Mostrar mensagens com a etiqueta lições. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta lições. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 4 de março de 2011

As Estruturas e as Interações da linha de meio campo e de ataque da equipe do FC Barcelona

Venho aqui transcrever uma analise (óptima) que encontrei sobre a equipe do Barcelona. É uma tentativa de desenbrulhar e explicar toda as disposições e movimentações dos jogadores do Barça.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Trinco ou Pivot Defensivo

Enquanto não recomeça a minha carreira de treinador dentro das 4 linhas, deixo aqui algumas ideias de como se vê o futebol cá pelo nosso burgo. Este artigo foi retirado do site de um dos melhores treinadores Portugueses (é a minha opinião e vale o que vale).

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Reflexões de um Treinador de Futebol da Formação

Estas palavras pertencem ao Treinador do F.C.Pedras Rubras (Mr. Pedro), tomo a liberdade (e espero que ele não leve a mal a cópia da sua reflexão) de colocar o seu artigo de opinião no Pontapé na Borracha. Como é uma opinião da qual eu também partilho, decidi coloca-la aqui fazendo das palavras do mister Pedro, as minhas. Percebo muito bem as questões que coloca na sua reflexão.

Para ler e reflectir.


"Há imenso tempo que não escrevia uma opinião neste meu blogue, muito por culpa do meu tempo disponível, mas como me encontro de férias (2 dias) decidi reflectir um pouco sobre uma situação que me continua a fazer confusão.

No desporto rei (futebol) o que dita o nosso sucesso ou insucesso como treinador é o que fazemos de bom (resultados), mas tão depressa somos os melhores, como mais rapidamente medíocres, isto porque tomamos as piores opções, não temos nenhuma visão de jogo, e, pior ainda, deixamos os filhos no banco ou não os colocando a jogar por algum motivo, mas, infelizmente, mesmo com os resultados da uma equipa a serem bastante positivos, e as opções as mais correctas, isentas e justas, existem sempre aqueles que não concordam, e pedem satisfações aos treinadores.

No meu entender, na formação, e principalmente nos escalões mais pequenos (escolas, infantis e iniciados), os resultados devem passar para segundo plano, tendo em conta a formação de jovens desportistas, é mesmo isso que a palavra indica,

FORMAÇÃO, quer ao nível desportivo como cívico e ético. Com isto considero que qualquer treinador deva ser avaliado pela sua competência em aspectos mais relevantes, por aspectos que marcam a vida de um atleta, e não, por um ou outro pai que só porque o seu filho não joga sempre, ou fica no banco de suplentes um ou outro jogo, vem logo para a praça pública afirmar que a pessoa responsável pela equipa não presta ou não respeita os atletas.

Nós treinadores, é certo temos que ter a capacidade de diálogo quer para os atletas quer para pais, mas dai até que ter que justificar aos encarregados de educação o porquê de não colocarmos os filhos a jogar é outra coisa.

Mas será que os pais também vão à escola perguntar aos professores porque é que os filhos não vão mais vezes ao quadro?

Para o atleta é extremamente importante que na fase de aprendizagem exista alguém que os guie, que esteja disponível para os ouvir, corrigir, incentivar, justificar, e, nestas alturas, o treinador é a pessoa indicada. Ele deve funcionar como um amigo, um educador, porque sabemos que cada vez mais os pais têm menos tempo para os seus educandos, e muitas vezes acabam eles por ser a causa do abandono dos filhos do futebol, ou por falta de acompanhamento desportivo, ou então, pelo facto de não saberem estar no desporto, envergonhando os próprios filhos perante os amigos com atitudes menos dignas.

Quantas e quantas vezes, vemos os pais a disparatar com o treinador para o terreno de jogo só porque o filho não joga, ou então joga pouco, e, é nestas circunstância que o treinador é besta ou bestial. Em vez deste tipo de situações os pais deveriam focar-se naquilo que é mais importante para o futuro dos seus filhos, a formação ética/cívica. Eu bem sei que todos queremos ganhar, mas muito mais o clube, jogadores e os seus treinadores do que qualquer pai.

