Como sabem o Prof. Baía, está a tirar o Curso de I Nível e como trabalho tem de apresentar 2 analises de jogos da equipa em que está inserido. Esta é uma analise longa e detalhada sobre a jornada do passado final de semana.
Aqui está a 1º relatório de observação, que estará apenso ao seu trabalho final:
Relatório de observação de jogo
DATA: 22/05/2010 LOCAL S.C. Senhora da Hora
CLUBES: S.C.Senhora da Hora x Leixões Sport Clube
ESCALÃO: Juniores PROVA: 1ª Fase da prova extra
ANÁLISE DO JOGO/EQUIPAS:
1ª parte
1ºs 10 minutos:
Poucos segundos de jogo decorriam e já era possível verificar que a equipa do Senhora da Hora jogava com um sistema táctico de 1-4-4-2 losango e o Leixões num 1-4-3-3.
As duas equipas entraram bem organizadas, obrigando sempre o adversário a errar passes e o último passe na sua zona ofensiva, podendo dizer que foi uma fase do jogo muito intensa, com bastantes transições defesa-ataque rápidas, reorganizando rapidamente a equipa de forma a ganhar facilmente a bola em terrenos defensivos e intermédios. No entanto o Leixões conseguiu realizar os 4 momentos de jogo de forma mais intensa, demonstrando sobretudo uma enorme segurança defensiva. Relativamente ao Senhora da Hora aquilo que se pode vincar é que muitas das suas jogadas de ataque surgiram pelo seu avançado esquerdo (nº9) que surgia muitas vezes em zonas de transição, que após recuperação de bola dos seus colegas, era o ponto de referência para projectar o jogo da equipa para o sector ofensivo.
Não houve nenhuma oportunidade clara de golo mas sim muitos cortes a últimos passes.
2ºs 10 minutos:
Nesta fase do jogo, o Leixões conseguiu manter a mesma intensidade imposta na fase anterior, criando alguns desequilíbrios na organização defensiva do Senhora da Hora, sobretudo no lado direito da defesa. Por volta do minuto 15, a intensidade de jogo baixou muito e onde a qualidade de passe e de construção ofensiva começou a baixar. Ainda assim houve tempo para um contra-ataque de cada equipa que só não deram golo porque ambos os guarda-redes fizeram intervenções brilhantes, salvando assim as suas balizas.
3ºs 10 minutos:
Surge o 1º golo do jogo aos 25 minutos de jogo, onde um homem do Leixões, após ressalto de um livre directo assinalado à entrada da área, fez um grande golo.
Este golo surge numa altura em que o jogo estava fraco ao nível das oportunidades para golo, muito também pela redução do ritmo de jogo, principalmente nas transições defesa-ataque e no momento ofensivo, havendo muitas bolas perdidas pelas linhas laterais e onde o sector defensivo tinha muitas facilidades em ganhar a bola.
Nesta fase houve ainda uma substituição por parte do Senhora da Hora, que tirou o seu lateral direito, passando o seu médio interior direito para essa posição e colocando o jogador que entrou na posição de interior direito (minuto 28).
Últimos 15 minutos:
Golo do Leixões aos 32 minutos. Golo do Leixões aos 35 minutos. Em três minutos o Leixões amplia a vantagem para 3-0 que viria a ser o resultado que encerrava a 1ª parte.
Nesta fase o Senhora da Hora esteve muito intranquilo, protagonizando erro atrás de erro, incapacidade atrás de incapacidade, onde este Leixões alcança os 2 golos com muita facilidade, circulando a bola sempre com calma procurando descompensações adversárias até conseguir fazer o 2º golo, e conseguindo aproveitar a pouca inspiração ofensiva da equipa adversária, aproveitando uma recuperação no seu terço defensivo, lançando um contra-ataque mortífero, alcançando assim o 3º golo.
Houve ainda uma substituição na equipa do Senhora da Hora aos 38 minutos, trocando avançado por avançado, antes de terminar o jogo.
