segunda-feira, 3 de maio de 2010

Fim de semana extenuante, mas muito revigorante

Começou no passado sábado com a 2ª Jornada da Taça Acácio Lello, onde nos deslocamos a Vila do Conde para defrontarmos a equipa do Rio Ave. Uma equipa que terminou na 10ª posição do Campeonato Nacional de Juniores - zona Norte. O jogo começou e a nossa equipa encostou o Rio Ave a sua defensiva. Bem colocados em campo não concedíamos espaços ao adversário. Na primeira vez que cometemos um erro de marcação a equipa do Rio Ave marca. Este erro é mais grave que qualquer outro uma vez que este golo resulta do lançamento de linha lateral junto ao nosso banco de suplentes. Isto aconteceu ao minuto 10. Quem pensava que o Rio Ave iria dominar a partida e golear a pequena equipa do SCSH, enganou-se. A partir daí se já estávamos a dominar, maior foi a pressão efectuado pelos jovens do SCSH. Ao min 20' o árbitro começou a fazer um trabalho que deixaria muito a desejar, o nosso jogador sofre uma falta dura por trás e no chão é pontapeado. Ele responde a agressão e gera-se um burburinho entre as 2 equipas. Resultado: Vermelho para o jogador SCSH; Amarelo para o jogador do Rio Ave. No banco não queríamos acreditar no que estava a acontecer. Com 10, continuávamos a dominar a partida e aos 27' falta perigosa, junto a quina da grande area do Rio Ave. Carvalho faz a cobrança do mesmo e a bola entra na baliza. Grande festa, com 10 tínhamos chegado ao empate, em casa do adversário.
Aos 32', mais um livre frontal a baliza do Rio Ave. O central saí disparado e num belo golpe de Karate, atinge o nosso jogador Jorge na zona abdominal. Mais uma confusão, esta maior e mais complicada onde houve socos, pontapés e muitos empurrões à mistura (até o árbitro levou). Resultado: expulsão para o jogador do Rio Ave e o nosso atleta a ser substituído.
Aos 44' aconteceu o que para muitos seria impensável, o SCSH faz o seu 2º golo, numa bela jogada de transposição defesa/ataque, com Vitor a fazer o cruzamento do lado direito do ataque e Fabinho ao 2º poste a enviar a bola para o fundo da baliza, de cabeça.
Logo a seguir vem o intervalo.
Na 2ª parte e logo depois do recomeço, tivemos 4/5 oportunidades de poder ampliar a vantagem, mas as faltas (não assinaladas pelo árbitro) e a falta de pontaria (principalmente esta), não conseguimos marcar. A partir daí, começamos a dar a iniciativa do jogo ao adversário e a sair rápido em jogadas de contra-ataque. Foi assim durante mais de metade do 2º tempo. Aos 43', o árbitro, não nos deixou sair de Vila do Conde com os 3 pontos e assinala uma falta inexistente dentro da nossa área. Penalti, convertido. Empate conseguido.
Ironia das ironias, logo a seguir, jogada idêntica e o árbitro não assinala. Desta vez, a falta era na área do Rio Ave. Se calhar foi por isso que não marcou. Para terminar o trabalho, o árbitro vê uma falta violenta sobre o Zé Tiago e assinala a mesma, mas não mostra a cartolina ao jogador do Rio Ave. Mas não é por isso que falo deste lance. Falo, porque o nosso jogador ia receber o passe (efectuado mesmo depois de sofrer a falta) do lado contrário e não estava em fora de jogo. Daí a marcação da falta, sem dar a lei da vantagem.
Foi bom ouvir no final do jogo o treinador do Rio Ave dizer que temos uma "belíssima equipa".
Desde já o nosso obrigado. Este foi um jogo onde fica provado que apesar de estarmos numa divisão inferior, as outras equipas não são superiores a nós em nada, desde que encaremos os jogos com mais vontade e querer do que eles. As capacidades físicas e técnicas nós temos, temos de ter também muita vontade e ganas de ganhar. Para isso precisamos de trabalhar sempre no limite. Só assim vamos conseguir entrar nos jogos e joga-los no limite.
Foi um empate com sabor a pouco, e com sabor a injustiça. Resta-nos agora trabalhar para o próximo final de semana, ganhar os 3 pontos.

Domingo, foi realizada a já muito famosa jornada em atraso, devido ao mau tempo, contra o Castêlo da Maia. Este foi o famoso jogo que estavamos a perder ao intervalo por 5-0.

Com uma equipa cansada pela jornada do dia anterior, lá fomos a jogo e como a sorte protege os audazes, aos 2' estavamos a ganhar por 1-0, golo do Pinto.

Aos 12', uma falta infantil dentro da área, penalti e empate. Aos 16' canto do lado direito da nossa defesa e golo do Castêlo. Já não tínhamos a vantagem cedo alcançada e para complicar mais a situação, Dani junto a linha lateral faz uma falta e é expulso. Não foi expulso pela falta, mas sim pela sua arrogância para com um árbitro, já de si arrogante. Era vê-lo a ameaçar os jogadores de ambas as equipas, por situações ou comentários feito por eles. Voltando ao jogo. Minuto 38 canto da direita do nosso ataque e cobrado para a entrada da área onde Bruninho remata a baliza, a bola ainda tabela num jogador adversário e acaba no fundo da baliza.
Vamos para intervalo empatados a 2 golos. Resta-nos dizer que este resultado já causava engulhos aos nossos adversários do dia.
Com 10 contra 11, não se notava a falta de um atleta na nossa equipa. Íamos sustendo os ataques da equipa adversária e saímos em rápidos ataques.
A 10' do fim do jogo, numa dessas saídas rápidas, Enoque desmarca-se entra na área do Castêlo e marca o nosso 3º golo.
Depois disso um jogador do Castêlo é também expulso e somos nós que terminamos o jogo em superioridade numérica, uma vez que um jogador do Castêlo tinha sido lesionado e eles não tinham jogadores para efectuar as substituições.
Um bom jogo, principalmente depois de termos realizado outro em menos de 24 horas.
um destaque especial para o Duarte (Tarik) pelo bom jogo que fez, principalmente na posição de lateral esquerdo. Situação de recurso onde cumpriu tudo aquilo que se pediu e ele é avançado.
Foi o seu primeiro jogo neste escalão já que ainda tem idade de juvenil. E que belo começo.
No fim do jogo, foi ver a equipa do Castêlo abandonar o campo da Anabela, argumentando o que não tem argumentos. Estavam convencidos que o resultado do 1º jogo se iria repetir e sem grandes dificuldades iriam ganhar. A sobranceria e o menosprezo ao adversário dá sempre mau resultado.
Ganhou quem mais quis e quem melhor se adaptou ao campo pelado, duro e cheio de regos.

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