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sexta-feira, 4 de março de 2011

As Estruturas e as Interações da linha de meio campo e de ataque da equipe do FC Barcelona

Venho aqui transcrever uma analise (óptima) que encontrei sobre a equipe do Barcelona. É uma tentativa de desenbrulhar e explicar toda as disposições e movimentações dos jogadores do Barça.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Aprender de uma maneira fácil

Esta é uma maneira de aprender com aqueles que são considerados como dos melhores executantes do mundo.

São as imagens do Alemanha x Austrália, com analise e indicações das movimentações de bolas e jogadores.

Aprender não custa. Basta querermos...

quinta-feira, 29 de abril de 2010

O que interessa?

Ontem, tivemos o privilegio de assistir a 2ª mão da 172 final da Liga dos Campeões entre o Barcelona e o Inter de Milão. Depois de ter ganho uma vantagem de 2 golos em Milão, o Inter deslocou-se a Cidade Condal, com a clara intenção de controlar, não o jogo, mas sim o resultado. Os 2 melhores treinadores do mundo (esta é a minha opinião) entraram em campo com as suas estratégias bem definidas. O Barcelona, de Pepe Guardiola, procurando com os seus melhores jogadores encurtar a desvantagem o mais rápido possível e começar a "Remuntada" pedida pelos adeptos culés. O Inter, de José Mourinho tentando adiar o mais possível o golo. Ao fim de 15' as estratégias pareceram ficar quebradas. Tiago Motta é expulso (penso que foi exagerado) e o Barça com mais um elemento em campo tinha agora 1h para ganhar a eliminatória.
Foi então que vimos coisas que são impensáveis no futebol. O avançado Samuel Eto'o jogou quase todo o jogo (a partir da expulsão) como lateral esquerdo e parecia ter ali jogado toda a vida; Sneijder jogou como mais um trinco e Millito era apenas um frasco de gasolina, pois apenas ameaçava chegar perto dos defesas do Barça. Durante este período de tempo vi um Barcelona completamente inoperante e ineficaz, onde com mais um elemento foi incapaz de abrir a defesa do Inter e efectuar cruzamentos. A 10' do fim do jogo e consequentemente da eliminatória o defesa Piqué aparece como ponta de lança. Apesar de ter Messi, Ibrahimovic, Xavi, Dani Alves, Maxwell, Pedro Rodriguez, entre outros, não conseguiu ultrapassar o "autocarro/comboio" do Inter. Só a 3' do fim é que o defesa-central/Ponta de lança, Piqué marca o golo (excelente a movimentação, melhor que muitos avançados de raíz). Mourinho escalonou e trabalhou esta equipa para, neste jogo, defender, defender e defender. A 15' do final, vi o Maicon colocar a bola na frente de ataque para isolar o ...defesa do Barça. O único remate (se é que se pode chamar assim) foi feito a 5' do fim do jogo, por Eto'o.
Agora o que interessa?

Ganhar ou jogar bem e perder?

Penso que isto ficou respondido ontem. O que realmente interessa são os pontos. Perder o Inter perdeu, mas GANHOU a passagem a final de Madrid. O grande José Mourinho, que sempre critica as equipas pequenas de jogar com o autocarro à frente da baliza, ontem colocou o seu "autocarro/comboio" para conseguir chegar a sua 2ª final da Liga dos Campeões. Era esta a principal exigência da societá do Inter.
O Inter não jogou e não deixou jogar, perdeu, mas conseguiu atingir os seus objectivos.
Agora com autocarro ou sem autocarro, o que é certo é que Mourinho mostrou mais uma vez ser um excelente treinador e que tem uma das principais qualidades de um treinador de futebol, motivar os seus atletas a fazerem e a sacrificarem-se em prol do treinador e consequentemente da equipa.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Mais um Blog

É com muito agrado que vos informo do aparecimento de mais um blog, feito por um dos elementos da nossa equipa técnica.
O nosso preparador fisíco, Prof. João Baía, criou o seu espaço na net, virado para as discussões opiniões do futebol que se pratica e se treina.
Aqui fica o link que também vai estar disponibilizado na barra lateral do nosso blog:
www.futebolcomotudoeumtodo.blogspot.com

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Os fabricantes de espaços - OS POLIVALENTES

