Depois de algum tempo, onde não me tem sido possível efectuar publicações, venho hoje trazer um post que diz respeito ao final da temporada de 2011-2012.
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segunda-feira, 7 de maio de 2012
quinta-feira, 5 de abril de 2012
terça-feira, 3 de abril de 2012
quinta-feira, 22 de março de 2012
quarta-feira, 7 de março de 2012
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
Renato Castelo - "Um senhor não nos quis deixar ganhar a partida"
O Torrão não foi além de uma igualdade a uma
bola, na recepção ao Desp. Portugal. A formação orientada por Renato Castelo até
esteve em vantagem,
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
A 1ª Derrota em casa
Depois de na passada jornada termos conquistado os nossos primeiros pontos fora de portas, esta semana, em nossa casa sofremos a primeira derrota.
terça-feira, 15 de novembro de 2011
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Primeiros pontos fora
Foi esta semana em Melres contra a equipa local que conseguimos os nossos primeiros pontos fora de casa.
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Mais um jogo em casa...
Mais uma vitória. A mudança do Estádio da Lavandeira para o Estádio Rei Ramiro, propriedade do CD Candal (do qual somos a filial nº1), não nos fez mal.
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Porto X Benfica ou Villas-Boas X Jorge Jesus?
Porto X Benfica ou Villas-Boas X Jorge Jesus?
Depois do jogo de ontem, cada vez me convenço mais, que para se ser treinador de futebol, não é preciso ser um grande "inventor" ou um grande estratega.
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Prova Extra - Jornada 6

in site mister-milton.webnode.com.pt
Hoje (29-05-2009) pelas 17 horas, realizou-se no Campo do Outeiro, pertença do S. C. Cruz, o jogo referente à 6ª jornada da Taça Acacio Lello. Este jogo colocou frente a frente, a equipa da casa e a sua congenere do Sra. Hora.
As equipas partiam para esta jornada com vontade de vencer, até porque, ambas tinha perdido na passada jornada, mas as aspirações para esta competição eram completamente diferentes. O Cruz era o lider da série, enquanto o Sra. Hora era o 6º classificado.
O Cruz sabia que este jogo era importantissimo para os seus objetivos nesta competição e apenas a vitória interessava. O Sra. Hora em caso de vitória, no minimo, manteria a sua posição e dependendo do que faria o Salgueiros, podia ultrapassar essa equipa. No entanto com a derrota, não só não ultrapassaram o Salgueiros como ainda fora ultrapassados pelo Pedras Rubras.
As equipas partiam para esta jornada com vontade de vencer, até porque, ambas tinha perdido na passada jornada, mas as aspirações para esta competição eram completamente diferentes. O Cruz era o lider da série, enquanto o Sra. Hora era o 6º classificado.
O Cruz sabia que este jogo era importantissimo para os seus objetivos nesta competição e apenas a vitória interessava. O Sra. Hora em caso de vitória, no minimo, manteria a sua posição e dependendo do que faria o Salgueiros, podia ultrapassar essa equipa. No entanto com a derrota, não só não ultrapassaram o Salgueiros como ainda fora ultrapassados pelo Pedras Rubras.
O Jogo (analise técnico-tactica)
A equipa do Cruz apresentou-se com um sistema táctico (posicional) assente no 1-4-1-2-1-2, com dois centrais movéis e evoluidos ténicamente, o laterais preocupavam-se mais a defender bem e a ajudar (com segurança) o ataque. No meio-campo esteve o motor da equipa, jogando com um pivot defensivo preocupado em assegurar a organização defensiva da equipa e dando cobertura aos dois interiores que jogavam como médios de transição, sendo que um desses médios tinha também a incumbência de defender. Na frente deste triangulo jogou um pivot ofensivo que tem tanto de criativo como de lutador e na frente dois avançados muito móveis. A equipa facilmente se desdobrava num 1-4-3-3 com a abertura de um dos avançados e do pivot ofensivo para as alas, mas também porque um dos médios de transição, facilmente aparecia na ala a criar o desiquilibrio sem nunca comprometer a organização defensiva da equipa. A transição ataque-defesa era efectuada de forma agressiva e sem nunca permitirem que o portador da bola se afastasse muito do local onde a tinha recuperado, assim conseguiam efectuar rapidamente a transição defesa-ataque e estar mais proximos da zona de decisão. A aposta no seu modelo de jogo habitual, futebol rapido, preciso e objectivo e com variações rapidas de flanco de forma a iludir a organização defensiva adversária. A tentativa de manter a bola o mais longe possivel da sua área, assim como a passagem, obrigatória, da bola pelos seus médios de transição.
