Viu Gomes lesionar-se e perder a final, mas foi entre amigos, entre Costa Cabral e a Baixa, que viveu a noite que mudou a história do FC Porto. Domingos recua até aos dias em que sonhava ser, um dia, reconhecido na rua.
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quarta-feira, 23 de maio de 2012
Domingos Paciência "Pedi uma 7Up e disseram-me que tinha de ir para outra mesa"
in "ojogo.pt"
Viu Gomes lesionar-se e perder a final, mas foi entre amigos, entre Costa Cabral e a Baixa, que viveu a noite que mudou a história do FC Porto. Domingos recua até aos dias em que sonhava ser, um dia, reconhecido na rua.
Viu Gomes lesionar-se e perder a final, mas foi entre amigos, entre Costa Cabral e a Baixa, que viveu a noite que mudou a história do FC Porto. Domingos recua até aos dias em que sonhava ser, um dia, reconhecido na rua.
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Tentando explicar...
Foi isso que tentaram fazer um grupo de estudiosos na matéria.
Fica aqui o resultado dos testes efectuados a um dos maiores futebolistsa da geração actual - CRISTIANO RONALDO
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Romário é 11: As 11 camisas do Baixinho na carreira
Uma reportagem sobre um jogador que sempre admirei e que marcou mais de 1.000 golos na sua longa carreira. Teve muitos nomes mas o mais conhecido foi "Baixinho"
Igor Siqueira
Luiz Signor
Publicada em 02/11/2011 às 11:11 Lancenet
Rio de Janeiro (RJ)
Luiz Signor
Publicada em 02/11/2011 às 11:11 Lancenet
Rio de Janeiro (RJ)
terça-feira, 16 de agosto de 2011
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Futebol de Rua
Hoje em dia, deparamo-nos com o problema de falta de espaços para a pratica de desportos individuais e colectivos. Hoje é impensável jogar futebol na rua de nossa casa, com os nossos vizinhos e com 2 paralelos empilhados, marcando o espaço das balizas.
Quando eramos mais novos, a preocupação das nossas mães era que não estragassemos os sapatos jogando à bola na rua. Os jogos eram interrompidos, quando vinha ao longe um carro e retomado no mesmo local, quando o mesmo já tivesse passado. Haviam autenticas competições entre equipas vizinhas ou de bairros próximos. jogavamos na rua, nos baldios (existiam baldios com balizas feitas pelos "atletas"), nos exteriores de garagens, todo e qualquer espaço era aproveitado para jogar. A velocidade de reacção era testada quando alguém partia um vidro. Ainda antes do dono do vidro aparecer, já o campo estava completamente vazio... Todos os jogadores numa velocidade incrível desapareciam do raio de visão do atingido.
Cá em Portugal, e por outras paragens, este tipo de futebol já não existe, ou se existe é numa quantidade muito reduzida. Temos as Escolas de Futebol que disponibilizam espaço para as nossas crianças poderem aprender a "jogar a bola". Hoje ainda existem paises onde o futebol de rua ainda há e onde "nascem" algumas "estrelas" do desporto-rei. São principalmente os chamados países sub-desenvolvidos que nos dão estes fenómenos. Brasil, Argentina, Angola, Gana, Camarões, Costa do Marfim e muitos outros. Estes jogadores jovens aparecem e depois são lapidados pelas grandes potencias europeias para as suas equipes principais. Alguns exemplos de jovens jogadores que foram "lapidados" na Europa são Messi, Etoo, Di Maria, Philppe Coutinho (este jogador completa 18 anos agora e já tem contrato de 6 anos com o Inter de Milão), Drogba, Maradona, Diego e muitos outros. no vídeo que se segue aparecem alguns jogadores mundialmente conhecidos a explicarem o porque da importância do "Futebol de Rua"
domingo, 11 de abril de 2010
Cristiano Ronaldo ou Messi??
Uns dizem que é o nosso Cristiano Ronaldo, outros Messi. Os mais antigos que é Puskas ou o Eusébio. Mas a discussão maior é Maradona ou Péle.
Aqui vou tentar passar alguns detalhes das carreiras deles e depois vamos tentar chegar a nossa própria conclusão. Os tempos eram e são diferentes, as condicionantes e maneiras de jogar também, mas o FUTEBOL é o mesmo.
Hoje o eleito é El Pibe - Diego Armando Maradona.
MARADONA, A única prova que Deus existe.
in Planeta do Futebol, por Luís Freitas Lobo
in Planeta do Futebol, por Luís Freitas Lobo

Quero falar-vos de um poeta. Um poeta do futebol maravilha que transformou em terreno aquilo que nem os Deuses, na relva do Olimpo, tinham logrado sonhar. Há quem defenda que a bola é um ser vivo, dotada de vontade própria, que só se aproxima daqueles que a sabem tratar bem, com amor e carinho. Também penso assim. Por isso, durante muito tempo, pensou-se que o tesouro do futebol estava guardado num lugar seguro, fechado a sete chaves: O corpo de Diego Maradona. Por isso, durante aqueles dias em que ele disputou o «outro jogo», o da própria vida, longe do único local no qual se sentiu feliz, um campo de futebol, nunca consegui imaginar como seria possível dizer adeus a um Deus do futebol, pois, para além dessas mágicas quatro linhas mágicas, a vida nunca respeitou o seu talento divino.
Guardo religiosamente todos os resumos dos seus jogos e golos, do Boca ao Nápoles, entre eles um livre indirecto marcado, numa tarde de chuva, frente á Juventus, com um chapéu á entrada da pequena área fazendo a bola sobrevoar, como um pássaro, toda a equipa bianconera, até ao angulo superior da baliza de Tacconi. Um poema em forma de futebol. Em qualquer momento ou local que repouse a sua existência, Diego seguirá driblando para a eternidade na minha memória como um desafio ao impossível, rompendo fronteiras no tempo, porque vê-lo jogar, como pibe com a camisola do Argentinos Juniors ou como capitão da selecção de Gardel, foi, para mim, um agnóstico que gosta e respira futebol, a única prova de que Deus existe. A última reserva de um fútbol poético que se nos escapou das mãos como areia fina por entre os dedos.
Apesar de ter começado no Argentinos Juniors, seria na Bombonera que o mais famoso jogador argentino de todos os tempos iria pela primeira vez assombrar o mundo com a sua magia. Maradona ingressou no Boca, no inicio de 1981, numa altura em que, ainda no defeso – não esquecer que a época oficial sul americana corresponde ao nosso ano civil- era pretendido pelo River Plate e Barcelona. O presidente do Boca, Martin Noel seria, porém, mais astuto e por cerca 900 mil contos, contrataria «El Pibe de ouro», nesse tempo com apenas 20 anos. Com ele, o Boca venceu o campeonato de 1981, com 17 golos de Maradona em 28 jogos. Foram tempos inesquecíveis.
Quando em 1978, El Flaco Menotti se aproximou dele e disse-lhe, num misto de autoridade paternal e razão indecifrável, que tinha decido não o convocar, o pibe Diego Armando Maradona teve vontade de o matar. Como podia estar-lhe a destruir aquele sonho? Durante meses só se conseguia imaginar na cancha do Monumental, com 100 mil hinchas fanáticos gritando pela Argentina e ele, com 17 anos mal feitos, a fazer bailar as redes.