O que aconteceu ao jogo para se ter esbatido tanto as referências de cada posição?
in Planeta do Futebol
“O futebol mudou muito. Os jogadores também. Hoje, estar em campo, implica um nível de conhecimento do jogo muito superior ao de tempos atrás. O conceito de polivalência é muito utilizado no sentido de um jogador pode fazer mais do que uma posição, mas onde essa ideia faz hoje realmente sentido é na capacidade dele alternadamente interpretar cada posição de diferentes formas. Ao defesa não basta cortar e afastar a bola de perto da baliza. Ao avançado não basta criar perigo e tentar o golo perto da área adversária. Ambos têm de saber mais sobre o jogo. O defesa sair a jogar e entregar a bola ao médio. O avançado, perdida a bola, marcar o adversário que quer sair para o ataque. É estranho sempre que se fala em equipas trabalhadoras, pensar-se logo em equipas sobretudo defensivas, imaginando-a a correr para recuperar a bola. Nunca se aplica o mesmo termo a uma equipa que procura essencialmente jogar de pé para pé, com criatividade. Não faz sentido. Em qualquer momento, o jogo só pode ser totalmente entendido se a equipa unir as duas palavras. Trabalhar com criatividade. Aos jogadores aplica-se o mesmo. Nesta síntese, está a capacidade de perceber e dominar as diferentes faces do jogo a partir da sua posição. Pensem, por exemplo, nos laterais. Vejo Lino a destacar-se no FC Porto e tal resulta de acções em que, anos atrás, os defesas-laterais nem pensavam. Antes bastava-lhes saber defender. Secar o extremo e já está. Hoje, é lhes exigido que saibam ligar defesa e meio-campo, invadindo outros sectores, já não como defesas, mas como personagens do momento ofensivo. Os tempos são tão confusos que, no caso de Lino, destaca-se por uma acção antes quase contra-natura e precisa claramente de melhorar aquela que seria, na raiz do jogo, mais natural naquela posição: defender. Também os médios ofensivos têm que saber jogar para recuperar a bola e não só com ela no pé. Outras posições seguiram a mesma lógica. Para fazer carreira ao mais alto nível, o jogador tem hoje de jogar muito mais no chamado jogo total do que no passado. Faz lembrar uma ideia de Jordan que dizia haver na NBA jogadores muito hábeis mas que não entendiam o jogo e, por isso, não rendiam o suficiente. Com o futebolista é igual. Mas o que terá acontecido ao futebol para que se tenha esbatido tanto as referências mais fortes de cada posição? A resposta estará em palavras como velocidade e espaço. É estranho ouvir treinadores dizer que o jogo correu mal porque a equipa não teve espaços. Mas por que haveria de os ter? É exactamente nisso em que se baseia este jogo. Em criar espaços. Quem o conseguir melhor, metendo-lhes rapidez de execução, fica mais próximo de o controlar e ganhar. Por isso, as posições ganharam outras vidas. Cada uma é responsável por, primeiro, controlar o seu espaço natural (o chamado sentido posicional) e, depois, partir para a conquista do espaço adjacente. É nesse momento que o jogador, em qualquer posição, se torna um trabalhador criativo. Um fabricante de espaços.”

Este sinal de polivalência e adaptabilidade no futebol português é muito frequente. Há treinadores que gostam de ter muitos jogadores “multifuncionais”, mas outros afirmam que esta situação não é bom nem para a equipe nem para o próprio jogador que não se especializa a determinada posição/função em campo. Longe vai o tempo onde encontrávamos jogadores que executavam determinada posição no campo desde os infantis. Hoje é normal vermos extremos convertidos em defesas laterais, ou avançados convertidos em médios defensivos. Destas situações temos os exemplos do Fábio Coentrão, César Peixoto e Rubén Amorim (Benfica), do João Pereira (Sporting) ou do Tomás Costa (Porto). Jogadores que por natureza são extremos (médios, nos casos do jogador do Porto e Rubén Amorim) e são utilizados como defesas laterais. Isto deve-se à inteligência táctica dos jogadores e a uma vontade enorme de jogar e ajudar a sua equipa. Jogam onde lhes pedem e onde lhes dão oportunidade (oportunidade que nunca deve ser desperdiçada).
Agora, há situações onde se encontram plantéis desequilibrados e onde é preciso “inventar”. Foi isso que nos aconteceu durante o nosso campeonato. Uma equipa com muitos médios e extremos, mas onde foi preciso descobrir laterais e avançados. “Invenções” foram muitas e algumas delas bem sucedidas. A principal “invenção” foi a descoberta de um jogador para jogar na função de avançado, que de natureza era defesa central – Pinto. Um jogador inteligente que é capaz de ser o primeiro a atacar e o primeiro a defender. Como deveriam ser todos os avançados. A MELHOR ALTURA PARA SE RECUPERAR A POSSE DE BOLA É… QUANDO SE PERDE.
Vem aí a Prova Extra. Competição onde vamos defrontar equipas vindas do Nacional de Juniores e onde teremos que trabalhar o dobro ou o triplo do que seria normal e ser ainda mais inteligentes. Mas, no futebol os casos de DAVID CONTRA GOLIAS, são inúmeros e o mais recente chama-se GD CHAVES – FINALISTA DA TAÇA DE PORTUGAL 2010. Para sermos um DAVID temos de trabalhar muito durante a semana e ainda mais nos jogos.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Mais uma aula de táctica...

