Hoje em dia, deparamo-nos com o problema de falta de espaços para a pratica de desportos individuais e colectivos. Hoje é impensável jogar futebol na rua de nossa casa, com os nossos vizinhos e com 2 paralelos empilhados, marcando o espaço das balizas.
Quando eramos mais novos, a preocupação das nossas mães era que não estragassemos os sapatos jogando à bola na rua. Os jogos eram interrompidos, quando vinha ao longe um carro e retomado no mesmo local, quando o mesmo já tivesse passado. Haviam autenticas competições entre equipas vizinhas ou de bairros próximos. jogavamos na rua, nos baldios (existiam baldios com balizas feitas pelos "atletas"), nos exteriores de garagens, todo e qualquer espaço era aproveitado para jogar. A velocidade de reacção era testada quando alguém partia um vidro. Ainda antes do dono do vidro aparecer, já o campo estava completamente vazio... Todos os jogadores numa velocidade incrível desapareciam do raio de visão do atingido.
Cá em Portugal, e por outras paragens, este tipo de futebol já não existe, ou se existe é numa quantidade muito reduzida. Temos as Escolas de Futebol que disponibilizam espaço para as nossas crianças poderem aprender a "jogar a bola". Hoje ainda existem paises onde o futebol de rua ainda há e onde "nascem" algumas "estrelas" do desporto-rei. São principalmente os chamados países sub-desenvolvidos que nos dão estes fenómenos. Brasil, Argentina, Angola, Gana, Camarões, Costa do Marfim e muitos outros. Estes jogadores jovens aparecem e depois são lapidados pelas grandes potencias europeias para as suas equipes principais. Alguns exemplos de jovens jogadores que foram "lapidados" na Europa são Messi, Etoo, Di Maria, Philppe Coutinho (este jogador completa 18 anos agora e já tem contrato de 6 anos com o Inter de Milão), Drogba, Maradona, Diego e muitos outros. no vídeo que se segue aparecem alguns jogadores mundialmente conhecidos a explicarem o porque da importância do "Futebol de Rua"
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