O sonho começara pouco antes quando ouvira Menotti falar dele com grande admiração e enormes elogios num programa de rádio. Estava a pensar nele para o Mundial 78, dissera então. Nessa tarde, conta Maradona, realizou um dos melhores treinos da sua vida, porque como ele confessa no seu livro Eu sou El Diego: “para mim, Menotti era... Deus!”. Dias depois era chamado para jogar um jogo particular com a Hungria. Foi a sua estreia na selecção principal argentina.
Começou sentado no banco e temia não jogar. Logo no inicio a Argentina marcou um golo e logo o pelusa pensou: “Isto vai ser uma goleada. Assim que vou jogar!” Vinte minutos depois, Menotti virava-se diria as palavras mágicas: “Maradona! Maradona!”. Mal entrou no relvado, Diego recebeu um passe do líbero Gallego. Era uma prova de confiança. De pronto, faz um passe magistral, isola Housseman e sentiu um arrepio percorrer-lhe o corpo todo. Na bancada o seu pai e sua mãe Totta, mais os pequenos irmãos, assistiam de coração apertado. Depois dessa noite inesquecivel, nunca pensaria que Menotti não o chamasse para jogar o Mundial. Na hora da sentença, que também tocou o mago Bichini, explicou-lhe que era melhor esperar um pouco, no futuro ia ter muitos Mundiais, pelo que decidira deixá-lo de fora dos escolhidos para o grande torneio. No passado, porém, existia o exemplo divino de Pelé campeão do mundo com 17 anos, em 1958. Maradona não conseguia deixar de pensar nisso.
Neste contexto, quando Menotti, um ano depois de se sagrar campeão do mundo sénior com o onze de Kempes e Passarela, surgiu no Japão, em 1979, para disputar o Mundial de juniores com uma selecção júnior liderada por Maradona e Ramon Diaz, ambos com 19 anos, muitos entenderam que, mais do que uma prova juvenil, este torneio era antes uma sublime montra de estrelas em potência. Dessa fantástica selecção gaúcha sairiam cinco jogadores que no futuro jogariam um Mundial com o onze principal: Barbas, Calderon, Simon, Ramon Diaz e, claro, Maradona.
Na hora da chegada ao México, um facto na altura pouco significativo acabou, no futuro, por tornar-se no segredo do muito que se iria suceder no mês seguinte. Desembarcavam figuras como Platini e Rumenigge e ambos diziam que não se consideravam favoritos. Ora porque não estava em bom momento de forma, ora porque vinham arrastando uma lesão, etc. Q uando chegou Maradona, tudo foi diferente: “Estou aqui para ganhar e para provar que sou o melhor jogador do mundo”.
Era uma selecção argentina que muitos analistas rotulariam inclusive de vulgar, só que dentro dele estava um homem capaz de sozinho ganhar qualquer jogo: Maradona. Há quem acredite que se nesse Mundial, Maradona tivesse jogado pela Coreia, os coreanos também tinha sido campeões do mundo.
Quando, na relva do Azteca, viram Maradona saltar como um coelho voador
frente ao guarda redes inglês Shilton e, com a mão de Deus, passar-lhe a bola por cima da cabaça, pela mente de muitos argentinos cruzaram-se outras memórias. Quando, pouco depois, o mesmo Diego Deus Maradona, driblou meia Inglatera e diante de Shilton, fintou-o com o corpo, tocando a bola para a sua direita, onde depois, com o seu mágico pé esquedo, chutou para as redes vazias, fazendo aquilo que o seu irmão Turco de sete anos lhe dissera para fazer pouco antes na pampa quando o vira falhar um golo na mesma situação, todos imaginaram como se estariam a sentir as tropas britânicas no vento gelado das Malvinas, nas ruas desertas de Por Stanley, ao ver como um pequeno argentino nascido na mais profunda pobreza, lhes estava a roubar, lá longe, na terra dos sombreros, os festejos do quarto aniversário da reconquista das Falklands.
Conta-se que numa humlde habitação argentina Don Salvatore, o célebre pianista de Colón, das memórias de Osvaldo Soriano, um dos milhões de argentinos sofredores, velho discipulo de Zapata, caiu da cadeira quando viu aquela segunda proeza de Maradona e pediu a todos que não o levantassem até ao dia de se jogar a final. “Ás vezes, passado este tempo, sinto que o segundo golo me deu muito mais gozo.”, recorda hoje Maradona. Depois de fazer o mesmo, na meia final, aos pobres belgas, derotados com outros dois maravilhosos goloes do pelusa, a Argentina estava, definitivamente, no caminho da glória ao ritmo de Maraona.
Na hora do regresso, todos foram recebidos numa atmosfera de verdadeira loucura. Quando por fim chegou ao jardim de Totta, a sua mãe que durante o Mundial lhe telefonava a perguntar: “Mas o que é tu comes, pibe? Corres mais do que nunca!”, Maradona sentiu-se outra vez Diego. Durante os dias e as noites seguintes, a sua casa permaneceu rodeada de uma multidão que gritava o seu nome em delirio. Iam e vinham, todos os dias e todas as noites. Dois míudos, porém, destacavam-se dos outros. Estavam lá desde o primeiro dia, recorda Maradona em “Eu sou El Diego!”. Até que uma noite, com pena, chamou-os para entrar e durante algum tempo trocou alguns passes, jogou futebol com eles na sala perante o olhar incrédulo de toda a família.
O italiano Bagni que compartiu com Maradona, os melhores anos da vida do Nápoles, conta que muitas vezes lhe intrigava o facto de, acabado o treino, e enquanto todos recolhiam ao balneário bebendo água esgotados, o argentino de ouro ficava para trás e, uma a uma, recolhia as bolas espalhadas pelos quatro cantos do relvado, levando-as, ora com pequenos toques sem a deixar cair, ora acariciando-a e dando-lhe beijinhos, ora brincando com ela, até ao saco que as iria abrigar até á sessão seguinte.
Um ritual de arte que intrigava Bagni, até que, o fim de alguns dias, perguntou-lhe porque o fazia. É só porque gosto de estar só com elas, tratá-las com carinho, falar-lhes ao ouvido para que no dia do jogo me obedeçam, amo-as tanto que todo o tempo do mundo com elas seria pouco para mim, explicou o pelusa, enquanto a seu lado passava um ragazzo e um cão usando duas perucas de Maradona.
Histórias de Encantar
“Em 85, na Colômbia, atiraram-lhe um laranja quando se preparava para marcar um canto e ele viu-a ainda no ar. Quando caía, amorteçeu-a com o pé, fazendo um movimento com o calcanhar, “tobillo”, que a permitiu de ficar colada á sua bota, sem se desfazer. Então começou a dar-lhe toques curtos e rápidos, sem a deixar caír, tic, tic, tic. De repente, levantou-a meio metro, deu a volta, de costas para o público, e pegou uma bicicleta na laranja que a devolveu mais ou menos ao sitio de onde tinha vindo, mas agora já desfeita. Isso vi eu, não me contaram!”. Jorge Valdano, in Sueños de Futbol
Como definir Maradona? Era Deus jogando futebol. Uma vez quando estava em Barcelona, já aborrecido por estar numa recepção, encafuado dentro de um grande salão cheio de objectos valiosos, entre eles muitos objectos de ouro, descobriu uma bola e resolveu, ali mesmo, começar a dar-lhe toques. Brinca e diz que a vai meter num cesto que está lá do outro lado do salão, em cima de um pequeno móvel. Levanta-a e remata na sua direcção. A bola passeia pela sala, passa ao lado, sempre muito perto, das peças de ouro e prata, estatuetas douradas, vasos da dinastia Ming, e, no meio de um conter de respiração geral, enfia-se, obediente, no cesto colocado no outro extremo.