Termina a 1ª parte…
Análise geral/final da 1ª parte:
Claramente o Leixões foi superior neste tempo de jogo, conseguiu ser sempre uma equipa muito mais objectiva, criando mais oportunidades para golo, principalmente através de desequilíbrios em ataque organizado, mas onde demonstraram ter um grande conhecimento sobre como criar transições muito rápidas, cobrindo rapidamente os espaços quando sem bola, onde a recuperavam rapidamente e fazendo circular a bola muito rapidamente após recuperar, criando assim condições para procurarem sair também em ataques rápidos de onde surgiu o 3º golo.
Demonstraram também ter um colectivo forte e organizado, onde cada elemento sabia bem ocupar os seus espaços e cumprir a sua missão.
Pode-se também referir que o Leixões procurava preferencialmente sair em ataque organizado, procurando como principal construtor o nº 10.
O Senhora da Hora até entrou bem no jogo mas mostrou claramente não ter uma cultura táctica muito desenvolvida, onde se apresentava de forma muito desorganizada em todos os momentos do jogo e onde os seus jogadores não demonstravam ter um conhecimento claro acerca das suas funções.
Podemos definir que esta equipa joga principalmente em contra-ataque, procurando retirar a bola do seu sector defensivo sempre com o objectivo de tirar a bola para o sector ofensivo sem que esta circule pela sua zona intermédia e onde o o jogador nº9 era a principal referência ofensiva desta equipa.
Ainda a destacar que, sem dúvida alguma, os principais defeitos desta equipa serão as fracas transições defesa-ataque e ataque-defesa, onde cada jogador joga por si, sem saber como interligar o jogo de equipa como um todo.
2ª parte
1ºs 10 minutos:
O jogo recomeçou com nenhuma alteração no sistema táctico, permanecendo quer os mesmos homens que acabaram a 1ª parte, quer os perceptíveis desenhos tácticos.
Golo do Leixões ao minuto 51, que recupera uma bola em zona defensiva, lançando mais um contra-ataque, isolando o ponta de lança que assim não desperdiçou a oportunidade.
Para além disto aquilo que se pode referir à cerca deste 10 minutos diz respeito à intensidade do jogo, que novamente, tal como na primeira parte, iniciou-se com um ritmo de jogo bastante elevado, onde o número de recuperações de bola de um lado e do outro aumentou na zona defensiva, e onde as transições foram feitas de forma muito mais agressiva e rápida. No entanto o Leixões mostrou novamente ser muito superior, aproveitando muito bem a intranquilidade e falta de organização defensiva do seu adversário.
Houve ainda uma substituição por parte da equipa da casa aos 55 minutos, trocando avançado esquerdo por avançado esquerdo, não havendo qualquer alteração no desenho táctico.
2ºs 10 minutos:
Golo do Leixões aos 57 minutos. Mais uma vez com toda a calma do mundo, através de um ataque organizado, desequilibram os defensores adversários e fazem o 5º golo.
Golo do Leixões aos 60 minutos, onde um alivio na zona defensiva lança o ala esquerdo num contra-ataque que finaliza com um chapéu ao guarda-redes.
Substituição ao minuto 62 do Senhora da Hora, que trocou de guarda-redes.
Nesta fase o Leixões controlava completamente o jogo, tendo a maior parte do tempo a posse de bola, circulando-a com calma, de pé para pé, à procura de novos desequilíbrios defensivos.
O Senhora da Hora era uma equipa completamente dominada, sem conteúdo de jogo e sem armas para vencer o seu adversário, que se tornara demasiado forte.
3ºs 10 minutos:
Substituição na equipa do Leixões ao minuto 67, que troca de extremo esquerdo.
Neste período começou a fazer a circulação de bola preferencialmente entre as suas linhas defensiva e intermédia, esperando que os jogadores do Senhora da Hora pressionassem o portador da bola em zonas mais ofensivas, invés de procurar recuperar a bola entre as suas linhas intermédia e defensiva, desmembrando a sua zona defensiva, que era assim atacada através de ataques rápidos, criados principalmente com bolas colocadas entre os defesas centrais do Senhora da Hora ou nas costas dos respectivos laterais.
O Senhora da Hora demonstrava-se ser uma equipa lutadora mas sem argumentos, onde a intranquilidade e a fraca organização eram os principais aspectos que afectavam o seu rendimento, sobretudo a nível da qualidade das suas transições.