O Sra. Hora dispos-se tacticamente num 1-4-3-3, muito arriscado para jogar contra uma equipa habituada a jogar num campo tão pequeno e que pratica um futebol muito rápido e directo (esta situação demonstra falta de trabalho de casa pela equipa técnica matosinhense). Tendo uma dupla de centrais altos e possantes, um deles evoluido tacticamente e que poderia tentar desiquilibrar um pouco mais à frente, mas nunca teve a cobertura defensiva necessária para isso. Os laterais eram pedras inofensivas no ataque e muito permeáveis a defender, sendo que o lateral esquerdo era muito mais incisivo do que o seu homologo do lado contrario. No meio campo apresentaram um triangulo com um pivot defensivo e dois interiores que tinham (pelo menos pareceu) as funções de se transformarem em pivots ofensivos assim que a transição defesa-ataque fosse conseguida, depois jogando com dois extremos e um ponta de lança que, muitas vezes, baixava para poder ter a bola. O futebol do Sra. Hora era inconsequente, sem qualquer nexo e a bola não chegava jogavel ao seu homem mais adiantado, o que dificultava imenso o seu trabalho.
O Jogo (analise progressiva)
O jogo começou com a equipa da casa a assumir as rédeas do desafio e a mostrar que apenas a vitória interessava. Praticando um futebol directo e rápido a equipa cruzista ia aproximando-se da baliza defendida por Nuno. O Sra. Hora não conseguia contrariar a tendencia do jogo e continuaram a mostrar a desorganização táctica patente em jogos anteriores. O golo do Cruz surgiu aos 6 minutos depois de um lançamento lateral de Jorge que colocou em Renato, este tentando efectuar um toque subtil na bola acabou por deixa-la para Carlos Diogo que, cabeceando para o poste mais distante, efectuou um chapéu ao guarda-redes e fez golo (mais uma para este excelente jogador). Estava feito o primeiro, sinceramente penso que justo, embora ainda estivessemos no inicio da partida, mas pelo que a equipa da casa tinha mostrado o golo vinha no momento certo. O Sra. Hora reagiu ao golo e começou a tentar contrariar o dominio do Cruz, mas raramente conseguia fazer a bola passar por 4 jogadores seus sem que antes fosse interceptada pelos homens da casa. Os centrais senhorenses iam tentanto da maneira que conseguiam manter a bola longe da sua baliza mas certo é que a equipa da casa ainda falhou duas oportunidades flagrantes e uma que foi anulada por pretenso fora de fogo, antes dos forasteiros criarem o seu primeiro lance de perigo. Lance esse que aconteceu à passagem da meia hora quando após um remate a bola tabelou na perna do central cruzista e por pouco não enganava o guardião André que defendeu a três tempos (!!!!!!!), uma defesa pouco ortodoxa, mas que teve tanto de feia como de eficaz...
O segundo golo do Cruz surgiu por intermédio de Renato, a jogada começou, mais uma vez, num dos seus médios de transição (Jorge Oliveira) que, aproveitando a movimentação de Martins, colocou a bola entre o central e o lateral senhorense, depois de segurar a bola, Martins finta o lateral direito e coloca a bola para Renato que se encontrava no centro da área, este, ao contrário do que tinha feito minutos antes, colocou a bola dentro da baliza do Sra. Hora. Estava feito o 2-0, resultado justo, mas que pecava por escasso, ainda mais quando a equipa forasteira podia ter empatado.
Continuava a dar apenas Cruz, a equipa do Sra. Hora estava irreconhecivel, no entanto bem melhor do que contra o Leixões. Via-se mais empenho e agressividade sobre a bola, mas depois de a ganhar parecia que não sabiam o que fazer com ela, é obvio que a forma de jogar do Cruz também inviabilizava as pretensões dos forasteiros, no entanto os erros individuais de muitos jogadores senhorenses eram devido à sua fraca autoconfiança, a bola parecia que picava, os seus extremos não conseguiram ganhar uma unica vez no 1x1 e por isso nunca conseguiram criar desiquilibrio na defesa do Cruz.