Guardo religiosamente todos os resumos dos seus jogos e golos, do Boca ao Nápoles, entre eles um livre indirecto marcado, numa tarde de chuva, frente á Juventus, com um chapéu á entrada da pequena área fazendo a bola sobrevoar, como um pássaro, toda a equipa bianconera, até ao angulo superior da baliza de Tacconi. Um poema em forma de futebol. Em qualquer momento ou local que repouse a sua existência, Diego seguirá driblando para a eternidade na minha memória como um desafio ao impossível, rompendo fronteiras no tempo, porque vê-lo jogar, como pibe com a camisola do Argentinos Juniors ou como capitão da selecção de Gardel, foi, para mim, um agnóstico que gosta e respira futebol, a única prova de que Deus existe. A última reserva de um fútbol poético que se nos escapou das mãos como areia fina por entre os dedos.

Quando em 1978, El Flaco Menotti se aproximou dele e disse-lhe, num misto de autoridade paternal e razão indecifrável, que tinha decido não o convocar, o pibe Diego Armando Maradona teve vontade de o matar. Como podia estar-lhe a destruir aquele sonho? Durante meses só se conseguia imaginar na cancha do Monumental, com 100 mil hinchas fanáticos gritando pela Argentina e ele, com 17 anos mal feitos, a fazer bailar as redes.
O sonho começara pouco antes quando ouvira Menotti falar dele com grande admiração e enormes elogios num programa de rádio. Estava a pensar nele para o Mundial 78, dissera então. Nessa tarde, conta Maradona, realizou um dos melhores treinos da sua vida, porque como ele confessa no seu livro Eu sou El Diego: “para mim, Menotti era... Deus!”. Dias depois era chamado para jogar um jogo particular com a Hungria. Foi a sua estreia na selecção principal argentina.
Começou sentado no banco e temia não jogar. Logo no inicio a Argentina marcou um golo e logo o pelusa pensou: “Isto vai ser uma goleada. Assim que vou jogar!” Vinte minutos depois, Menotti virava-se diria as palavras mágicas: “Maradona! Maradona!”. Mal entrou no relvado, Diego recebeu um passe do líbero Gallego. Era uma prova de confiança. De pronto, faz um passe magistral, isola Housseman e sentiu um arrepio percorrer-lhe o corpo todo. Na bancada o seu pai e sua mãe Totta, mais os pequenos irmãos, assistiam de coração apertado. Depois dessa noite inesquecivel, nunca pensaria que Menotti não o chamasse para jogar o Mundial. Na hora da sentença, que também tocou o mago Bichini, explicou-lhe que era melhor esperar um pouco, no futuro ia ter muitos Mundiais, pelo que decidira deixá-lo de fora dos escolhidos para o grande torneio. No passado, porém, existia o exemplo divino de Pelé campeão do mundo com 17 anos, em 1958. Maradona não conseguia deixar de pensar nisso.
Neste contexto, quando Menotti, um ano depois de se sagrar campeão do mundo sénior com o onze de Kempes e Passarela, surgiu no Japão, em 1979, para disputar o Mundial de juniores com uma selecção júnior liderada por Maradona e Ramon Diaz, ambos com 19 anos, muitos entenderam que, mais do que uma prova juvenil, este torneio era antes uma sublime montra de estrelas em potência. Dessa fantástica selecção gaúcha sairiam cinco jogadores que no futuro jogariam um Mundial com o onze principal: Barbas, Calderon, Simon, Ramon Diaz e, claro, Maradona.
Na hora da chegada ao México, um facto na altura pouco significativo acabou, no futuro, por tornar-se no segredo do muito que se iria suceder no mês seguinte. Desembarcavam figuras como Platini e Rumenigge e ambos diziam que não se consideravam favoritos. Ora porque não estava em bom momento de forma, ora porque vinham arrastando uma lesão, etc. Q uando chegou Maradona, tudo foi diferente: “Estou aqui para ganhar e para provar que sou o melhor jogador do mundo”.
Era uma selecção argentina que muitos analistas rotulariam inclusive de vulgar, só que dentro dele estava um homem capaz de sozinho ganhar qualquer jogo: Maradona. Há quem acredite que se nesse Mundial, Maradona tivesse jogado pela Coreia, os coreanos também tinha sido campeões do mundo.
Quando, na relva do Azteca, viram Maradona saltar como um coelho voador

Conta-se que numa humlde habitação argentina Don Salvatore, o célebre pianista de Colón, das memórias de Osvaldo Soriano, um dos milhões de argentinos sofredores, velho discipulo de Zapata, caiu da cadeira quando viu aquela segunda proeza de Maradona e pediu a todos que não o levantassem até ao dia de se jogar a final. “Ás vezes, passado este tempo, sinto que o segundo golo me deu muito mais gozo.”, recorda hoje Maradona. Depois de fazer o mesmo, na meia final, aos pobres belgas, derotados com outros dois maravilhosos goloes do pelusa, a Argentina estava, definitivamente, no caminho da glória ao ritmo de Maraona.
Na hora do regresso, todos foram recebidos numa atmosfera de verdadeira loucura. Quando por fim chegou ao jardim de Totta, a sua mãe que durante o Mundial lhe telefonava a perguntar: “Mas o que é tu comes, pibe? Corres mais do que nunca!”, Maradona sentiu-se outra vez Diego. Durante os dias e as noites seguintes, a sua casa permaneceu rodeada de uma multidão que gritava o seu nome em delirio. Iam e vinham, todos os dias e todas as noites. Dois míudos, porém, destacavam-se dos outros. Estavam lá desde o primeiro dia, recorda Maradona em “Eu sou El Diego!”. Até que uma noite, com pena, chamou-os para entrar e durante algum tempo trocou alguns passes, jogou futebol com eles na sala perante o olhar incrédulo de toda a família.

Um ritual de arte que intrigava Bagni, até que, o fim de alguns dias, perguntou-lhe porque o fazia. É só porque gosto de estar só com elas, tratá-las com carinho, falar-lhes ao ouvido para que no dia do jogo me obedeçam, amo-as tanto que todo o tempo do mundo com elas seria pouco para mim, explicou o pelusa, enquanto a seu lado passava um ragazzo e um cão usando duas perucas de Maradona.
Histórias de Encantar
“Em 85, na Colômbia, atiraram-lhe um laranja quando se preparava para marcar um canto e ele viu-a ainda no ar. Quando caía, amorteçeu-a com o pé, fazendo um movimento com o calcanhar, “tobillo”, que a permitiu de ficar colada á sua bota, sem se desfazer. Então começou a dar-lhe toques curtos e rápidos, sem a deixar caír, tic, tic, tic. De repente, levantou-a meio metro, deu a volta, de costas para o público, e pegou uma bicicleta na laranja que a devolveu mais ou menos ao sitio de onde tinha vindo, mas agora já desfeita. Isso vi eu, não me contaram!”. Jorge Valdano, in Sueños de Futbol

Carreira
ARGENTINOS JUNIORS (1976-1980)
166 jogos; 115 golos; .
1976 11 jogos, 2 golos .
14/11/76 Argentinos Juniores, 5-San Lorenzo, 2 (os primeiros dois golos marcados, como sénior, no campeonato argentino).