Últimos 15 minutos:
Leixões volta a marcar ao minuto 76, com mais uma bola colocada nas costas da defesa, isolando o avançado que finalizou.
Leixões marca ao minuto 77, com o nº10 a ter tempo para tudo no último terço do campo, fazendo um grande golo com um remate fora da área.
Expulsão do nº10 do Senhora da Hora com vermelho directo por alegadas palavras dirigidas ao árbitro (minuto 87).
Termina a 2ª parte…
Análise Geral/Final da 2ª parte:
A equipa da casa, não só durante a 2ª parte, mas também durante todo o jogo, demonstrou ser uma equipa muito intranquila, com medo de errar e assumir o jogo, sem grande fluidez no seu jogo, onde a única coisa que se percebe bem no seu jogar é a sua tremenda desorganização colectiva.
Apesar disso foi uma equipa que lutou mas sem grandes armas.
Colocando isto numa forma mais expressiva o Senhora da Hora foi uma equipa com fraca qualidade de passe, principalmente no seu sector intermediário onde a circulação de bola e colocação de ritmo de jogo é fundamental, é uma equipa incapaz de criar superioridades ofensivas, uma equipa incapaz de saber realizar transições defesa-ataque rápidas, deixando muitas vezes que os adversários pensassem o jogo com todo o tempo, sem levar qualquer tipo de pressão, e sobretudo vê-se que é uma equipa que se divide nas suas partes e que não joga como um todo. Parece mesmo que os jogadores da mesma equipa correm por barcos diferentes.
No que diz respeito à equipa do Leixões pode-se dizer que foi uma equipa muito bem equilibrada e organizada, com uma qualidade de passe bastante boa, com poucas falhas, uma equipa capaz de criar superioridades numéricas em todos os sectores do campo e de nunca entrar em inferioridade, uma equipa objectiva, capaz, sem medo de errar, com cariz para assumir o jogo, isto é, o controle directo da bola, no fundo, uma equipa muito bem organizada quer a nível dos momentos ofensivo e defensivo, quer a nível dos momentos de transição.
Depois foi uma equipa que soube bem aproveitar as oportunidades e já por isso fez 8 golos.
DATA: 22/05/2010 LOCAL S.C. Senhora da Hora
CLUBES: S.C.Senhora da Hora x Leixões Sport Clube
ESCALÃO: Juniores PROVA: 1ª Fase da prova extra
ANÁLISE DO JOGO/EQUIPAS:
1ª parte
1ºs 10 minutos:
Poucos segundos de jogo decorriam e já era possível verificar que a equipa do Senhora da Hora jogava com um sistema táctico de 1-4-4-2 losango e o Leixões num 1-4-3-3.
As duas equipas entraram bem organizadas, obrigando sempre o adversário a errar passes e o último passe na sua zona ofensiva, podendo dizer que foi uma fase do jogo muito intensa, com bastantes transições defesa-ataque rápidas, reorganizando rapidamente a equipa de forma a ganhar facilmente a bola em terrenos defensivos e intermédios. No entanto o Leixões conseguiu realizar os 4 momentos de jogo de forma mais intensa, demonstrando sobretudo uma enorme segurança defensiva. Relativamente ao Senhora da Hora aquilo que se pode vincar é que muitas das suas jogadas de ataque surgiram pelo seu avançado esquerdo (nº9) que surgia muitas vezes em zonas de transição, que após recuperação de bola dos seus colegas, era o ponto de referência para projectar o jogo da equipa para o sector ofensivo.
Não houve nenhuma oportunidade clara de golo mas sim muitos cortes a últimos passes.
2ºs 10 minutos:
Nesta fase do jogo, o Leixões conseguiu manter a mesma intensidade imposta na fase anterior, criando alguns desequilíbrios na organização defensiva do Senhora da Hora, sobretudo no lado direito da defesa. Por volta do minuto 15, a intensidade de jogo baixou muito e onde a qualidade de passe e de construção ofensiva começou a baixar. Ainda assim houve tempo para um contra-ataque de cada equipa que só não deram golo porque ambos os guarda-redes fizeram intervenções brilhantes, salvando assim as suas balizas.