O Cruz chegou ao terceiro golo por intermédio de Tiago Pinto, depois de uma jogada de insistência de Jorge Oliveira, quando todos pensavam que a bola sairia, este ainda conseguiu ganhar e cruzar para Totti fazer o terceiro golo da equipa. Aproveito para agradecer o dedo apontado para mim em jeito de dedicatória. Muito obrigado Tiago...
A primeira parte terminava pouco depois.
Na segunda parte a equipa do Sra. Hora entrou melhor do que entrou e terminou a primeira, tentaram chegar mais proximo da área de André, mas nunca conseguiram importunar o guardião cruzista porque Salsicha (desculpem chamar assim, mas se escrevesse apenas Diogo se calhar ia passar despercebido), Simão, Fábio Alves, Miguel Costa e Dourado nunca deixaram que a sua coesão defensiva fosse abalada.
Aos poucos a equipa da casa equilibrou um jogo que, efectivamente, nunca esteve desiquilibrado, mas foi o Sra. Hora que reduziu, aproveitando uma saida extemporanea de André (sinceramente não vejo qual a razão para sair daquela forma, até porque o lance estava a ser controlado de perto pelos seus defensores), mérito para o jogador que efectuou um chapéu com as medidas perfeitas, mas o guardião cruzista nao fica isento de culpas e terá de rever esta situação.
Depois disto a equipa da casa imprimiu mais velocidade no jogo e voltou a estar perto de marcar por mais 3 vezes, mas sem nunca o conseguir.
O quarto golo para o Cruz surgiu mais uma vez depois de uma insistencia de Jorge Oliveira, para mim o melhor em campo, que cruzou com conta, peso e medida para a cabeça de Jorge Edgar que efectuou um movimento de fora para dentro e cabeçou de forma certeira. Outro golo com dedicatória, muito obrigado Jorge Ed :)
O jogo terminaria pouco depois com a vitória dos homens da casa por 4-1-
O Jogo (analise/considerações finais)
A equipa do Cruz venceu mais um jogo, demonstrando que o que aconteceu na passada jornada não passou de um "acidente de percurso", no entanto numa competição tão curta todos os pontos contam e terão de vencer em Vila do Conde para poderem manter o primeiro lugar e a consequente passagem às meias finais da prova. A equipa está motivada, com jogadores num nivel de forma fenomenal para a altura da época em que estamos, não será um jogo facil, mas cabe ao Cruz transforma-lo, muitos dos jogadores que constituem esta equipa, na ultima vez que foram defrontar o Rio Ave golearam por 2-5 os vilacondenses. Há que pensar que é possivel, mas mentalizados que terão de trabalhar muito e saber sofrer. O jogo dura noventa minutos e terão de ser noventa minutos de muita concentração, empenho e dedicação, sinceramente eu acho que conseguem.
A equipa do Sra. Hora começou muito bem o campeonato 2009/2010 e chegou a andar em primeiro lugar durante grande parte do primeiro terço do campeonato, no entanto por diversos factores a equipa começou a "cair", tanto na tabela classificativa como nas exibições que efectuavam. Neste momento nota-se um grande afastamento entre a equipa e a equipa técnica (o meu colega Renato Castelo que me desculpe, mas é o que transparece e apenas estou a dar a opinião por aquilo que tenho analisado). Não existem um cumprimento do que é pedido aos jogadores, até porque não me acredito que o treinador peça aos jogadores para não disputarem os lances. A falta de autoconfiança, aliada à falta de confiança entre os jogadores do Sra. Hora faz com que os erros sejam muito mais frequentes, assim como a falta de entrega e de entreajuda desta equipa. Sente-se que chegou ao fim um ciclo, ou que pelo menos deveria ter chegado, venha rapidamente o final da época para que tudo possa ser analisado, repensado e reestruturado, apenas dessa forma teremos uma Sra. Hora forte como nos habituou.
O Sra. Hora dispos-se tacticamente num 1-4-3-3, muito arriscado para jogar contra uma equipa habituada a jogar num campo tão pequeno e que pratica um futebol muito rápido e directo (esta situação demonstra falta de trabalho de casa pela equipa técnica matosinhense). Tendo uma dupla de centrais altos e possantes, um deles evoluido tacticamente e que poderia tentar desiquilibrar um pouco mais à frente, mas nunca teve a cobertura defensiva necessária para isso. Os laterais eram pedras inofensivas no ataque e muito permeáveis a defender, sendo que o lateral esquerdo era muito mais incisivo do que o seu homologo do lado contrario. No meio campo apresentaram um triangulo com um pivot defensivo e dois interiores que tinham (pelo menos pareceu) as funções de se transformarem em pivots ofensivos assim que a transição defesa-ataque fosse conseguida, depois jogando com dois extremos e um ponta de lança que, muitas vezes, baixava para poder ter a bola. O futebol do Sra. Hora era inconsequente, sem qualquer nexo e a bola não chegava jogavel ao seu homem mais adiantado, o que dificultava imenso o seu trabalho.