1977 Campeonato Metropolitano: 37 jogos, 13 golos .
Campeonato argentino: 12 jogos, 6 golos .
1978 Campeonato metropolitano: 31 jogos, 21 golos .
Campeonato argentino: 4 jogos, 4 golos .
1979 Campeonato metropolitano: 14 jogos, 14 golos .
Campeonato argentino: 12 jogos, 12 golos .
1980 Campeonato metropolitano: 32 jogos, 25 golos .
Campeonato argentino: 13 jogos, 18 golos.
BOCA JUNIORS (1981)
1981 40 jogos, 28 golos .
Campeonato I Divisão: 28 jogos, 17 golos .
Campeonato argentino: 12 jogos, 11 golos (Campeão Argentino).
BARCELONA (1982-1984)
58 Jogos, 38 golos. 1982/83 .
Liga espanhola: 20 jogos, 11 golos .
5-9-82: Valência, 2-Barcelona, 1 (primeiro golo no futebol espanhol) .
Taça de Espanha: 5 jogos, 3 golos (Vencedor após bater na final o Real Madrid, 2-1) .
Taça da Liga: 6 jogos, 4 golos .
Taça das Taças: 4 jogos, 5 golos .
15-9-82: Barcelona, 6-Apollon, 0 (Chipre) (Marca três golos, os primeiros nas competições europeias) .
1983/84 Liga Espanhola: 16 jogos, 11 golos .
Taça de Espanha: 4 jogos, 1 golo .
Taça das Taças: 3 jogos, 3 golos..
NÁPOLES (1984-1991)
259 Jogos, 115 golos .
1984/85 Liga Italiana: 30 jogos, 14 golos .
23-9-84: Nápoles, 1-Sampdoria, 1 (Primeiro golo no Campeonato italiano).
Taça de Itália: 6 jogos, 3 golos .
1985/86 Liga Italiana: 29 jogos, 11 golos .
Taça de Itália: 2 jogos, 2 golos. .
1986/87 Liga Italiana: 29 jogos, 10 golos (Campeão Italiano) .
Taça de Itália: 10 jogos, 7 golos (Vencedor da Taça) .
Taça UEFA: 2 jogos, 0 golos (Falha o penalty decisivo, atirando ao poste, no desempate frente ao Tolouse) .
1987/88 Liga Italiana: 28 jogos, 15 golos .
Taça de Itália: 9 jogos, 6 golos .
Taça dos Campeões: 2 jogos, 0 golos .
1988/89 Liga Italiana: 26 jogos, 9 golos .
Taça de Itália: 12 jogos, 7 golos .
Taça UEFA: 12 jogos, 3 golos 7-9-88: .
Napoles, 1-PAOK, 0 (primeiro golo, de penalty) marcado pelo Nápoles nas competições europeias) 3-5-89: Vence a Taça UEFA, batendo na final a duas mãos o VFB Stuttgart (2-1 e 3-3, 1 golo, de penalty, o segundo da primeira mão).
1989/90 Liga Italiana: 28 jogos, 16 golos (Campeão italiano pela segunda vez).
Taça de Itália: 3 jogos, 2 golos .
Taça UEFA: 5 jogos, 0 golos) .
1990/91 Liga Italiana: 18 jogos, 6 golos.
17-3-91: Acusa positivo no controle anti-doping (cocaína) findo o jogo com o Bari, em Nápoles. .
24-3-91: Sampdoria, 4-Napoles, 1 (último jogo e último golo, em Itália).
Taça de Itália: 3 jogos, 2 golos .
SuperTaça de Itália: jogo, 0 golos. (Vitória sobre a Juventus, 5-1) .
Taça dos Campeões: 4 jogos, 2 golos. 1991/92 Suspenso.
SEVILHA (1992-1993)
29 jogos, 7 golos .
1992/93 .
Liga Espanhola: 25 jogos, 4 golos .
11-10-92: Sevilha, 1-Saragoça, 0 (primeiro golo marcado no regresso a Espanha).
NEWELL`S OLD BOYS (1993-1994)
5 jogos, 0 golos .
1993/94 .
Torneio Abertura: 3 jogos, 0 golos.
BOCA JUNIORS (1995-1997)
31 jogos, 7 golos.
7-10-95: Boca Juniores, 1-Colón, 0 (Primeiro jogo no regresso ao Boca Juniores) .
25-10-97: Boca Juniores, 2-River Plate, 1 (Último jogo oficial como futebolista profissional).
SELECÇÃO ARGENTINA: (Juniores)
Juniores: 15 jogos, 8 golos Jogos particulares juniores: 8 jogos, 5 golos..
SELECÇÃO ARGENTINA: (Seniores)
Jogos oficiais: 88 jogos, 33 golos Jogos particulares: 25 jogos, 17 golos.
MOMENTOS MITÍCOS
.7-2-1977: Argentina, 5-Hungria, 1: Estreia na primeira selecção argentina, convocado por César Luís Menotti. .
1978: Não é convocado para o Mundial-78 .
1978. Melhor marcador do campeonato metropolitano (Buenos Aires): 22 golos .
1979: Campeão do Mundo Sub-20 no Japão. .
1980: Melhor marcador do campeonato metropolitano (Buenos Aires), pelo Argentino Juniores: 25 golos..
Melhor marcador do campeonato nacional argentino, pelo Argentino Juniores: 18 golos .
1981: Campeão argentino pelo Boca Juniores. .
1983: Vencedor da Taça de Espanha .
1986: Campeão do Mundo com a Argentina, no México. .
1987: Campeão italiano, com o Nápoles 1988: Vencedor da Taça UEFA. .
1990: Campeão italiano pela segunda vez, com o Nápoles. .
25-6-94: Argentina, 2-Nigéria, 1: Mundial 94, último jogo na selecção argentina, findo o qual acusa positivo (Efedrina) no controle anti-doping. .
1995: Recebe “Bola de Ouro” honorário como prémio pela sua carreira (nesse momento cumpria suspensão de 15 meses por controle anti-doping positivo no Mundia-94)
quinta-feira, 18 de março de 2010
Obra de arte - União da capacidade técnica com a objectividade
Vejam esta jogada (não é em campo grande, mas é futebol).
Aqui fica demonstrada a capacidade de um jogador de futebol, onde alia a sua espantosa capacidade técnica com uma objectividade incrível.
Para os mais interessados o nome do jogador é Falcão (com acento) e é brasileiro. Foi considerado como o melhor jogador do mundo em Futsal, nos últimos anos.
domingo, 7 de março de 2010
Jornada 27

Jogo ao fim da tarde. Mais um. Somos obrigados a jogar em nossa casa as 17h, porque todas as equipas querem jogar no nosso complexo. É o Salgueiros, Progresso e até mesmo as equipas das CM Matosinhos, que aqui vêm jogar e prejudicam o nosso ritmo de treinos.
Esta foi mesmo uma semana atípica, desde a não podermos treinar na passada 4ª feira até termos de jogar contra o Pedrouços sem efectuar qualquer tipo de aquecimento pré-jogo. Tudo nos acontece.
Falando do jogo, começamos como era de esperar, frios e sem qualquer ritmo. Isso aproveitou o Pedrouços para tentar marcar um golo cedo. Pressionaram e tiveram uma ou duas situações de mais perigo (perigo relativo, uma vez que não foram oportunidades flagrantes). Ao fim de 10', já a nossa equipa dominava a partida e começamos a ameaçar, com muito perigo. Assim não foi de admirar que chegássemos ao golo, aos 15'. Livre do lado direito do nosso ataque, junto ao banco de suplentes. Batista efectua a cobrança da falta, com o pé esquerdo, obrigando o guarda redes adversário a uma defesa difícil e com o Diogo a emendar a bola para o fundo da baliza.
