domingo, 16 de maio de 2010

Pelé - o Rei do Futebol

Depois de ter falado sobre Maradona, o outro jogador que todo o mundo do Futebol considera como sendo o Rei do Futebol. Pelé.
O Rei do futebol nasceu a 23 de Outubro de 1940, numa cidadezinha Chamada Três Corações, a 250 quilómetros de S. Paulo. O seu primeiro rasgo futebolístico terá sido mesmo na barriga da mãe: "Como o bebé, Chuta", terá dito Dona Celeste acariciando o ventre onde se começava uma gerar o Maior Jogador de futebol de TODOS OS TEMPOS. Com um tempo foram primeiras peladas de rua, uma equipa de moleques chamado Sete de Setembro, mas a primeira equipa onde calçaria chuteiras, seria o Ameriquinha, e a primeira onde vestiria um equipamento completo chamava-se Cruzeirinho. A grande caminhada de Pelé rumo à Coroa real, começaria porém, quando o seu pai Sr. João Ramos do Nascimento, conhecido como Dondinho, saiu de Três Corações para ir jogar no Lusitânia, e mais tarde o Bauru Atlético Clube, em 1945, Pelé Tinha 5 anos. Seria nessa pequena cidade que Pelé se faria jogador de futebol, não jogando Baquinho, onde começou a destacar-se. Pelé em Bauru viveria durante onze anos, saindo para o Santos, em 1956, Apenas com 16 anos. Dois Meses depois já era um elemento titular da primeira equipa de Vila Belmiro. Nove Meses depois já era titular da Selecção brasileira e um ano e nove meses depois já era Campeão Mundial com todo o Mundo do futebol a seus pés. A maravilhosa história de Pelé na Selecção brasileira começou um ser escrita a 7 de Julho de 1957, dado a sua estreia no escrete canarinho. Jogava-se Brasil e Argentina, em Pleno Maracanã e essa histórica opção pertenceu ao técnico Sylvio Perillo, que ao intervalo, e a perder 1-0, trocaria Del Vecchio pelo futuro Rei do Futebol. Aos 77 minutos, Pelé assinaria uma obra Prima na sua canarinha marcando o golo do empate. Tinha então 16 anos. Quando conquistou o Mundo em 1958, Tinha 17 anos e Oito Meses. A Origem do Nome Pelé, pelo qual ficou famoso e mundialmente conhecido o cidadão Edson Arantes do Nascimento, tem uma versão originada com um Guarda Redes que praticamente ninguém conheceu. Tudo comecou quando Dondinho foi jogar no Vasco da Gama de São Lourenço. Como o menino Edson Tinha Apenas 4 ou 5 anos e não podia ficar em casa Sozinho, o "papai" futebolista levava-o para os treinos. Nesse tempo jogava então nenhum clube, um Guarda Redes chamado Bilé que achando muita piada ao garoto costumava brincar com ele, dando-lhe bolas para ele chutar á baliza. Durante os jogos,depois ouvia a torcida gritar: "Segura Bilé, Bilé Boa!" Quando agarrava a bola chutadas por um elemento, o garoto Edson também passou então a repetir "Defendeu Bilé!" Só que o seu sotaque mineiro tratou de mudar o nome e, trocando o "b" pelo "p", acabava por pronunciar Pelé, quando queria dizer Bilé. As pessoas começaram a achar piada e começaram chamá-lo também por Pelé, ou por Dico, outro dos nomes por que era tratado nas peladas de rua. Esta história foi confirmada por várias pessoas, inclusive o próprio Pelé que confessa ter brigado com quase todos os seus colegas porque não queria, de maneira alguma, que o tratassem assim. A lenda falaria, no entanto, mais alto. Quanto ao Bilé Verdadeiro, sabe-se que depois de passar pelo Volta Redonda, deixou o futebol e tornou-se electricista, mas, conta quem o conheceu, que não passava um dia sem contar esta história de ter sido um elemento dar o nome ao Maior Jogador de futebol de Todos OS tempos. Morreria em 1975, sem nunca mais voltar a abençoar Pelé.
Pelé, 1,80 m. de altura, era tudo jogador. Como Escreveu Luiz Mendes, "Nasceu para o futebol, trouxe o ritmo do samba aplicado ao futebol e jogava com uma elegancia de sambista, como driblava o morro, e a firmeza de um passista nas suas arrancadas faziam escutar uma estranha sonoplastia, como se rufassem tambores ou como cuícas e tamborins se fizessem ouvir na voz roufenha e vibrante das multidões empolgadas. Pelé era uma mescla de tudo o que foi bom nele e nos outros craques".
Dele, guarda uma imagem Tostão "Que um guerreiro crescia no campo, quanto mais dura era a sua marcação. Sua perfeição unia-se com a sua simplicidade. Para Além do brilho e magia, o seu objectivo era futebol. Quase nunca jogava para trás, nem fintava para os lados. Olhava sempre em frente, em direcção ao golo. Depois, era difícil derrubá-lo devido a sua potência muscular e equilíbrio. O seu futebol não continha excessos, nem carências. "Vítor, defesa central do São Paulo que o teve de marcar muitas vezes dizia que "O que assusta é o olhar do Pelé. Já marquei atacantes que olham a bola de um jeito e eu sei lidar com eles. Há outros que têm um olho na bola e outro na gente e isso nunca me incomodou. Há outros que olham para os companheiros de equipa e logo vê-se que é o tipo de gente boa que mexe com a nossa vida. Agora, o Olhar do Pelé, eu não consigo pegar Nem entender. Parece que só os olhos estão sem rosto. Não o olhar. Vocês compreendem o que estou um dizer?"