O Jogo (analise progressiva)
O jogo começou com a equipa da casa a assumir as rédeas do desafio e a mostrar que apenas a vitória interessava. Praticando um futebol directo e rápido a equipa cruzista ia aproximando-se da baliza defendida por Nuno. O Sra. Hora não conseguia contrariar a tendencia do jogo e continuaram a mostrar a desorganização táctica patente em jogos anteriores. O golo do Cruz surgiu aos 6 minutos depois de um lançamento lateral de Jorge que colocou em Renato, este tentando efectuar um toque subtil na bola acabou por deixa-la para Carlos Diogo que, cabeceando para o poste mais distante, efectuou um chapéu ao guarda-redes e fez golo (mais uma para este excelente jogador). Estava feito o primeiro, sinceramente penso que justo, embora ainda estivessemos no inicio da partida, mas pelo que a equipa da casa tinha mostrado o golo vinha no momento certo. O Sra. Hora reagiu ao golo e começou a tentar contrariar o dominio do Cruz, mas raramente conseguia fazer a bola passar por 4 jogadores seus sem que antes fosse interceptada pelos homens da casa. Os centrais senhorenses iam tentanto da maneira que conseguiam manter a bola longe da sua baliza mas certo é que a equipa da casa ainda falhou duas oportunidades flagrantes e uma que foi anulada por pretenso fora de fogo, antes dos forasteiros criarem o seu primeiro lance de perigo. Lance esse que aconteceu à passagem da meia hora quando após um remate a bola tabelou na perna do central cruzista e por pouco não enganava o guardião André que defendeu a três tempos (!!!!!!!), uma defesa pouco ortodoxa, mas que teve tanto de feia como de eficaz...
O segundo golo do Cruz surgiu por intermédio de Renato, a jogada começou, mais uma vez, num dos seus médios de transição (Jorge Oliveira) que, aproveitando a movimentação de Martins, colocou a bola entre o central e o lateral senhorense, depois de segurar a bola, Martins finta o lateral direito e coloca a bola para Renato que se encontrava no centro da área, este, ao contrário do que tinha feito minutos antes, colocou a bola dentro da baliza do Sra. Hora. Estava feito o 2-0, resultado justo, mas que pecava por escasso, ainda mais quando a equipa forasteira podia ter empatado.
Continuava a dar apenas Cruz, a equipa do Sra. Hora estava irreconhecivel, no entanto bem melhor do que contra o Leixões. Via-se mais empenho e agressividade sobre a bola, mas depois de a ganhar parecia que não sabiam o que fazer com ela, é obvio que a forma de jogar do Cruz também inviabilizava as pretensões dos forasteiros, no entanto os erros individuais de muitos jogadores senhorenses eram devido à sua fraca autoconfiança, a bola parecia que picava, os seus extremos não conseguiram ganhar uma unica vez no 1x1 e por isso nunca conseguiram criar desiquilibrio na defesa do Cruz.
O Cruz chegou ao terceiro golo por intermédio de Tiago Pinto, depois de uma jogada de insistência de Jorge Oliveira, quando todos pensavam que a bola sairia, este ainda conseguiu ganhar e cruzar para Totti fazer o terceiro golo da equipa. Aproveito para agradecer o dedo apontado para mim em jeito de dedicatória. Muito obrigado Tiago...
A primeira parte terminava pouco depois.
Na segunda parte a equipa do Sra. Hora entrou melhor do que entrou e terminou a primeira, tentaram chegar mais proximo da área de André, mas nunca conseguiram importunar o guardião cruzista porque Salsicha (desculpem chamar assim, mas se escrevesse apenas Diogo se calhar ia passar despercebido), Simão, Fábio Alves, Miguel Costa e Dourado nunca deixaram que a sua coesão defensiva fosse abalada.