Aqui o que está em causa é a formação, e formação é FORMAR, e no formar não faz parte os pais estarem de fora do campo a dizer para o seu filho fazer diferente do que o treinador indica, ou quando o filho é substituído insultar o treinador e dizer que ele não percebe nada de futebol, e pior ainda, quando não joga um jogo porque o treinador assim decidiu, pedir justificações a quem lida com eles quase diariamente.

Este tipo de situações só causa desconforto e pressão nos atletas, que se vêm ali sem saber o que fazer, ouvir e respeitar o pai, ou o treinador e directores que o acompanham a ele, e aos restantes colegas de equipa.

Isto é a mesma coisa que dizer a um pedreiro, que ao construir uma habitação, no meio dos tijolos somente se coloca areia…Como reagiria o pedreiro???"

quinta-feira, 11 de março de 2010

Mais uma aula de táctica...

A bola e os músculos
26 de Fevereiro de 2010 in Planeta do Futebol
Como a alta dimensão física do jogo transforma os momentos de transição numa sucessão de lutas pela segunda bola.
Os jogos, vertiginosos, são sempre multidimensionais, mas, no final, há sempre uma imagem que fica mais na retina. Será a melhor para definir o jogo? Por vezes será um exagero, mas quando ela foge aos golos e descreve uma forma de estar em campo, até poderá morar nesse simples flash a alma do confronto global.
O frio cobre Milão. De repente, na relva, sucedem-se lances em forma de vulcão. Cada vez que a bola entrava nos últimos 25 metros do ataque do Chelsea, Drogba arrancava no seu alcance. Do lado oposto, outro jogador erguia-se e cerrava os dentes para travar a ameaça, Lúcio, o momento seguinte era o encontro entre aquelas duas montanhas de músculos com uma bola pelo meio. Um choque de monstros (defesa contra avançado) que elevava a dimensão física do jogo a níveis impossíveis de atingir para o resto do comum dos mortais em campo. Kalou ou Sjneider olhavam quase assustados para cada um desses duelos. Lúcio ganhou-os todos, sobretudo na segunda parte. Depois, cada um deles acabava caído na relva, como um soldado extenuado e o público aplaudia enlouquecido. Imperial, a intensidade atlética devorava o jogo e, até, as mudanças tácticas de Mourinho e Ancelotti.

O Inter entrara em 4x4x2 com um losango encolhido no sentido de não lhe dar largura, nem em posse. Ou seja, Sjneider era 10 mas atrás, com Cambiasso fixo a pivot, os vértices laterais (Stankovic-Motta) em vez de abrir em posse, mantinham-se quase sempre fechados, por dentro, perto da âncora Cambiasso, para ganhar os espaços (e segundas bolas que entravam neles) na máxima zona de pressão central, onde, do outro lado, vinham Lampard e Ballack, para além dos recuos de Anelka para espaços entre-linhas. Na segunda parte, Mourinho (a ganhar) tira um soldado central, Motta, e, metendo Balotelli aberto na direita, passou ao 4x3x3 com Eto`o (depois Pandev, mais musculo) na esquerda e Milito no meio (ficando atrás o duplo-pivot Cambiasso-Stankovic, com os laterais presos a fechar).
Mas voltem ao flash Lucio-Drogba.
É preocupante que duas grandes equipas façam do jogo sobretudo um choque musculado?
Sim e não. Se fosse o lado atlético a ser colocado ao serviço da técnica, penso que não. O problema é que sucede o contrário. É o lado físico que come a técnica e nem a deixa respirar. Ou seja, dificilmente a técnica consegue dar um rosto mais humano à questão física, também indispensável no futebol. Qual é a consequência mais perturbante? Ver como esta exacerbação atlética do jogo adultera a limpeza táctico-técnica dos momentos de transição que, neste contexto, acabam por ser quase sempre consequência de ganhar (ou perder) a luta (num lance dividido) pela segunda bola.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

