quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Reflexões de um Treinador de Futebol da Formação

Estas palavras pertencem ao Treinador do F.C.Pedras Rubras (Mr. Pedro), tomo a liberdade (e espero que ele não leve a mal a cópia da sua reflexão) de colocar o seu artigo de opinião no Pontapé na Borracha. Como é uma opinião da qual eu também partilho, decidi coloca-la aqui fazendo das palavras do mister Pedro, as minhas. Percebo muito bem as questões que coloca na sua reflexão.

Para ler e reflectir.


"Há imenso tempo que não escrevia uma opinião neste meu blogue, muito por culpa do meu tempo disponível, mas como me encontro de férias (2 dias) decidi reflectir um pouco sobre uma situação que me continua a fazer confusão.

No desporto rei (futebol) o que dita o nosso sucesso ou insucesso como treinador é o que fazemos de bom (resultados), mas tão depressa somos os melhores, como mais rapidamente medíocres, isto porque tomamos as piores opções, não temos nenhuma visão de jogo, e, pior ainda, deixamos os filhos no banco ou não os colocando a jogar por algum motivo, mas, infelizmente, mesmo com os resultados da uma equipa a serem bastante positivos, e as opções as mais correctas, isentas e justas, existem sempre aqueles que não concordam, e pedem satisfações aos treinadores.

No meu entender, na formação, e principalmente nos escalões mais pequenos (escolas, infantis e iniciados), os resultados devem passar para segundo plano, tendo em conta a formação de jovens desportistas, é mesmo isso que a palavra indica,

FORMAÇÃO, quer ao nível desportivo como cívico e ético. Com isto considero que qualquer treinador deva ser avaliado pela sua competência em aspectos mais relevantes, por aspectos que marcam a vida de um atleta, e não, por um ou outro pai que só porque o seu filho não joga sempre, ou fica no banco de suplentes um ou outro jogo, vem logo para a praça pública afirmar que a pessoa responsável pela equipa não presta ou não respeita os atletas.

Nós treinadores, é certo temos que ter a capacidade de diálogo quer para os atletas quer para pais, mas dai até que ter que justificar aos encarregados de educação o porquê de não colocarmos os filhos a jogar é outra coisa.

Mas será que os pais também vão à escola perguntar aos professores porque é que os filhos não vão mais vezes ao quadro?

Para o atleta é extremamente importante que na fase de aprendizagem exista alguém que os guie, que esteja disponível para os ouvir, corrigir, incentivar, justificar, e, nestas alturas, o treinador é a pessoa indicada. Ele deve funcionar como um amigo, um educador, porque sabemos que cada vez mais os pais têm menos tempo para os seus educandos, e muitas vezes acabam eles por ser a causa do abandono dos filhos do futebol, ou por falta de acompanhamento desportivo, ou então, pelo facto de não saberem estar no desporto, envergonhando os próprios filhos perante os amigos com atitudes menos dignas.

Quantas e quantas vezes, vemos os pais a disparatar com o treinador para o terreno de jogo só porque o filho não joga, ou então joga pouco, e, é nestas circunstância que o treinador é besta ou bestial. Em vez deste tipo de situações os pais deveriam focar-se naquilo que é mais importante para o futuro dos seus filhos, a formação ética/cívica. Eu bem sei que todos queremos ganhar, mas muito mais o clube, jogadores e os seus treinadores do que qualquer pai.

Aqui o que está em causa é a formação, e formação é FORMAR, e no formar não faz parte os pais estarem de fora do campo a dizer para o seu filho fazer diferente do que o treinador indica, ou quando o filho é substituído insultar o treinador e dizer que ele não percebe nada de futebol, e pior ainda, quando não joga um jogo porque o treinador assim decidiu, pedir justificações a quem lida com eles quase diariamente.

Este tipo de situações só causa desconforto e pressão nos atletas, que se vêm ali sem saber o que fazer, ouvir e respeitar o pai, ou o treinador e directores que o acompanham a ele, e aos restantes colegas de equipa.

Isto é a mesma coisa que dizer a um pedreiro, que ao construir uma habitação, no meio dos tijolos somente se coloca areia…Como reagiria o pedreiro???"

domingo, 12 de setembro de 2010

Jornada 1

Começou o campeonato, 1ª jornada contra o Candal, em casa. Foi um jogo onde dominamos os tempos de jogo, a posse de bola, mas falhamos naquilo que é o principal fundamento do futebol - o GOLO.
Não fomos eficazes, não fomos objectivos e falhamos situações de 1x1. Uma excelente prestação de alguns atletas: Jordan, Bruno, Jorge, Bruninho, entre outros.
Temos de melhorar estes aspectos e ir já na próxima jornada, fora de portas contra ao Arcozelo, recuperar os pontos perdidos em casa.
Este jogo não é para esquecermos, mas sim para aprendermos. Devemos sempre aprender com os nossos erros para não os repetir em próximas jornadas.
Em relação aos prémios que agora temos a funcionar os resultados são:
Prémio Cocoricó - Moreira - Jornada 1 (Candal)
Prémio Pezão - Diogo - Jornada 1 (Candal)
Prémio Limão - Bruninho - Jornada 1 (Candal)
O Melhor Jogador da Jornada - Jorge

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Guarda Redes

Aquela que é considerada como sendo a posição mais ingrata do futebol precisa de ser reforçada no nosso escalão. Assim se nasceste em 92 ou 93, vem ao nosso complexo desportivo e tenta a tua sorte. Estamos a procura do novo Casillas...
Aparece..

Jogo de Apresentação

Depois de na semana passada termos nos deslocado ao Sousense e termos perdido por um resultado muito dilatado (0-5), esta semana tivemos o jogo de apresentação contra a equipa B do Padroense. Foi uma equipa muito próxima daquela que irá disputar o Campeonato da 1ª Divisão.
As equipas da 1ª e 2ª parte foram as seguintes

Foi um bom jogo, onde a prestação dos nossos atletas foi muito consistente.
Estes atletas, que agora estão nas contas da chamada "equipa A", devem continuar atrabalhar e a contar com a concorrencia dos seus colegas que estão a trabalhar na chamada "equipa B". Mais uma vez digo, "equipa A" ou "B" são feitas pelas prestações nos treinos e nos jogos. Se hoje estamos na equipa A, devemos continuar a trabalhar bem para lá continuar. A "equipa B" é uma rampa de lançamento e o lugar ideal para aumentar o ritmo de jogo, ganhar minutos e rectificar os erros que não devemos cometer. Muitos dos atletas que hoje estão a jogar na "equipa B", dentro de muito pouco tempo estarão a jogar na "equipa A". Muitos outros irão jogar na "equipa B" para ganhar minutos e consistencia depois de terem jogado na "A". 
O objectivo é termos 2 equipas muito fortes e competitivas para os respectivos campeonatos.
Vamos continuar a trabalhar e começar a assimilar o nosso lema de grupo
"LUTAR ATÉ VENCER, SENHORA DA HORA"