A bola e os músculos
26 de Fevereiro de 2010 in Planeta do Futebol
Como a alta dimensão física do jogo transforma os momentos de transição numa sucessão de lutas pela segunda bola.
Os jogos, vertiginosos, são sempre multidimensionais, mas, no final, há sempre uma imagem que fica mais na retina. Será a melhor para definir o jogo? Por vezes será um exagero, mas quando ela foge aos golos e descreve uma forma de estar em campo, até poderá morar nesse simples flash a alma do confronto global.
O frio cobre Milão. De repente, na relva, sucedem-se lances em forma de vulcão. Cada vez que a bola entrava nos últimos 25 metros do ataque do Chelsea, Drogba arrancava no seu alcance. Do lado oposto, outro jogador erguia-se e cerrava os dentes para travar a ameaça, Lúcio, o momento seguinte era o encontro entre aquelas duas montanhas de músculos com uma bola pelo meio. Um choque de monstros (defesa contra avançado) que elevava a dimensão física do jogo a níveis impossíveis de atingir para o resto do comum dos mortais em campo. Kalou ou Sjneider olhavam quase assustados para cada um desses duelos. Lúcio ganhou-os todos, sobretudo na segunda parte. Depois, cada um deles acabava caído na relva, como um soldado extenuado e o público aplaudia enlouquecido. Imperial, a intensidade atlética devorava o jogo e, até, as mudanças tácticas de Mourinho e Ancelotti.

O Inter entrara em 4x4x2 com um losango encolhido no sentido de não lhe dar largura, nem em posse. Ou seja, Sjneider era 10 mas atrás, com Cambiasso fixo a pivot, os vértices laterais (Stankovic-Motta) em vez de abrir em posse, mantinham-se quase sempre fechados, por dentro, perto da âncora Cambiasso, para ganhar os espaços (e segundas bolas que entravam neles) na máxima zona de pressão central, onde, do outro lado, vinham Lampard e Ballack, para além dos recuos de Anelka para espaços entre-linhas. Na segunda parte, Mourinho (a ganhar) tira um soldado central, Motta, e, metendo Balotelli aberto na direita, passou ao 4x3x3 com Eto`o (depois Pandev, mais musculo) na esquerda e Milito no meio (ficando atrás o duplo-pivot Cambiasso-Stankovic, com os laterais presos a fechar).
Mas voltem ao flash Lucio-Drogba.
É preocupante que duas grandes equipas façam do jogo sobretudo um choque musculado?
Sim e não. Se fosse o lado atlético a ser colocado ao serviço da técnica, penso que não. O problema é que sucede o contrário. É o lado físico que come a técnica e nem a deixa respirar. Ou seja, dificilmente a técnica consegue dar um rosto mais humano à questão física, também indispensável no futebol. Qual é a consequência mais perturbante? Ver como esta exacerbação atlética do jogo adultera a limpeza táctico-técnica dos momentos de transição que, neste contexto, acabam por ser quase sempre consequência de ganhar (ou perder) a luta (num lance dividido) pela segunda bola.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