A importância do treino

Para muitos treinar é um sacrifício. Para outros um prazer.
Deveria ser um sacrifício prazeroso.
Trocando em miúdos. O treino deve ser um sacrifício, porque vamos com a vontade de nos entregarmos totalmente nas mãos dos nossos treinadores, sabendo que eles vão exigir de nós o nosso limite, repetindo sempre que o nosso limite não existe. Nós podemos sempre melhorar de treino para treino, com o objectivo de que as nossas performances sejam melhores de semana para semana. Prazeroso, porque é uma coisa que nos vai permitir fazer aquilo que nós mais gostamos, jogar a bola.
Digo jogar a bola, porque algumas "mentes iluminadas" não se permitem aprender para poder exercer a boa prática do futebol. A diferença principal entre os atletas que estão a jogar nas divisões Distritais, para aqueles que estão disputando as provas Nacionais, é a mentalidade que têm para o treino.
Um bom treino, não implica ser de muito tempo. Um treino de 1h, pode ser suficiente para se estar em condições de praticar um bom Futebol no fim de semana. Se a intensidade e entrega dos jogadores for a melhor; se responderem aos estímulos dados pelos treinadores, no próximo treino, serão melhores jogadores que eram ontem. E assim sucessivamente. Se a minha disponibilidade para treinar, só for quando o treino envolve o jogo em si, nunca ou raras vezes estarei disponível para evoluir.
Estudos e os métodos de treino das grandes equipas do futebol mundial, provam e demonstram que no futebol moderno, realizam-se e efectuam-se praticamente todos os treinos nos chamados "jogos reduzidos". Se em campo reduzido consigo resolver todos os problemas criados pelo meu treinador e pelos meus colegas, quando o tamanho do campo aumentar, tudo se irá tornar mais fácil. Agora, se em campo "curto" não consigo, nem estou interessado em conseguir resolver os problemas, quando o campo "crescer" as minhas dificuldades vão ser enormes.
Pego em um exemplo. O nome Cristiano Ronaldo, diz alguma coisa?
Foi eleito em 2009 como melhor jogador do Mundo pela revista L'Equipe e foi eleito como FIFA WORLD PLAYER 2009. Jogava no Man Utd, hoje está no Real Madrid com a transferência mais cara do futebol Mundial (94 milhões de euros). Apesar de tudo e de todos os erros que possa cometer, não vive a sombra das coisas que já conquistou. Por isso, é o primeiro a chegar ao treino, não tem sinais de "vedeta" durante os treinos e é o ultimo a sair do treino. Isto é tudo uma questão de mentalidade e de vontade. Jogadores com esta mentalidade juntando a qualidade intrínseca que têm e aos conhecimentos adquiridos fazem deles jogadores de nível acima da média.
Assim, se querem ser jogadores acima da média, a primeira coisa que deve fazer é aplicarem-se nos treinos para aprenderem e evoluírem. Este é o primeiro grande passo para se ser alguém no Futebol.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Frases marcantes do futebol português que vão ficar para a História...

São frases inesquecíveis que ficarão para sempre na memória e cá vão algumas delas. Para começar tal poesia o primeiro "poeta do futebol" é o famoso comentador desportivo que entusiasmou milhares de pessoas com a sua forma majestosa de abordar cada jogo de futebol: é ele o Senhor Gabriel Alves, que para ele, futebol é a oitava arte:
Gabriel Alves