Minuto 17, jogada de insistência do lado direito do nosso ataque, Tiago Valente, remata, a bola bate no defesa e fica novamente a sua mercê e ele não hesita em voltar a rematar e ... Golo. Penso que a bola ainda tabelou num defesa, mas o que interessa é que entrou. 2-0.
Minuto 20, canto do lado direito do nosso ataque, Dani efectua a cobrança do mesmo e envia a bola ao travessão. Seria um belo golo de canto directo. como podem comprovar em poucos minutos o resultado poderia ter tomado contornos de goleada. Até ao intervalo controlamos todas as movimentações e podíamos ter marcado novamente.
Depois do intervalo, voltamos a dominar o encontro e a criar enumeras situações de golo, onde o guarda redes do Pedrouços defendeu o possível e o impossível. Lembro-me de uma jogada onde T. Nogueira isola-se remata o GR defende, sobra para ele novamente, volta a rematar e o GR efectua uma defesa só ao alcance dos melhores.
Como diz o o velho ditado futebolístico "Quem não marca, arrisca-se a sofrer" foi o que nos aconteceu. Aos 85' sofremos um golo derivado a nossa falta de concentração, e pensamento de que eles não nos conseguiriam marcar. O nosso pendor atacante estava muito alto e a confiança era muita. Daí, numa jogada rápida um dos jogadores do Pedrouços isola-se e marca um golo. Logo de seguida o Pedrouços poderia ter chegado ao empate, já que o golo deles causou uma certa desorientação na nossa equipa. Conseguimos estabilizar e chegar ao final da partida com a vantagem de 1 golo.
O melhor jogador desta jornada foi o Fabinho, uma vez que foi um "tampão" para o ataque do Pedrouços.
Agora temos de jogar com o Avintes em Avintes e aguardar a marcação do jogo que foi adiado com o Valadares.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Melhorou a atitude, melhorou o espírito de luta; mas no que diz respeito ao rendimento e produtividade o resultado foi praticamente o mesmo.

A equipa do Senhora da Hora entrou no jogo com o Sporting Clube de Coimbrões com algumas alterações do 11 titular relativamente ao jogo anterior com o Pedras Rubras. Objectivo rotatividade.
Este era um jogo em que a equipa queria muito ganhar visando digerir a derrota do jogo anterior.
O que é certo é que pior início era impossível e aos 5 minutos de jogo o Coimbrões já vencia por 2-0, e muito por ajuda das falhas defensivas precoces do SCSH.
Após este início explosivo do Coimbrões o jogo estagnou e equilibrou, onde foram surgindo algumas oportunidades para ambos os lados acabando por ser um tempo de jogo onde apesar de equilíbrio, a qualidade não foi propriamente uma característica primordial da partida.
Apesar de tudo o SCSH conseguiu reduzir a desvantagem para 2-1 por intermédio do avançado Carvalho. Com este golo a equipa ganhou moral e por duas ou três vezes quase conseguiu fazer a igualdade no jogo.
A poucos minutos do cair do pano da 1ª parte, o central da equipa da casa, mais uma vez, cabeceou completamente sozinho, proveniente da cobrança de um canto e ampliou o resultado para 3-1.
E assim as equipas foram para o intervalo, onde o resultado era justo sobretudo pelo facto de o Coimbrões ser uma equipa capaz de aproveitar bem as oportunidades criadas e de ser inteligente na forma como interpretou o jogo. Resolveu os lances, onde houve uma clara superioridade a nível da forma física e da maneira como estes entregavam o corpo ao jogo.
Intervalo
Na 2ª parte a equipa local entrou claramente para defender o resultado que jogava a seu favor e, sem admiração, o Senhora da Hora entrou para tentar mudar o título a história da partida.
Neste sentido o jogo foi muito fraco. Qualidade houve muito pouca, apesar de haver de ambos os guarda-redes intervenções bastante interessantes.
A 2ª parte caracteriza-se então, por ser um jogo onde o Coimbrões fez o que tinha a fazer a nível defensivo e onde a nossa equipa não teve capacidade suficiente para produzir um bom futebol, não sendo capaz de atacar com consciência. Aliás foi uma equipa que jogou muito mais com o coração do que com a cabeça e até mesmo com o “talento dos seus pés”, tornando-se incapaz de atingir o adversário.
Este tempo de jogo foi também marcado por 2 expulsões a jogadores do Sra. Hora e por um grande golo do central Batista, que estabeleceu o resultado final em 3-2.
No final da partida ainda tivemos mais uma expulsão por ingenuidade do jogador em questão, mas também de toda a equipa que não soube manter a calma e afastar-se do trio de arbitragem. Depois da asneira feita, nada vão fazer para a limpar. O mais que eles irão fazer é complicar mais um pouco como foi o caso.
Com base nisto o melhor jogador em campo do SCSH neste jogo foi o guarda-redes Ricardo que, sobretudo na 2ªparte, conseguiu fazer defesas muito bonitas, esperando assim que ele, daqui para a frente, jogue e interprete o jogo com mais confiança, com mais alegria e com mais garra; exemplo que serve para todos os outros.
Pessoal, já deu para ver que para ganhar não só é preciso mudar a nossa mentalidade sob o ponto de vista de sermos mais agressivos, mais lutadores, mais inteligentes; a abordar o jogo, mais rápidos, entre outros aspectos, como também é preciso que dêem intensidade aos treinos, que “comam” a relva a cada exercício que façam, que os 5 litros de suor dispensados sejam pouco, no fundo que tenham fé, acreditem e que percebam o verdadeiro significado do treinar bem para jogar bem.
Nunca se esqueçam daquilo que já vos dissemos num treino,
“A fadiga ultrapassa-se com garra”
“O nosso limite pode SEMPRE, ser ultrapassado.”
Mais uma coisa, divirtam-se sempre e desfrutem do futebol, dando menos valor as arbitragens injustas ou não. Corram e alcancem e encarem o jogo com o Oliveira do Douro este sábado dia 20, desta forma e não lhes dêem espaço de manobra pois eles também cá vêem para vencer, precisam dessa vitória e nós não vamos querer dar-lhes esse gostinho, gostamos de ganhar.
“As vitórias e o sucesso são fruta da vossa diversão e por isso usem bem os vossos brinquedos”
Este era um jogo em que a equipa queria muito ganhar visando digerir a derrota do jogo anterior.
O que é certo é que pior início era impossível e aos 5 minutos de jogo o Coimbrões já vencia por 2-0, e muito por ajuda das falhas defensivas precoces do SCSH.
Após este início explosivo do Coimbrões o jogo estagnou e equilibrou, onde foram surgindo algumas oportunidades para ambos os lados acabando por ser um tempo de jogo onde apesar de equilíbrio, a qualidade não foi propriamente uma característica primordial da partida.
Apesar de tudo o SCSH conseguiu reduzir a desvantagem para 2-1 por intermédio do avançado Carvalho. Com este golo a equipa ganhou moral e por duas ou três vezes quase conseguiu fazer a igualdade no jogo.
A poucos minutos do cair do pano da 1ª parte, o central da equipa da casa, mais uma vez, cabeceou completamente sozinho, proveniente da cobrança de um canto e ampliou o resultado para 3-1.
