segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Jogo em que a equipa não só não mandou em casa como foi “escravizado” pelo adversário… O resultado diz tudo.

por Prof. João Baía

A equipa entrou no jogo pouco agressiva e aguerrida, e logo aos 5 minutos sofreu um golo protagonizado por um lance de muitas facilidades defensivas cujo as quais foram bem aproveitadas pelos avançados rápidos e muito objectivos do Pedras Rubras.
Este golo parece ter acordado a equipa do Senhora da Hora que logo ao minuto 6 restabeleceu a igualdade por intermédio do nº7 Vítor.
A partir daqui a 1ª parte foi algo disputada mas muito pela falta de qualidade do jogo com intensidade muito baixa. Apesar de tudo o Pedras Rubras, equipa visitante, conseguiu sempre ser mais objectiva, mais agressiva, mais lutadora e sobretudo mais organizada, onde o seu meio campo conseguiu durante todo o jogo ser muito superior, arriscando mesmo dizer que o meio campo do SCSH quase nem existiu neste jogo (poucas recuperações de bola, pouca transição/construção, poucas rupturas, pouca qualidade e posse de bola e pouca intensidade).
Com algumas oportunidades de golo geradas pelo SCSH pelo meio, foi mesmo o Pedras Rubras quem mais atacou e sobretudo incomodou, onde a poucos minutos do final da 1ª parte conseguiu chegar ao 2º golo com a ajuda de mais um conjunto de falhas defensivas por parte do SCSH, modificando o resultado para 1-2.
Intervalo.
As duas equipas regressaram ao relvado após os 15 minutos de paragem e um espectáculo melhor se desejava.
De facto algum espectáculo foi dado, mas os actores principais foram os jogadores do Pedras Rubras que “espicaçou” a todos os níveis de jogo a equipa do SCSH.
Neste sentido a 2ª parte foi para esquecer onde os jogadores da casa entraram ainda mais apáticos e sem qualquer fio de jogo, era uma equipa perdida em campo, e cedo o Pedras Rubras ampliou a vantagem para 1-3.
O SCSH procurou reagir e não tardou em mexer a equipa, alterando o já modificado1- 4-3-3 (1-4-4-2 na 1ª parte) para um 1-3-4-3, tentando dar o tudo por tudo.
O que é certo é que nem esta táctica extremamente ofensiva chegou para o SCSH criar perigo e a desvantagem defensiva levou o Pedras Rubras a fazer o 1-5 em 2 minutos.
O SCSH ainda conseguiu “iludir” o resultado nos últimos 15 minutos, reduzindo para 3-5 com mais um golo do melhor jogador em campo da equipa Vítor, e com a concretização de uma grande penalidade executado pelo Zé Tiago. Estes 2 golos, apesar de tudo, não foram propriamente criados por um aumento de produtividade da equipa da casa, e assim terminou o jogo.
Para colmatar, assisti-mos a um jogo fraco da nossa equipa onde quer por deficiências físicas, quer por deficiências psicológicas, e como resultado, deficiências de um todo, perdemos o jogo e bem.
Nesta jornada o melhor em campo foi o Vítor.
Mas o próximo jogo frente à equipa do Sporting Clube de Coimbrões fora, é já na 3ª Feira, dia 16 e logo temos a oportunidade de digerir esta amarga exibição onde o objectivo é dar-mos inicio a um Sporting Clube Senhora da Hora lutador, agressivo e “mágico”.
Claro que tudo isto é muito bonito de se dizer mas para isso é preciso atitude, e é por isso que é apelado aos nossos jogadores que nunca desistam, que lutem em campo, que desfrutem do jogo como ele deve ser desfrutado, isto é, com suor, sofrimento e vontade de ser mais e melhor para ganhar e que dêem o máximo todos os dias pois é esse máximo que nos vai levar longe e mais longe.
“Se para ti para jogar bem, ter prazer e lutar é preciso jogar contra os melhores, então encara cada treino e cada jogo como se de uma final se trata-se e supera tudo e todos com o teu brilho”

“Se quero progredir não devo repetir a história mas sim fazer uma história nova”
“ O mal torna os humanos unidos”

O que esperam, reajam, lutem e conquistem.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Isto é um jogador....

