Esta noticia foi retirada da edição de hoje do Jornal O JOGO. Dado considerar que deveria ser divulgada, aqui está.
GIL NUNES in Jornal O JOGO - 20/05/2010
Não se faz futebol sem se marcar golos. Aliás, os golos são a essência do futebol. Por muito que os modelos e os sistemas de jogo evoluam, não se constroem vitórias sem golos. É inevitável. Mas também requer muito trabalho. "No final dos treinos, nós, os avançados, ficamos sempre a fazer horas extra a rematar à baliza e a treinar as diversas situações. Não é por acaso que depois aparecem os golos nos jogos. Acima de tudo, o segredo do golo é estar sempre activo, saber fugir às marcações e ter um pouco de faro. Sentir os lances, e saber que podemos marcar", esclareceu Ângelo Oliveira, jogador do Gondomar que foi o melhor marcador do campeonato de juniores 2008/09 com 26 tentos, e que nesta época marcou 21 golos.
O pior é quando os golos não aparecem. E um avançado vive deles. Todavia, os clubes já preparam os seus jovens jogadores para quando a bola não entra. "Fazemos um trabalho ao nível de confiança, porque não é muito cómodo ficar muitos jogos sem marcar golos. É natural que haja ansiedade. A psicologia é muito importante", referiu Ângelo Oliveira.
O treinador Carlos Chaby, que na época passada orientou os sub-19 do Setúbal, tem um programa específico para lidar com a pressão e a ansiedade. "Fazemos exercícios de controlo emocional com toda a equipa, e também costumamos ter uma conversa individualizada com alguns atletas da linha avançada. Exercícios como 'o jogo na barra', o 'rei do penálti' ou o 'concurso de livres', recorrendo a pontuações, são formas de eles se habituarem à pressão nos jogos."
Chaby referiu também o factor tempo como essencial. E alarga a questão da finalização para toda a equipa. "Temos outro exercício em que a equipa que está a perder tem 5 a 10 minutos para recuperar a desvantagem. E, quando é necessário, definimos um sistema de pontuação que motiva os jogadores e lhes dá novas armas para lidar com a ansiedade", explicou.
O trabalho em espaço reduzido, como acontece noutros tipos de treino, adequa-se perfeitamente à finalização. E é moldável consoante o sistema táctico que a equipa está a utilizar. "O treino em espaço reduzido e a insistência em situações de 1x0, 2x1 ou 3x2, é idealizado consoante o número de avançados que vamos utilizar. O tamanho das balizas, e os diferentes ângulos dos remates, são factores que variam. Tudo é pensado no plano de treinos." Se o avançado vive dos golos, uma das formas mais fáceis de os obter é através da marcação de grandes penalidades. O treino desta situação é frequente, e Ângelo Oliveira, que converte grandes penalidades com frequência, atribui muito do mérito ao treino. "Em todos os treinos deixo um pouco de tempo livre para a marcação de grandes penalidades. Deste modo vou ganhando habituação e, nos jogos, tudo se torna mais fácil", esclareceu o jovem avançado.
Não se faz futebol sem se marcar golos. Aliás, os golos são a essência do futebol. Por muito que os modelos e os sistemas de jogo evoluam, não se constroem vitórias sem golos. É inevitável. Mas também requer muito trabalho. "No final dos treinos, nós, os avançados, ficamos sempre a fazer horas extra a rematar à baliza e a treinar as diversas situações. Não é por acaso que depois aparecem os golos nos jogos. Acima de tudo, o segredo do golo é estar sempre activo, saber fugir às marcações e ter um pouco de faro. Sentir os lances, e saber que podemos marcar", esclareceu Ângelo Oliveira, jogador do Gondomar que foi o melhor marcador do campeonato de juniores 2008/09 com 26 tentos, e que nesta época marcou 21 golos.
O pior é quando os golos não aparecem. E um avançado vive deles. Todavia, os clubes já preparam os seus jovens jogadores para quando a bola não entra. "Fazemos um trabalho ao nível de confiança, porque não é muito cómodo ficar muitos jogos sem marcar golos. É natural que haja ansiedade. A psicologia é muito importante", referiu Ângelo Oliveira.
O treinador Carlos Chaby, que na época passada orientou os sub-19 do Setúbal, tem um programa específico para lidar com a pressão e a ansiedade. "Fazemos exercícios de controlo emocional com toda a equipa, e também costumamos ter uma conversa individualizada com alguns atletas da linha avançada. Exercícios como 'o jogo na barra', o 'rei do penálti' ou o 'concurso de livres', recorrendo a pontuações, são formas de eles se habituarem à pressão nos jogos."
Chaby referiu também o factor tempo como essencial. E alarga a questão da finalização para toda a equipa. "Temos outro exercício em que a equipa que está a perder tem 5 a 10 minutos para recuperar a desvantagem. E, quando é necessário, definimos um sistema de pontuação que motiva os jogadores e lhes dá novas armas para lidar com a ansiedade", explicou.
O trabalho em espaço reduzido, como acontece noutros tipos de treino, adequa-se perfeitamente à finalização. E é moldável consoante o sistema táctico que a equipa está a utilizar. "O treino em espaço reduzido e a insistência em situações de 1x0, 2x1 ou 3x2, é idealizado consoante o número de avançados que vamos utilizar. O tamanho das balizas, e os diferentes ângulos dos remates, são factores que variam. Tudo é pensado no plano de treinos." Se o avançado vive dos golos, uma das formas mais fáceis de os obter é através da marcação de grandes penalidades. O treino desta situação é frequente, e Ângelo Oliveira, que converte grandes penalidades com frequência, atribui muito do mérito ao treino. "Em todos os treinos deixo um pouco de tempo livre para a marcação de grandes penalidades. Deste modo vou ganhando habituação e, nos jogos, tudo se torna mais fácil", esclareceu o jovem avançado.
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