3ºs 10 minutos:
Surge o 1º golo do jogo aos 25 minutos de jogo, onde um homem do Leixões, após ressalto de um livre directo assinalado à entrada da área, fez um grande golo.
Este golo surge numa altura em que o jogo estava fraco ao nível das oportunidades para golo, muito também pela redução do ritmo de jogo, principalmente nas transições defesa-ataque e no momento ofensivo, havendo muitas bolas perdidas pelas linhas laterais e onde o sector defensivo tinha muitas facilidades em ganhar a bola.
Nesta fase houve ainda uma substituição por parte do Senhora da Hora, que tirou o seu lateral direito, passando o seu médio interior direito para essa posição e colocando o jogador que entrou na posição de interior direito (minuto 28).
Últimos 15 minutos:
Golo do Leixões aos 32 minutos. Golo do Leixões aos 35 minutos. Em três minutos o Leixões amplia a vantagem para 3-0 que viria a ser o resultado que encerrava a 1ª parte.
Nesta fase o Senhora da Hora esteve muito intranquilo, protagonizando erro atrás de erro, incapacidade atrás de incapacidade, onde este Leixões alcança os 2 golos com muita facilidade, circulando a bola sempre com calma procurando descompensações adversárias até conseguir fazer o 2º golo, e conseguindo aproveitar a pouca inspiração ofensiva da equipa adversária, aproveitando uma recuperação no seu terço defensivo, lançando um contra-ataque mortífero, alcançando assim o 3º golo.
Houve ainda uma substituição na equipa do Senhora da Hora aos 38 minutos, trocando avançado por avançado, antes de terminar o jogo.
Termina a 1ª parte…
Análise geral/final da 1ª parte:
Claramente o Leixões foi superior neste tempo de jogo, conseguiu ser sempre uma equipa muito mais objectiva, criando mais oportunidades para golo, principalmente através de desequilíbrios em ataque organizado, mas onde demonstraram ter um grande conhecimento sobre como criar transições muito rápidas, cobrindo rapidamente os espaços quando sem bola, onde a recuperavam rapidamente e fazendo circular a bola muito rapidamente após recuperar, criando assim condições para procurarem sair também em ataques rápidos de onde surgiu o 3º golo.
Demonstraram também ter um colectivo forte e organizado, onde cada elemento sabia bem ocupar os seus espaços e cumprir a sua missão.
Pode-se também referir que o Leixões procurava preferencialmente sair em ataque organizado, procurando como principal construtor o nº 10.
O Senhora da Hora até entrou bem no jogo mas mostrou claramente não ter uma cultura táctica muito desenvolvida, onde se apresentava de forma muito desorganizada em todos os momentos do jogo e onde os seus jogadores não demonstravam ter um conhecimento claro acerca das suas funções.
Podemos definir que esta equipa joga principalmente em contra-ataque, procurando retirar a bola do seu sector defensivo sempre com o objectivo de tirar a bola para o sector ofensivo sem que esta circule pela sua zona intermédia e onde o o jogador nº9 era a principal referência ofensiva desta equipa.
Ainda a destacar que, sem dúvida alguma, os principais defeitos desta equipa serão as fracas transições defesa-ataque e ataque-defesa, onde cada jogador joga por si, sem saber como interligar o jogo de equipa como um todo.
2ª parte
1ºs 10 minutos:
O jogo recomeçou com nenhuma alteração no sistema táctico, permanecendo quer os mesmos homens que acabaram a 1ª parte, quer os perceptíveis desenhos tácticos.
Golo do Leixões ao minuto 51, que recupera uma bola em zona defensiva, lançando mais um contra-ataque, isolando o ponta de lança que assim não desperdiçou a oportunidade.
Para além disto aquilo que se pode referir à cerca deste 10 minutos diz respeito à intensidade do jogo, que novamente, tal como na primeira parte, iniciou-se com um ritmo de jogo bastante elevado, onde o número de recuperações de bola de um lado e do outro aumentou na zona defensiva, e onde as transições foram feitas de forma muito mais agressiva e rápida. No entanto o Leixões mostrou novamente ser muito superior, aproveitando muito bem a intranquilidade e falta de organização defensiva do seu adversário.