Descalço, perseguindo uma bola que saltitava na terra como um sonho, o menino Dico sente-se um herói de banda desenhada. Pouco tempo depois, ja calcava umas chuteiras velhas e gastas, e, após engraxar alguns sapatos num vagão de Comboio conseguiria sacar as moedas necessárias á inscrição num Torneio, onde, deslumbrado, faz parte de uma equipa de bairro, organizada com os outros amigos de rua : o Sete de Setembro. Nas margens do campo, acotovelam-se olheiros de vários clubes. Entre eles, Valdemar de Brito, vedeta do futebol dos anos 30 brasileiro, que fixando-se na arte e na fantasia de Dico, que então já eespondia ao nome de Pelé, e convida-o para ir para o Santos.
Ainda hoje Pelé diz recordar-se de ver Valdemar conversando com sua mãe, tentando-a convencer a deixar o garoto ir com um elemento: "Mas é Uma dádiva de Deus", e Dona Celeste respondia: "Mas o Meu Marido partiu uma perna , a gente está toda hora sendo despejada e o clube onde ele joga não paga". O pai de Pelé, Dondinho, também era jogador de futebol. Nunca jogou num grande clube, andava sempre de terra em terra nas Equipas de segundo plano, nunca atingindo a categoria de um verdadeiro craque. O maior problema estava, no entanto, que eles moravam muito longe do campo do Santos, no meio da Cidade de São Paulo. Pelé tinha de ficar no lar do clube, longe do "papai" Dondinho e da "mamãe" Celeste. Valdemar de Brito chegou a chorar ao tentar convencer Dona Celeste, mas nem isso era muito invulgar, pois era um elemento sentimental. Um coração de manteiga que passava a vida a chorar por tudo e por nada.
Seduzido pelo sonho, Pelé acabou por ir, Mas poucos dias depois ficou tonto de saudades, que comeu e decidiu fugir: «Não aguentava mais. Só queria voltar para casa. Uma noite, quando tudo dormia, eram seis da manhã, vi uma porta do lar aberta, sem o guarda, arrumei a trouxa e botei pés ao caminho. Ao sair da porta, porém, surgiu Sabuzinho, Funcionário humilde do Santos, filho da cozinheira do clube que aquela hora se preparava para ir a feira que me perguntou "Onde é que você pensa que vai? Volta já para o seu quarto, Seu moleque! "Vocês imaginam a loucura que eu ia fazer? Eu ia Fugir! ». Se Pelé tem conseguido escapar, o futebol de hoje seria bem diferente, Seria sem a arte que o Rei lhe deu. Um pequeno episódio na vida que as saudades de um garotinho podia ter mudado toda a história do futebol. Mesmo assim, os remorços remoeram-no durante dias e Waldemar Caetano, velho companheiro desse tempo, conta de Edson o que nenhum livro conta de Pelé, ainda hoje conserva religiosamente uma carta que Pelé lhe enviou de Santos desculpando-se: "Como foi possivel eu deixar que o Sete tenha perdido com o Marabá! Que vergonha. Pronto estarei de volta. Se Deus quiser ainda vou por equipa do Sete de Setembro na ordem. "Anos depois, o dedicado Sabuzinho, morreria afogado, quando já era auxiliar de roupeiro e uma espécie de faz-tudo do Santos, mesmo em frente a Pelé, quando tinham ido pescar durante uma folga. Foram para o alto de uma pedra na Praia Grande. Foi quando, distraído, Sabuzinho, escorregou, e caiu no mar apesar dos gritos de Pelé, que não sabia nadar, pedindo socorro, seria impossivel salva-lo e assim, morria, anónimo, o homem que, afinal, pouco tempo depois de entrar no lar do Santos, sem desconfiar sequer, ao agarrar moleque fujão um, mudara, para sempre , a história do futebol Mundial.
CARREIRA:
Atlético de Bauru. Santos de 1956 a 1974.
Cosmos de Nova York de 1975 a 1977.
TITULOS
3 Vezes Campeão do Mundo (1958, 62 e 70)
2 Tacas Intercontinentais Santos com o de 1962 e 63.
2 Copas Libertadores com o Santos de 1962 e 63.
11 Campeonatos paulistas com o Santos, 1956, 58, 60, 61, 62, 64, 65, 67, 68, 69 e 73.
11 vezes Melhor marcador do Campeonato Paulista: 1957 (17 golos), 1958 (58), 1959 (45), 1960 (33), 1961 (47), 1962 (37), 1963 (22), 1964 (34), 1965 (49), 1969 (26) e 1973 (11).
6 Copas do Brasil (Santos, 1961, 62, 63, 64, 65 e 68).
Liga 1 com EUA faz o Cosmos de Nova York, 1977.

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