Independentemente da qualidade técnica e táctica, os jogadores devem (principalmente quando ganham rios de dinheiro) saber falar e ser capaz de dar uma entrevista, sem dizer barbaridades como as que se seguem

Por isso, continuem os estudos e não deixem de se instruir.

Até morrermos aprendemos sempre.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Polivalentes ou multifuncionais?


Da teoria à prática, os verdadeiros «mestres da táctica» são os… jogadores! .
in Planeta do Futebol, por Luis Freitas Lobo

Mudar de posição ou mudar de funções. Duas coisas diferentes que é fundamental distinguir para definir a chamada cultura táctica. Cada vez mais, os grandes jogadores devem ser multifuncionais. Tenho muitas dúvidas que devam ser polivalentes. Acho mesmo que esta ultima exigência turva-lhes o caminho em direcção ao verdadeiro «futebol táctico» de top.

Mais importante do que ter um jogador que seja central, lateral e trinco, é encontrar um jogador que saiba interpretar a mesma posição, conhecer-lhe todos os segredos, quer em qualquer sistema (4x4x2, losango ou clássico, 3x4x3, 4x3x3) ou em qualquer modelo (mais pose e circulação ou mais profundidade imediata após recuperação). Interpretar a mesma posição de formas diferentes (com funções diferentes), sem estar preso apenas a um modelo ou sistemas. A cultura táctica é isso. Para o treinador, é um alivio encontrar jogadores com essa cultura de multifuncionalidade. O polivalente é quase um jogador-orquestra que vive a saltar de pedaço em pedaço de relva sem conhecer verdadeiramente nenhum. Só os entende de uma forma, sem dar soluções diferentes aos problemas, sempre diferentes, que cada jogo coloca.

Nem todos os jogadores têm esse potencial milti-funcional. No inicio de época, é difícil trabalhar dois sistemas na mesma medida e intensidade. Por isso, Paulo Bento dizia querer mais um avançado, mas só se ele “já estive adaptado ao nosso modelo”. No fundo, sabe que se vier um avançado habituado a outro modelo (princípios) de jogo, terá de passar mais a tempo a transmitir e incutir-lhe novos hábitos no seu jogar. Se, para além disso, ele não tiver essa cultura táctica multifuncional, tal irá atrasar o nascimento de uma ideia de jogo. Este ponto é fundamental, porque o jogar de uma equipa (e de cada jogador) é um processo de construção do treinador. Ou seja, não nasce de geração espontânea. Claro que os jogadores, pela sua natureza e capacidade de dar novas respostas, dão-lhe especificidades, mas, na origem, está a ideia do treinador.

A pré-época é decisiva para operacionalizar esse jogar construído. Por isso, a importância dos jogadores multifuncionais, aqueles que, tacticamente, percebem mais facilmente diferentes construção de jogo. Mais importante do que contratar um jogador habituado a um determinado modelo de jogo, é contratar um jogador que saiba interpretar (e jogar) em diferentes modelos (e sistemas) sem perder as suas qualidades especificas. As grandes equipas são feitas de especialistas multifuncionais, nunca de polivalentes. Porque mais importante do que fazer várias posições, é fazer a mesma de formas diferentes

A táctica é o modelo de jogo em movimento, dinâmico. Nessa altura, em campo, ela já é mais dos jogadores (que a interpretam, na prática) do que do treinador (que a definiu, na teoria). Se a equipa não tem uma ideia de jogo sólida é, muitas vezes, porque embora a traga do balneário, ainda não a encontrou em campo. Numa boa equipa, os verdadeiros «mestres da táctica» são os…jogadores.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Fácil é este!!!!

Com este árbitro todos os jogos são fáceis, muito fáceis.

Quero um destes para nós!!!