Aos poucos a equipa da casa equilibrou um jogo que, efectivamente, nunca esteve desiquilibrado, mas foi o Sra. Hora que reduziu, aproveitando uma saida extemporanea de André (sinceramente não vejo qual a razão para sair daquela forma, até porque o lance estava a ser controlado de perto pelos seus defensores), mérito para o jogador que efectuou um chapéu com as medidas perfeitas, mas o guardião cruzista nao fica isento de culpas e terá de rever esta situação.
Depois disto a equipa da casa imprimiu mais velocidade no jogo e voltou a estar perto de marcar por mais 3 vezes, mas sem nunca o conseguir.
O quarto golo para o Cruz surgiu mais uma vez depois de uma insistencia de Jorge Oliveira, para mim o melhor em campo, que cruzou com conta, peso e medida para a cabeça de Jorge Edgar que efectuou um movimento de fora para dentro e cabeçou de forma certeira. Outro golo com dedicatória, muito obrigado Jorge Ed :)
O jogo terminaria pouco depois com a vitória dos homens da casa por 4-1-
O Jogo (analise/considerações finais)
A equipa do Cruz venceu mais um jogo, demonstrando que o que aconteceu na passada jornada não passou de um "acidente de percurso", no entanto numa competição tão curta todos os pontos contam e terão de vencer em Vila do Conde para poderem manter o primeiro lugar e a consequente passagem às meias finais da prova. A equipa está motivada, com jogadores num nivel de forma fenomenal para a altura da época em que estamos, não será um jogo facil, mas cabe ao Cruz transforma-lo, muitos dos jogadores que constituem esta equipa, na ultima vez que foram defrontar o Rio Ave golearam por 2-5 os vilacondenses. Há que pensar que é possivel, mas mentalizados que terão de trabalhar muito e saber sofrer. O jogo dura noventa minutos e terão de ser noventa minutos de muita concentração, empenho e dedicação, sinceramente eu acho que conseguem.
A equipa do Sra. Hora começou muito bem o campeonato 2009/2010 e chegou a andar em primeiro lugar durante grande parte do primeiro terço do campeonato, no entanto por diversos factores a equipa começou a "cair", tanto na tabela classificativa como nas exibições que efectuavam. Neste momento nota-se um grande afastamento entre a equipa e a equipa técnica (o meu colega Renato Castelo que me desculpe, mas é o que transparece e apenas estou a dar a opinião por aquilo que tenho analisado). Não existem um cumprimento do que é pedido aos jogadores, até porque não me acredito que o treinador peça aos jogadores para não disputarem os lances. A falta de autoconfiança, aliada à falta de confiança entre os jogadores do Sra. Hora faz com que os erros sejam muito mais frequentes, assim como a falta de entrega e de entreajuda desta equipa. Sente-se que chegou ao fim um ciclo, ou que pelo menos deveria ter chegado, venha rapidamente o final da época para que tudo possa ser analisado, repensado e reestruturado, apenas dessa forma teremos uma Sra. Hora forte como nos habituou.
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Análise Mister Milton

Esta é a analise feita por um treinador de futebol, que se deslocou ao nosso complexo desportivo para assistir, aquilo que poderiamos chamar de uma partida de futebol.
S. C. Sra. Hora 0 - 8 Leixões S. C.
2010-05-24 16:00
No passado sabado desloquei-me ao terreno do Sra. Hora para assistir ao jogo de Juniores A, referente à Taça Acacio Lello. Este jogo opunha a equipa local ao Leixões. Um derby matosinhense que ninguem contava que iria ter o desfecho que teve.
A equipa forasteira venceu o jogo por oito bolas a zero, num jogo facil, muito devido à passividade da maior parte dos jogadores da equipa da casa.
O jogo começou muito morno, mas desde logo se percebeu que o Leixões se superiorizava ao Sra. Hora. A equipa bianco-rubra apenas criava perigo em lances de bola parada, em contrapartida a equipa da casa nem isso.
Assistia-se a um jogo pouco cativante até que, a equipa da casa, tem a oportunidade de abrir o activo, mas a bola passou a milimetros da baliza leixonense. Depois desse lance veio ao de cima o genio de Moedas, um excelente médio de transição como já não se vê há muito tempo. A equipa do Leixões chega ao golo, e que grande golo, num remate de fora da area.
O segundo golo do Leixões deixou a "nu" a maior lacuna dos Juniores do Sra. Hora, a falta de empenho, entrega e dedicação da maior parte dos elementos.