A importância do treino

Para muitos treinar é um sacrifício. Para outros um prazer.
Deveria ser um sacrifício prazeroso.
Trocando em miúdos. O treino deve ser um sacrifício, porque vamos com a vontade de nos entregarmos totalmente nas mãos dos nossos treinadores, sabendo que eles vão exigir de nós o nosso limite, repetindo sempre que o nosso limite não existe. Nós podemos sempre melhorar de treino para treino, com o objectivo de que as nossas performances sejam melhores de semana para semana. Prazeroso, porque é uma coisa que nos vai permitir fazer aquilo que nós mais gostamos, jogar a bola.
Digo jogar a bola, porque algumas "mentes iluminadas" não se permitem aprender para poder exercer a boa prática do futebol. A diferença principal entre os atletas que estão a jogar nas divisões Distritais, para aqueles que estão disputando as provas Nacionais, é a mentalidade que têm para o treino.
Um bom treino, não implica ser de muito tempo. Um treino de 1h, pode ser suficiente para se estar em condições de praticar um bom Futebol no fim de semana. Se a intensidade e entrega dos jogadores for a melhor; se responderem aos estímulos dados pelos treinadores, no próximo treino, serão melhores jogadores que eram ontem. E assim sucessivamente. Se a minha disponibilidade para treinar, só for quando o treino envolve o jogo em si, nunca ou raras vezes estarei disponível para evoluir.
Estudos e os métodos de treino das grandes equipas do futebol mundial, provam e demonstram que no futebol moderno, realizam-se e efectuam-se praticamente todos os treinos nos chamados "jogos reduzidos". Se em campo reduzido consigo resolver todos os problemas criados pelo meu treinador e pelos meus colegas, quando o tamanho do campo aumentar, tudo se irá tornar mais fácil. Agora, se em campo "curto" não consigo, nem estou interessado em conseguir resolver os problemas, quando o campo "crescer" as minhas dificuldades vão ser enormes.
Pego em um exemplo. O nome Cristiano Ronaldo, diz alguma coisa?
Foi eleito em 2009 como melhor jogador do Mundo pela revista L'Equipe e foi eleito como FIFA WORLD PLAYER 2009. Jogava no Man Utd, hoje está no Real Madrid com a transferência mais cara do futebol Mundial (94 milhões de euros). Apesar de tudo e de todos os erros que possa cometer, não vive a sombra das coisas que já conquistou. Por isso, é o primeiro a chegar ao treino, não tem sinais de "vedeta" durante os treinos e é o ultimo a sair do treino. Isto é tudo uma questão de mentalidade e de vontade. Jogadores com esta mentalidade juntando a qualidade intrínseca que têm e aos conhecimentos adquiridos fazem deles jogadores de nível acima da média.
Assim, se querem ser jogadores acima da média, a primeira coisa que deve fazer é aplicarem-se nos treinos para aprenderem e evoluírem. Este é o primeiro grande passo para se ser alguém no Futebol.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Polivalentes ou multifuncionais?


Da teoria à prática, os verdadeiros «mestres da táctica» são os… jogadores! .
in Planeta do Futebol, por Luis Freitas Lobo

Mudar de posição ou mudar de funções. Duas coisas diferentes que é fundamental distinguir para definir a chamada cultura táctica. Cada vez mais, os grandes jogadores devem ser multifuncionais. Tenho muitas dúvidas que devam ser polivalentes. Acho mesmo que esta ultima exigência turva-lhes o caminho em direcção ao verdadeiro «futebol táctico» de top.

Mais importante do que ter um jogador que seja central, lateral e trinco, é encontrar um jogador que saiba interpretar a mesma posição, conhecer-lhe todos os segredos, quer em qualquer sistema (4x4x2, losango ou clássico, 3x4x3, 4x3x3) ou em qualquer modelo (mais pose e circulação ou mais profundidade imediata após recuperação). Interpretar a mesma posição de formas diferentes (com funções diferentes), sem estar preso apenas a um modelo ou sistemas. A cultura táctica é isso. Para o treinador, é um alivio encontrar jogadores com essa cultura de multifuncionalidade. O polivalente é quase um jogador-orquestra que vive a saltar de pedaço em pedaço de relva sem conhecer verdadeiramente nenhum. Só os entende de uma forma, sem dar soluções diferentes aos problemas, sempre diferentes, que cada jogo coloca.

Nem todos os jogadores têm esse potencial milti-funcional. No inicio de época, é difícil trabalhar dois sistemas na mesma medida e intensidade. Por isso, Paulo Bento dizia querer mais um avançado, mas só se ele “já estive adaptado ao nosso modelo”. No fundo, sabe que se vier um avançado habituado a outro modelo (princípios) de jogo, terá de passar mais a tempo a transmitir e incutir-lhe novos hábitos no seu jogar. Se, para além disso, ele não tiver essa cultura táctica multifuncional, tal irá atrasar o nascimento de uma ideia de jogo. Este ponto é fundamental, porque o jogar de uma equipa (e de cada jogador) é um processo de construção do treinador. Ou seja, não nasce de geração espontânea. Claro que os jogadores, pela sua natureza e capacidade de dar novas respostas, dão-lhe especificidades, mas, na origem, está a ideia do treinador.

A pré-época é decisiva para operacionalizar esse jogar construído. Por isso, a importância dos jogadores multifuncionais, aqueles que, tacticamente, percebem mais facilmente diferentes construção de jogo. Mais importante do que contratar um jogador habituado a um determinado modelo de jogo, é contratar um jogador que saiba interpretar (e jogar) em diferentes modelos (e sistemas) sem perder as suas qualidades especificas. As grandes equipas são feitas de especialistas multifuncionais, nunca de polivalentes. Porque mais importante do que fazer várias posições, é fazer a mesma de formas diferentes

A táctica é o modelo de jogo em movimento, dinâmico. Nessa altura, em campo, ela já é mais dos jogadores (que a interpretam, na prática) do que do treinador (que a definiu, na teoria). Se a equipa não tem uma ideia de jogo sólida é, muitas vezes, porque embora a traga do balneário, ainda não a encontrou em campo. Numa boa equipa, os verdadeiros «mestres da táctica» são os…jogadores.