E assim as equipas foram para o intervalo, onde o resultado era justo sobretudo pelo facto de o Coimbrões ser uma equipa capaz de aproveitar bem as oportunidades criadas e de ser inteligente na forma como interpretou o jogo. Resolveu os lances, onde houve uma clara superioridade a nível da forma física e da maneira como estes entregavam o corpo ao jogo.
Intervalo
Na 2ª parte a equipa local entrou claramente para defender o resultado que jogava a seu favor e, sem admiração, o Senhora da Hora entrou para tentar mudar o título a história da partida.
Neste sentido o jogo foi muito fraco. Qualidade houve muito pouca, apesar de haver de ambos os guarda-redes intervenções bastante interessantes.
A 2ª parte caracteriza-se então, por ser um jogo onde o Coimbrões fez o que tinha a fazer a nível defensivo e onde a nossa equipa não teve capacidade suficiente para produzir um bom futebol, não sendo capaz de atacar com consciência. Aliás foi uma equipa que jogou muito mais com o coração do que com a cabeça e até mesmo com o “talento dos seus pés”, tornando-se incapaz de atingir o adversário.
Este tempo de jogo foi também marcado por 2 expulsões a jogadores do Sra. Hora e por um grande golo do central Batista, que estabeleceu o resultado final em 3-2.
No final da partida ainda tivemos mais uma expulsão por ingenuidade do jogador em questão, mas também de toda a equipa que não soube manter a calma e afastar-se do trio de arbitragem. Depois da asneira feita, nada vão fazer para a limpar. O mais que eles irão fazer é complicar mais um pouco como foi o caso.
Com base nisto o melhor jogador em campo do SCSH neste jogo foi o guarda-redes Ricardo que, sobretudo na 2ªparte, conseguiu fazer defesas muito bonitas, esperando assim que ele, daqui para a frente, jogue e interprete o jogo com mais confiança, com mais alegria e com mais garra; exemplo que serve para todos os outros.
Pessoal, já deu para ver que para ganhar não só é preciso mudar a nossa mentalidade sob o ponto de vista de sermos mais agressivos, mais lutadores, mais inteligentes; a abordar o jogo, mais rápidos, entre outros aspectos, como também é preciso que dêem intensidade aos treinos, que “comam” a relva a cada exercício que façam, que os 5 litros de suor dispensados sejam pouco, no fundo que tenham fé, acreditem e que percebam o verdadeiro significado do treinar bem para jogar bem.
Nunca se esqueçam daquilo que já vos dissemos num treino,
“A fadiga ultrapassa-se com garra”
“O nosso limite pode SEMPRE, ser ultrapassado.”
Mais uma coisa, divirtam-se sempre e desfrutem do futebol, dando menos valor as arbitragens injustas ou não. Corram e alcancem e encarem o jogo com o Oliveira do Douro este sábado dia 20, desta forma e não lhes dêem espaço de manobra pois eles também cá vêem para vencer, precisam dessa vitória e nós não vamos querer dar-lhes esse gostinho, gostamos de ganhar.
“As vitórias e o sucesso são fruta da vossa diversão e por isso usem bem os vossos brinquedos”
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Decisão do Mundial sub 20 é ensinamento para Souza

O volante Souza tem sido um dos destaques do Vasco neste início de temporada. Depois de começar a temporada no banco, ele se firmou entre os onze e ganhou moral com o técnico Vágner Mancini. E para o jogador, um fato ocorrido em 2009 foi marcante para o crescimento na carreira.
Em Outubro passado, ele fazia parte da Seleção sub 20 que disputava o Mundial da categoria. Na final, o Brasil foi derrotado por Gana nos pênaltis e Souza foi um dos que desperdiçou a cobrança. Hoje, ele explica o que aquela derrota significou.
- O que eu aprendi é que nem sempre o melhor vence. Fizemos um grande jogo, fomos muito melhores, mas acabamos com o vice campeonato. Além disso, aprendi que em um jogo decisivo temos que matar o adversário assim que pudermos. Precisamos acabar com o jogo se tivermos chance - disse o camisa 14.
O jogador também analisou o fato de o Vasco ter mais tempo de preparação para a decisão, já que Flamengo e Botafogo só vão disputar a semifinal nesta quarta.
- Vamos ter vantagem em descanso e treinamento em relação a Botafogo e Flamengo. Temos de saber usar isso. Mas na hora do jogo quem estiver com mais vontade será o vencedor - concluiu Souza.
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Isto é um jogador....
Independentemente da qualidade técnica e táctica, os jogadores devem (principalmente quando ganham rios de dinheiro) saber falar e ser capaz de dar uma entrevista, sem dizer barbaridades como as que se seguem
Por isso, continuem os estudos e não deixem de se instruir.
Até morrermos aprendemos sempre.
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Parece tão fácil...
27 de Janeiro de 2010.
Estádio do Maracanã - Rio de Janeiro - Brasil
A nova dupla atacante do Flamengo, Vágner Love e Adriano "Imperador", faz o 3-2 contra o Americano, na 4ª jornada do Campeonato Carioca.
É uma jogada simples. Mais simples é impossivel. Agora vejam e deliciem-se com esta simplicidade. Deve ser das jogadas mais dificeis de realizar, mas a sua simplicidade e beleza são para figurar nas aulas de futebol do mundo inteiro. É um pouco daquilo que chamamos de "Futebol de Rua" que em Portugal está a desaparecer de dia para dia.
Estádio do Maracanã - Rio de Janeiro - Brasil
A nova dupla atacante do Flamengo, Vágner Love e Adriano "Imperador", faz o 3-2 contra o Americano, na 4ª jornada do Campeonato Carioca.
É uma jogada simples. Mais simples é impossivel. Agora vejam e deliciem-se com esta simplicidade. Deve ser das jogadas mais dificeis de realizar, mas a sua simplicidade e beleza são para figurar nas aulas de futebol do mundo inteiro. É um pouco daquilo que chamamos de "Futebol de Rua" que em Portugal está a desaparecer de dia para dia.
Parece ou não parece fácil?
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Diferentes, até nisto...
Como podem reparar, ser capitão de uma equipa, não significa apenas ser aquele que cumprimenta os árbitros no princípio do jogo e escolhe o campo... É um pouco mais do que isso. Deve ser um exemplo dentro e fora do campo...
Deve ser um exemplo nos jogos e nos treinos...
Deve ser um elemento influente e um suporte para os colegas nos bons e nos maus momentos...
Não pode ser só por estar a mais anos num clube (isso não chega), nem por querer muito envergar a braçadeira.
Quando queremos ser "O Capitão", as nossas primeiras palavras devem ser de incentivo ao colega e não de critíca.
Ser capitão é um pouco mais do que isso.
Assim, em baixo temos o que se está a passar no "berço do Futebol".
Até nisto são diferentes...

Amante do zagueiro John Terry quer vender história
por ESPN.com.br com agência EFE
Vanessa Perroncel, suposta amante do zagueiro John Terry, planeja vender sua história com o atual capitão da seleção inglesa a um jornal do país por aproximadamente 250 mil libras .Mãe do filho do lateral-esquerdo Wayne Bridge, companheiro de seleção e amigo de Terry, ela negocia a exclusividade dos detalhes da relação com o zagueiro do Chelsea com pelo menos seis publicações. Segundo o empresário de Perroncel, Max Clifford, a oferta mais lucrativa veio apenas 48 horas depois de os detalhes do caso virem à tona, na última sexta.