A partir dai só deu Leixões. Não poderia ser apenas o Batista, o outro central que eu não sei o nome mas que usa o numero 25, o Jorge(13) ou o Carvalho, este que acabou por ser substituido. Em meu entender a equipa ainda ficou mais fragilizado com a saida deste elemento, mas o seu treinador terá a sua razão para o ter feito.
Resumindo, foi um jogo muito fraca que valeu pelos golos, uma goleada à antiga que demonstra que as coisas na proxima época terão de ser completamente diferentes. Até porque não é normal vermos o Sra. Hora ser vergado da forma que foi.
Mister Milton
terça-feira, 18 de maio de 2010
Qual é o papel de um treinador que se ocupa de uma equipa de formação?
Este texto foi retirado do blog do Prf. João Baía (espero não ter de pagar royalties por o estar a utilizar!), porque acho que é um excelente texto e que deveria merecer a atenção de todos aqueles que estão envolvidos de algum modo nas categorias de formação dos mais diversos clubes espalhados pelo país.

"Este é um papel que na sociedade de hoje continua a ser alvo de grande crítica por parte de muitas pessoas que estão a acompanhar uma equipa de formação (exemplo: pais).Para pessoas que estão fora do contexto, treinar jovens continua a ser alvo de:- ganhar a força toda onde a derrota é alvo de vergonha;- e por outro lado, o que interessa é participar, relegando o do jogo, que é a vitória, para um patamar de quase insignificância.Na minha opinião as coisas não podem ser vista destas maneiras, as crianças não devem ser reprimidas por perder mas também não devem ser encorajadas a não procurar vencer.Cabe a um treinador então envolver a criança num meio onde, haja sempre rigor e coerência no treino, procurando que o jovem atleta queira vencer e faça tudo o que está ao seu alcance, sempre de forma limpa, para vencer, isto é que jogue sempre para ganhar e onde se perder, a criança deverá sentir-se mal por não ter ganho porque queria muito ganhar e não porque o treinador queria muito ganhar. Esta pressão não pode ser de modo algum colocada sobre os nossos atletas e o treinador deve estar sempre disposto a elogiar o empenho da equipa, independentemente do resultado final, e assim se proporciona a criança o gosto pelo jogo.Por outro lado, um treinador não pode falhar à regra dos objectivos do jogo, isto é, um treinador não deve fazer apenas papel de figura presente, organizando treinos e projectos sem saber porque os faz. Deve sim levar o seu papel de forma profissional desde o primeiro segundo de trabalho até ao último, pois só assim conseguirá que o seu trabalho não seja criticado, não pelos órgãos que acompanham a equipa e que a única coisa que sabem fazer é atrapalhar a equipa, mas sim por um conjunto de critérios que validam o que é ser um bom formador.Então o que é isto de formador? Formador será aquele que no final do campeonato é campeão pois colocou o seu grupo a jogar como uma equipa? Ou será aquele que termina o campeonato a meio da tabela mas onde todos os seus jogadores evoluíram de um ponto de vista individual de forma muito significativa?Há quem defenda que a primeira teoria é a mais correcta pois os jogadores mais tarde tem que jogar como uma equipa, e há também quem defenda que um jogador deve evoluir consoante as suas características e que o mais importante não é ser campeão mas sim ser melhor jogador.Se tivesse que concordar a 100 por cento com alguma das teorias concordaria com a segunda. Mas para mim o Futebol é um jogo de grande complexidade e que deve sempre ser encarado como um todo, isto é, é muito importante que um jovem a cada treino faça, a cada momento que toque na bola ou jogue sem ela, evolua sob o ponto de vista individual, mas não podemos nunca eliminar o factor equipa, onde o facto de sermos muito talentosos com a bola sem sabermos interpretar o jogo, que é um jogo de equipa, na sua magnitude. Por outras palavras, o jovem tem que chegar ao final de uma época desportiva muito melhor a nível individual e com um nível de percepção e interacção colectiva muito superior aquela que tinha quando chegou ao clube. Se um formador conseguir tornar esta realidade possivel ai sim se pode dizer que fez um bom trabalho.Podiamos também falar do modelo de jogo a ser adoptado por um formador, dos microciclos a serem aplicados, entre outros importantes aspectos, mas isso será tema de conversa para outro post.Para já fica a minha opinião sobre o que é um bom resultado a nível da evolução de um jovem.Nunca esquecer que "de pequenino se torce o destino"Para colmatar, devo dizer que um formador não parar a criatividade de um jovem atleta, antes pelo contrário, mas deve sim ser capaz de a potencializar."
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