domingo, 24 de janeiro de 2010

Jornada 20


Mais um jogo fora de portas e uma deslocação difícil para jogar com o Candal. Para além de ser uma equipa complicada, pois tem uma equipa no Nacional e isso, quer queiramos ou não, deveria ser sinal de melhor trabalho; o campo não era o melhor que se poderia ter arranjado. Fomos jogar ao pelado de Pedroso (mesmo, mesmo ao lado do Estádio Jorge Sampaio).

Nos primeiros 30m conseguimos controlar o jogo e o Candal não efectuou sequer um remate a nossa baliza, mas... aos 36m um cruzamento inofensivo do lado esquerdo do ataque do Candal, resulta em golo, pois o nosso Guarda Redes, ao invés de colocar a bola para fora e cedes canto, quis agarrar. A bola fugiu-lhe da mão e foi parar ao fundo da baliza. 1-0.
Assim e sem nada ter feito o Candal sai para a frente do marcador. 4m depois, um cruzamento de direita o nosso defesa cabeceou e colocou a bola nos pés do avançado adversário, fazendo o segundo golo do Candal. Fomos para o intervalo a perder por 2-0 e sem que o Candal tivesse feito algo para o merecer.

Depois do intervalo, as minhas esperanças por um bom resultado (confesso que é verdade), caíram por terra. Recomeça a partida e os nossos jogadores ainda estavam "a pensar na morte da bezerra", permitiram que o Candal rematasse a baliza, o Nuno defendeu, mas ninguém foi em seu auxilio e o jogador do Candal na recarga fez o 3º golo.

Pensei que estava tudo acabado, mas...

Passados 6m, numa boa jogada de envolvimento Tiago Nogueira marca o nosso primeiro golo. Passados 7m nova boa jogada (a semelhança de algumas que fizemos na 1ª parte) Vítor marca o nosso 2º golo. Depois foi ver a equipa do Candal, perder tempo nas reposições de bola em jogo e vê-los a defender o resultado. Cada posse de bola nossa era uma jogada de perigo para a nossa equipa. Vimos algumas entradas dos jogadores do Candal, muito a margem das leis e sem serem punidas. Ao minuto 86 a melhor jogada do encontro e culminada por um belo golo do Carvalho. foi o golo do empate e o golo que me mostrou mais uma vez o orgulho que tenho por ser treinador desta equipa que mais uma vez, depois de estar em desvantagem, não perdeu a concentração, nem tão pouco a colocação em campo. Ao minuto 93 a jogada que seria a completa reviravolta no marcador. Canto a nosso favor, a bola atravessa toda a área do Candal e ninguém consegue emendar para a baliza. Se conseguíssemos a emenda seria a consagração total de uma equipa com espírito de sacrifício muito acima do que tenho visto neste campeonato Distrital.

Foi uma história com um final feliz (podia ter sido melhor), mas não podemos pensar que todos os jogos vamos ser felizes. 3 distracções nossas foram suficientes para dar 3 brindes. Para marcarmos 3 golos tivemos que trabalhar muito e sofrer ainda mais. Por isso devemos entrar concentrados nos jogos, ganhar a dianteira no marcador e ganhar os jogos.

A partir de hoje a eleição do melhor jogador vai ser uma votação fechada, feita pelos responsáveis da equipa. O prémio desta jornada foi atribuído ao Carvalho.

No próximo jogo contra o Foz, temos de voltar as vitórias no nosso campo.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Porque é o melhor do Mundo

Cristiano Ronaldo é exemplo nos treinamentos
Jogador é sempre o primeiro a chegar e o último a sair
"in goal.com"
O atacante português Cristiano Ronaldo vem chamando a atenção nos oito dias de pré-temporada do Real Madrid realizados até agora não pelo facto de ser o jogador mais caro da história do futebol, mas pela disposição.
Sempre ao lado do argentino Heinze e do brasileiro naturalizado português Pepe, ele ganha o respeito até dos ídolos do elenco durante os treinos na Irlanda.
Nos treinos, ele "compete" diariamente com o atacante Raúl, capitão e ídolo da equipe, para ser o primeiro a chegar e o último a sair. Perfeccionista ao máximo, ele aproveita cada segundo para dar tudo de si nos exercícios ou realizar séries extras de flexões e abdominais.
Raúl respondeu com elogios. "Ele é muito mais normal do que as pessoas imaginam. É um menino bastante agradável e trabalhador. Está muito integrado ao grupo", disse.
O elenco completou neste sábado o quarto e último dia com três sessões de treinos, com direito a despertar às 6h45. E Cristiano Ronaldo segue bem, ao contrário de outros no grupo: "Ele é como um avião", disse o veterano lateral Míchel Salgado.
Para o técnico chileno Manuel Pellegrini, a atitude de Cristiano Ronaldo é um exemplo para os demais, pois aumenta o nível de exigência.
- Ele se comporta como sabia que deveria, como um jogador absolutamente normal. É o primeiro a chegar aos treinos. Ele se integrou rapidamente e não tem nenhuma pose de estrela - apontou Pellegrini.