Vanessa Perroncel, suposta amante do zagueiro John Terry, planeja vender sua história com o atual capitão da seleção inglesa a um jornal do país por aproximadamente 250 mil libras .Mãe do filho do lateral-esquerdo Wayne Bridge, companheiro de seleção e amigo de Terry, ela negocia a exclusividade dos detalhes da relação com o zagueiro do Chelsea com pelo menos seis publicações. Segundo o empresário de Perroncel, Max Clifford, a oferta mais lucrativa veio apenas 48 horas depois de os detalhes do caso virem à tona, na última sexta.
A situação de Terry, casado e com duas filhas, pode levá-lo a perder a braçadeira de capitão na Inglaterra. A federação de futebol local (FA, em inglês) divulgou nota afirmando que a decisão será do técnico italiano Fabio Capello.Já o vice-ministro de Esportes, Gerry Sutcliffe, disse que o caso de Terry com Perroncel "questiona o papel" do jogador como capitão, cargo de "mais responsabilidade". Companheiros de Bridge no Manchester City manifestaram apoio ao jogador ao mostrarem camisas com a frase "Team Bridge" ("Time Bridge", em português) por baixo do uniforme.
Terry pode ter sua história extraconjugal publicada a qualquer momento.
Terry pode ter sua história extraconjugal publicada a qualquer momento.
Na semana passada, um juiz britânico permitiu divulgar a relação do capitão da Inglaterra com Perroncel após qualificar de "injustificado" um requerimento judicial anterior que impedia à imprensa toda menção do caso.Os advogados do jogador tinham recorrido à lei britânica de direitos humanos para argumentar que o assunto era estritamente particular, e que não havia razões de interesse público que justificassem sua publicação na imprensa.Segundo o juiz, Terry tentou impedir que isso acontecesse para não prejudicar seus contratos com firmas como Samsung, Umbro e Nationwide, que levam seu rendimento anual para mais de 11 milhões de euros.A aventura do capitão inglês com a namorada de seu companheiro de seleção foi manchete em todos os jornais este fim de semana.Terry, de 29 anos, tem fama de mulherengo e, segundo alguns jornais, traiu várias vezes sua atual esposa, Toni Poole, antes do casamento, em 2007. Ironicamente, ano passado ele ganhou o prêmio de "Pai do Ano".
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Antigo mas sempre actual
Esta notícia já é antiga, mas não deixa de ser actual. Como podem ler e compreender depois de ler atentamente o texto, um jogador pode ter muita habilidade, mas se não a colocar ao serviço da equipa, tudo se perde. Um jogador, ao qual todos reconhecem qualidades acima da média, é imensamente curto. Por isso, se queremos ganhar jogos, devemos ter o maior tempo possivel de posse de bola.

Jesualdo Ferreira deu o mote na conferência de antevisão do encontro com o V. Guimarães: “Uma equipa tem a bola, por jogo, entre 20 e poucos a 30 minutos. Cada jogador tem-na cerca de minuto e meio. O que faz no resto do tempo?” O Record levou o cronómetro para o Dragão e definiu um alvo: Lucho González.
A experiência permitiria confirmar os números avançados pelo professor, mas também analisar a performance de El Comandante. O argentino esteve em campo durante os 93 minutos, mas não esteve na posse da bola mais do que 72 segundos!
O número que registámos ajuda a sustentar a tese do apagão de Lucho, ainda que seja certo que o médio prefere decisões objectivas e é pouco dado a rendilhados. Mesmo assim, seria de esperar que a sua participação fosse maior.
Não nos fiquemos pela análise quantitativa. Afinal, o que fez o capitão quando teve a bola? Progrediu pouco, mas fê-lo bem. Por exemplo, a melhor oportunidade da equipa na 1.ª parte resulta de uma cavalgada sua: aos 31’, galgou cerca de 40 metros para isolar Rodríguez, que perdeu o golo na cara de Nilson.
Exemplo raro da sua qualidade nos passes de ruptura. Ainda tentou repetir a façanha por um par de vezes, mas houve sempre algo que falhou. No total, Lucho endossou a bola a companheiros por 33 vezes.
A experiência permitiria confirmar os números avançados pelo professor, mas também analisar a performance de El Comandante. O argentino esteve em campo durante os 93 minutos, mas não esteve na posse da bola mais do que 72 segundos!
O número que registámos ajuda a sustentar a tese do apagão de Lucho, ainda que seja certo que o médio prefere decisões objectivas e é pouco dado a rendilhados. Mesmo assim, seria de esperar que a sua participação fosse maior.
Não nos fiquemos pela análise quantitativa. Afinal, o que fez o capitão quando teve a bola? Progrediu pouco, mas fê-lo bem. Por exemplo, a melhor oportunidade da equipa na 1.ª parte resulta de uma cavalgada sua: aos 31’, galgou cerca de 40 metros para isolar Rodríguez, que perdeu o golo na cara de Nilson.
Exemplo raro da sua qualidade nos passes de ruptura. Ainda tentou repetir a façanha por um par de vezes, mas houve sempre algo que falhou. No total, Lucho endossou a bola a companheiros por 33 vezes.
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Prémio Jogador do Mês - Dezembro
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Porque é o melhor do Mundo

Jogador é sempre o primeiro a chegar e o último a sair
"in goal.com"
O atacante português Cristiano Ronaldo vem chamando a atenção nos oito dias de pré-temporada do Real Madrid realizados até agora não pelo facto de ser o jogador mais caro da história do futebol, mas pela disposição.
Sempre ao lado do argentino Heinze e do brasileiro naturalizado português Pepe, ele ganha o respeito até dos ídolos do elenco durante os treinos na Irlanda.
Nos treinos, ele "compete" diariamente com o atacante Raúl, capitão e ídolo da equipe, para ser o primeiro a chegar e o último a sair. Perfeccionista ao máximo, ele aproveita cada segundo para dar tudo de si nos exercícios ou realizar séries extras de flexões e abdominais.
Raúl respondeu com elogios. "Ele é muito mais normal do que as pessoas imaginam. É um menino bastante agradável e trabalhador. Está muito integrado ao grupo", disse.
O elenco completou neste sábado o quarto e último dia com três sessões de treinos, com direito a despertar às 6h45. E Cristiano Ronaldo segue bem, ao contrário de outros no grupo: "Ele é como um avião", disse o veterano lateral Míchel Salgado.
Para o técnico chileno Manuel Pellegrini, a atitude de Cristiano Ronaldo é um exemplo para os demais, pois aumenta o nível de exigência.
- Ele se comporta como sabia que deveria, como um jogador absolutamente normal. É o primeiro a chegar aos treinos. Ele se integrou rapidamente e não tem nenhuma pose de estrela - apontou Pellegrini.
De onde vem o novo reforço do FC Porto
Como podem comprovar, não é preciso jogar nos escalões de formação dos grandes clubes Nacionais, para ser reconhecido. Quando se tem talento, quando se quer muito uma coisa, temos que ouvir aqueles que nos querem ensinar alguma coisa. Nunca devemos achar ou ter a pretensão de saber tudo, não ter nada para aprender.
Um exemplo de humildade e de querer aprender. Junto connosco temos muita matéria humana a quem poderá acontecer o mesmo...basta querer aprender, e querer vingar no futebol.

Um exemplo de humildade e de querer aprender. Junto connosco temos muita matéria humana a quem poderá acontecer o mesmo...basta querer aprender, e querer vingar no futebol.