- Juskowiak a vantagem de ter duas pernas!
- É um estádio bonito, moderno, arejado..."
- "A selecção não jogou nem bem nem mal, antes pelo contrario..."
- "Reparem como os jogadores do Bayern movimentam-se descrevendo figuras geométricas....O futebol é uma arte plástica.... "
- "Existem muitos jogadores alemães a jogarem no campeonato germânico"
- "Kenneth Anderson, 1 metro e 93 de golo..."
- Joao Pinto vai centrar para o meio da confusão... mas não está lá ninguém!
- Remate rasteiro a meia altura por cima da barra!!!
- E o jogador foi atingido por um objecto lançado provavelmente por algum telespectador.
- "...neste estádio OUVE-SE UM SILÊNCIO ENSURDECEDOR..."
- Fica na retina um cheiro de bom Futebol»
- "Giggs, um jogador que remata bem do meio-campo para a frente"
- "E aí está uma enorme cavalgada de Thuram... este homem é um leão"

João Pinto ex-defesa do F.C.Porto - "Comigo, ou 'sem-migo', o Porto vai ser campeão!"
- Sim, estamos felizes porque estamos contentes
- "Não foi nada de especial, chutei com o pé que estava mais a mão!"
- "O meu coração só tem uma côr: azul e branco."
- "O meu clube estava a' beira do precipício, mas tomou a decisão correcta: Deu um passo em frente...."
Jardel - "Nestes jogos, sobe-me a NAFTALINA!..."
- " Clássico é clássico, e VICE-VERSA..."
- "O difícil, como vocês sabem, não é fácil"

Jaime Pacheco - "...Vamos jogar ao ataque, fechadinhos lá atrás..."
- "Jogar à defesa pode ser uma faca de dois legumes"
- "Querem fazer do Boavista um BODE RESPIRATÓRIO"

Jorge Jesus - o processo de NEUTRALIZAÇÃO do jogador pertence ao FORNO interno do clube.

Roger ex-jogador do Benfica - Nem que eu tivesse dois pulmões eu alcançava essa bola.

Rui Barros ex-avançado do F.C. Porto - "...Vou dar o meu melhor de mim."

Ricardo do Sporting - "Quando se leva um pontapé nas canelas ...dói mas não aleija."

Nuno Gomes
- "Nós somos humanos como as pessoas "


Derlei


- "Eu DISCONCORDO com o que você disse"

José Peseiro
- "não quero estar aqui a numerar nomes"

Barroso ex-jogador do Sporting de Braga
- "não deu para fazer mais, estou de caganeira!"

Nuno Luz reporter da SIC
- "Inácio fechou os olhos e olhou para o céu."


José Marinho jornalista da SporTV
- "Henry não é um homem...é uma manada"

Djair ex-jogador do Belenenses, quando chegou ao Estádio do Restelo em Belém
- "Tenho o maior orgulho de jogar na terra onde Cristo nasceu"

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Decisão do Mundial sub 20 é ensinamento para Souza

LANCEPRESS!
O volante Souza tem sido um dos destaques do Vasco neste início de temporada. Depois de começar a temporada no banco, ele se firmou entre os onze e ganhou moral com o técnico Vágner Mancini. E para o jogador, um fato ocorrido em 2009 foi marcante para o crescimento na carreira.
Em Outubro passado, ele fazia parte da Seleção sub 20 que disputava o Mundial da categoria. Na final, o Brasil foi derrotado por Gana nos pênaltis e Souza foi um dos que desperdiçou a cobrança. Hoje, ele explica o que aquela derrota significou.
- O que eu aprendi é que nem sempre o melhor vence. Fizemos um grande jogo, fomos muito melhores, mas acabamos com o vice campeonato. Além disso, aprendi que em um jogo decisivo temos que matar o adversário assim que pudermos. Precisamos acabar com o jogo se tivermos chance - disse o camisa 14.
O jogador também analisou o fato de o Vasco ter mais tempo de preparação para a decisão, já que Flamengo e Botafogo só vão disputar a semifinal nesta quarta.
- Vamos ter vantagem em descanso e treinamento em relação a Botafogo e Flamengo. Temos de saber usar isso. Mas na hora do jogo quem estiver com mais vontade será o vencedor - concluiu Souza.