De onde vem o novo reforço do FC Porto

Como podem comprovar, não é preciso jogar nos escalões de formação dos grandes clubes Nacionais, para ser reconhecido. Quando se tem talento, quando se quer muito uma coisa, temos que ouvir aqueles que nos querem ensinar alguma coisa. Nunca devemos achar ou ter a pretensão de saber tudo, não ter nada para aprender.
Um exemplo de humildade e de querer aprender. Junto connosco temos muita matéria humana a quem poderá acontecer o mesmo...basta querer aprender, e querer vingar no futebol.


"in MaisFutebol"

Nascido em Câmara de Lobos, berço de gente humilde, geralmente ligada às actividades do mar, Ruben Micael cresceu por entre dificuldades. Ele é o primeiro, aliás, a admitir que viu a fome mesmo ao lado. Na mãe, por exemplo. Por isso desde cedo moldou um carácter forte, aliado a uma personalidade rebelde.
Foi essa personalidade que Ilídio Freitas dobrou com paciência. Conheceu o médio quando este tinha onze anos e o contratou para o União da Madeira (II Divisão B). «Era o rei do baralho», sorri. «Os condutores do autocarro chegavam a deixá-lo no caminho. Íamos buscar os miúdos, quando ele entrava instalava-se a confusão.»
Edgar Costa confirma. O extremo do Nacional conhece Ruben Micael como ninguém: tornaram-se vizinhos aos cinco anos, jogaram juntos no Estreito, foram juntos para o União e partilharam o balneário do Nacional. «É uma amizade de longa data», confessa. «Normalmente eu vou atrás dele para os clubes.»
Ora por isso está encontrado o próximo reforço do F.C. Porto. «Era óptimo», sorri, antes de lembrar a infância em Câmara de Lobos. «Fazíamos muitas asneiras, muitas coisas menos boas, mas era da idade», confessa. «Às vezes combinávamos chegar a meio dos jogos. Mas jogávamos na mesma e fomos campeões.»
Apesar de ser um miúdo difícil, Ilídio Freitas nunca desistiu dele. «Tinha a coisa mais importante: ouvia-me. Falava com ele, tentava equilibrá-lo e dar-lhe estabilidade. Com o tempo foi crescendo. Sempre teve uma qualidade humana acima da média, fez-se um homem responsável e isso deixa-me orgulhoso.»
Ruben Micael já disse que nunca conseguirá agradecer o que Ilídio Freitas fez por ele. Por isso até o convidou para padrinho de crisma. É verdade, o reforço portista fez o crisma. «Mas não é particularmente religioso. É como toda a gente. Aqui na Madeira todos fazemos o crisma», diz Ilídio Freitas, o padrinho.
Ruben Micael não é o único atleta da família. Vem aliás de uma grande família, são oito irmãos, um deles também joga futebol (no Caniçal, da III Divisão), a irmã joga voleibol no Câmara de Lobos. Ora foi precisamente esse irmão, Cláudio, quatro anos mais velho, que mais aturou o carácter rebelde de Ruben Micael.
«Ele jogava connosco e já se evidenciava pela qualidade de passe. Mas nós éramos mais velhos e quando o jogo ficava rijo obrigava-o a sair. Ele ficava furioso comigo. Ficava todo chateado. Queria sempre jogar. Desde os três ou quatro anos, andava atrás de mim. Jogávamos em qualquer canto, com pedras nas balizas.»
Foi aliás Cláudio que o introduziu no futebol. «Eu jogava no Câmara de Lobos e ele dava-me cabo da cabeça que também queria jogar num clube. Falei com um amigo do Estreito e ele foi para lá. As pessoas do Câmara de Lobos chatearam-se comigo. Mas o Estreito tinha menos miúdos e era mais fácil para ele.»
No Estreito ficou até aos onze anos, quando um protocolo com o União lhe permitiu dar o salto. Embora não quisesse jogar no Funchal. «Fui falar com os pais dele e consegui convencê-lo a vir», conta Ilídio Freitas. Prestou provas no Benfica, com idade iniciado, e foi seguido pelo Sporting, mas nenhum deu certo.
Foi promovido a sénior com 16 anos, aos 21, aí sim, deu o salto para o Nacional. De onde saltou para o Mundo. «Ele merece. É muito humilde, excelente jogador e adora futebol. Pensa em bola de manhã à noite e adora o Zidane. Aqui até lhe chamávamos o Zidane da Madeira», finaliza o amigo Edgar Costa.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Mais um pouco de história

Aqui têm mais um pouco de futebol do Século passado...
Alguns dos melhores jogadores do Mundo e para muitos, a maior selecção de todos os tempos e que em termos de conquistas, nada conseguiu