"in MaisFutebol"
Nascido em Câmara de Lobos, berço de gente humilde, geralmente ligada às actividades do mar, Ruben Micael cresceu por entre dificuldades. Ele é o primeiro, aliás, a admitir que viu a fome mesmo ao lado. Na mãe, por exemplo. Por isso desde cedo moldou um carácter forte, aliado a uma personalidade rebelde.
Foi essa personalidade que Ilídio Freitas dobrou com paciência. Conheceu o médio quando este tinha onze anos e o contratou para o União da Madeira (II Divisão B). «Era o rei do baralho», sorri. «Os condutores do autocarro chegavam a deixá-lo no caminho. Íamos buscar os miúdos, quando ele entrava instalava-se a confusão.»
Edgar Costa confirma. O extremo do Nacional conhece Ruben Micael como ninguém: tornaram-se vizinhos aos cinco anos, jogaram juntos no Estreito, foram juntos para o União e partilharam o balneário do Nacional. «É uma amizade de longa data», confessa. «Normalmente eu vou atrás dele para os clubes.»
Ora por isso está encontrado o próximo reforço do F.C. Porto. «Era óptimo», sorri, antes de lembrar a infância em Câmara de Lobos. «Fazíamos muitas asneiras, muitas coisas menos boas, mas era da idade», confessa. «Às vezes combinávamos chegar a meio dos jogos. Mas jogávamos na mesma e fomos campeões.»
Apesar de ser um miúdo difícil, Ilídio Freitas nunca desistiu dele. «Tinha a coisa mais importante: ouvia-me. Falava com ele, tentava equilibrá-lo e dar-lhe estabilidade. Com o tempo foi crescendo. Sempre teve uma qualidade humana acima da média, fez-se um homem responsável e isso deixa-me orgulhoso.»
Ruben Micael já disse que nunca conseguirá agradecer o que Ilídio Freitas fez por ele. Por isso até o convidou para padrinho de crisma. É verdade, o reforço portista fez o crisma. «Mas não é particularmente religioso. É como toda a gente. Aqui na Madeira todos fazemos o crisma», diz Ilídio Freitas, o padrinho.
Ruben Micael não é o único atleta da família. Vem aliás de uma grande família, são oito irmãos, um deles também joga futebol (no Caniçal, da III Divisão), a irmã joga voleibol no Câmara de Lobos. Ora foi precisamente esse irmão, Cláudio, quatro anos mais velho, que mais aturou o carácter rebelde de Ruben Micael.
«Ele jogava connosco e já se evidenciava pela qualidade de passe. Mas nós éramos mais velhos e quando o jogo ficava rijo obrigava-o a sair. Ele ficava furioso comigo. Ficava todo chateado. Queria sempre jogar. Desde os três ou quatro anos, andava atrás de mim. Jogávamos em qualquer canto, com pedras nas balizas.»
Foi aliás Cláudio que o introduziu no futebol. «Eu jogava no Câmara de Lobos e ele dava-me cabo da cabeça que também queria jogar num clube. Falei com um amigo do Estreito e ele foi para lá. As pessoas do Câmara de Lobos chatearam-se comigo. Mas o Estreito tinha menos miúdos e era mais fácil para ele.»
No Estreito ficou até aos onze anos, quando um protocolo com o União lhe permitiu dar o salto. Embora não quisesse jogar no Funchal. «Fui falar com os pais dele e consegui convencê-lo a vir», conta Ilídio Freitas. Prestou provas no Benfica, com idade iniciado, e foi seguido pelo Sporting, mas nenhum deu certo.
Foi promovido a sénior com 16 anos, aos 21, aí sim, deu o salto para o Nacional. De onde saltou para o Mundo. «Ele merece. É muito humilde, excelente jogador e adora futebol. Pensa em bola de manhã à noite e adora o Zidane. Aqui até lhe chamávamos o Zidane da Madeira», finaliza o amigo Edgar Costa.
Foi essa personalidade que Ilídio Freitas dobrou com paciência. Conheceu o médio quando este tinha onze anos e o contratou para o União da Madeira (II Divisão B). «Era o rei do baralho», sorri. «Os condutores do autocarro chegavam a deixá-lo no caminho. Íamos buscar os miúdos, quando ele entrava instalava-se a confusão.»
Edgar Costa confirma. O extremo do Nacional conhece Ruben Micael como ninguém: tornaram-se vizinhos aos cinco anos, jogaram juntos no Estreito, foram juntos para o União e partilharam o balneário do Nacional. «É uma amizade de longa data», confessa. «Normalmente eu vou atrás dele para os clubes.»
Ora por isso está encontrado o próximo reforço do F.C. Porto. «Era óptimo», sorri, antes de lembrar a infância em Câmara de Lobos. «Fazíamos muitas asneiras, muitas coisas menos boas, mas era da idade», confessa. «Às vezes combinávamos chegar a meio dos jogos. Mas jogávamos na mesma e fomos campeões.»
Apesar de ser um miúdo difícil, Ilídio Freitas nunca desistiu dele. «Tinha a coisa mais importante: ouvia-me. Falava com ele, tentava equilibrá-lo e dar-lhe estabilidade. Com o tempo foi crescendo. Sempre teve uma qualidade humana acima da média, fez-se um homem responsável e isso deixa-me orgulhoso.»
Ruben Micael já disse que nunca conseguirá agradecer o que Ilídio Freitas fez por ele. Por isso até o convidou para padrinho de crisma. É verdade, o reforço portista fez o crisma. «Mas não é particularmente religioso. É como toda a gente. Aqui na Madeira todos fazemos o crisma», diz Ilídio Freitas, o padrinho.
Ruben Micael não é o único atleta da família. Vem aliás de uma grande família, são oito irmãos, um deles também joga futebol (no Caniçal, da III Divisão), a irmã joga voleibol no Câmara de Lobos. Ora foi precisamente esse irmão, Cláudio, quatro anos mais velho, que mais aturou o carácter rebelde de Ruben Micael.
«Ele jogava connosco e já se evidenciava pela qualidade de passe. Mas nós éramos mais velhos e quando o jogo ficava rijo obrigava-o a sair. Ele ficava furioso comigo. Ficava todo chateado. Queria sempre jogar. Desde os três ou quatro anos, andava atrás de mim. Jogávamos em qualquer canto, com pedras nas balizas.»
Foi aliás Cláudio que o introduziu no futebol. «Eu jogava no Câmara de Lobos e ele dava-me cabo da cabeça que também queria jogar num clube. Falei com um amigo do Estreito e ele foi para lá. As pessoas do Câmara de Lobos chatearam-se comigo. Mas o Estreito tinha menos miúdos e era mais fácil para ele.»
No Estreito ficou até aos onze anos, quando um protocolo com o União lhe permitiu dar o salto. Embora não quisesse jogar no Funchal. «Fui falar com os pais dele e consegui convencê-lo a vir», conta Ilídio Freitas. Prestou provas no Benfica, com idade iniciado, e foi seguido pelo Sporting, mas nenhum deu certo.
Foi promovido a sénior com 16 anos, aos 21, aí sim, deu o salto para o Nacional. De onde saltou para o Mundo. «Ele merece. É muito humilde, excelente jogador e adora futebol. Pensa em bola de manhã à noite e adora o Zidane. Aqui até lhe chamávamos o Zidane da Madeira», finaliza o amigo Edgar Costa.
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