Houve ainda uma substituição por parte da equipa da casa aos 55 minutos, trocando avançado esquerdo por avançado esquerdo, não havendo qualquer alteração no desenho táctico.
2ºs 10 minutos:
Golo do Leixões aos 57 minutos. Mais uma vez com toda a calma do mundo, através de um ataque organizado, desequilibram os defensores adversários e fazem o 5º golo.
Golo do Leixões aos 60 minutos, onde um alivio na zona defensiva lança o ala esquerdo num contra-ataque que finaliza com um chapéu ao guarda-redes.
Substituição ao minuto 62 do Senhora da Hora, que trocou de guarda-redes.
Nesta fase o Leixões controlava completamente o jogo, tendo a maior parte do tempo a posse de bola, circulando-a com calma, de pé para pé, à procura de novos desequilíbrios defensivos.
O Senhora da Hora era uma equipa completamente dominada, sem conteúdo de jogo e sem armas para vencer o seu adversário, que se tornara demasiado forte.
3ºs 10 minutos:
Substituição na equipa do Leixões ao minuto 67, que troca de extremo esquerdo.
Neste período começou a fazer a circulação de bola preferencialmente entre as suas linhas defensiva e intermédia, esperando que os jogadores do Senhora da Hora pressionassem o portador da bola em zonas mais ofensivas, invés de procurar recuperar a bola entre as suas linhas intermédia e defensiva, desmembrando a sua zona defensiva, que era assim atacada através de ataques rápidos, criados principalmente com bolas colocadas entre os defesas centrais do Senhora da Hora ou nas costas dos respectivos laterais.
O Senhora da Hora demonstrava-se ser uma equipa lutadora mas sem argumentos, onde a intranquilidade e a fraca organização eram os principais aspectos que afectavam o seu rendimento, sobretudo a nível da qualidade das suas transições.
Últimos 15 minutos:
Leixões volta a marcar ao minuto 76, com mais uma bola colocada nas costas da defesa, isolando o avançado que finalizou.
Leixões marca ao minuto 77, com o nº10 a ter tempo para tudo no último terço do campo, fazendo um grande golo com um remate fora da área.
Expulsão do nº10 do Senhora da Hora com vermelho directo por alegadas palavras dirigidas ao árbitro (minuto 87).
Termina a 2ª parte…
Análise Geral/Final da 2ª parte:
A equipa da casa, não só durante a 2ª parte, mas também durante todo o jogo, demonstrou ser uma equipa muito intranquila, com medo de errar e assumir o jogo, sem grande fluidez no seu jogo, onde a única coisa que se percebe bem no seu jogar é a sua tremenda desorganização colectiva.
Apesar disso foi uma equipa que lutou mas sem grandes armas.
Colocando isto numa forma mais expressiva o Senhora da Hora foi uma equipa com fraca qualidade de passe, principalmente no seu sector intermediário onde a circulação de bola e colocação de ritmo de jogo é fundamental, é uma equipa incapaz de criar superioridades ofensivas, uma equipa incapaz de saber realizar transições defesa-ataque rápidas, deixando muitas vezes que os adversários pensassem o jogo com todo o tempo, sem levar qualquer tipo de pressão, e sobretudo vê-se que é uma equipa que se divide nas suas partes e que não joga como um todo. Parece mesmo que os jogadores da mesma equipa correm por barcos diferentes.
No que diz respeito à equipa do Leixões pode-se dizer que foi uma equipa muito bem equilibrada e organizada, com uma qualidade de passe bastante boa, com poucas falhas, uma equipa capaz de criar superioridades numéricas em todos os sectores do campo e de nunca entrar em inferioridade, uma equipa objectiva, capaz, sem medo de errar, com cariz para assumir o jogo, isto é, o controle directo da bola, no fundo, uma equipa muito bem organizada quer a nível dos momentos ofensivo e defensivo, quer a nível dos momentos de transição.
Depois foi uma equipa que soube bem aproveitar as oportunidades e já por isso fez 8 golos.
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