segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Jornada 19


Mais uma jornada e o regresso as vitórias.

Atitude, entrega, vontade e querer, de toda a equipa, dos que jogaram e dos que não jogaram. Esta foi a receita para uma vitória incontestável e o regresso aos pontos e aos golos.

A semelhança do que se passou na 1ª volta, o jogo com o Canidelo, foi para a nossa equipa um jogo quase perfeito. Na 1ª volta, ganhamos por 4-0 e agora 5-0. Logo aos 7' conseguimos criar uma jogada de linha de fundo, com cruzamento para a área. Resultado, quase golo. Durante quase toda a 1ª parte muitas jogadas de linha e algum desacerto na finalização. Golo de Bruno na sequência de um pontapé de canto aos 17', culminando um bom principio de jogo. O Canidelo ainda mandou uma bola a barra. Resultado ao intervalo 1-0.

Começou a 2ª parte e mais um golo. Desta vez pelo Vítor, finalizando uma jogada de insistência do flanco esquerdo da equipa. Bruno volta a marcar na sequência de mais um canto (resultado do trabalho à semana??). 4º golo pelo Granja na sequência de mais um pontapé de canto! (será que treinar vale a pena?!?!). No minuto 85 o último golo, marcado pelo Tiago Nogueira, numa jogada individual do lado esquerdo, flecte para dentro e ainda antes da área maior, desfere um remate forte e colocado. Colocando um ponto final ao marcador e ao encontro.

Uma nota, os nossos 2 últimos golos o GR do Canidelo já não se encontrava em campo por ter sido expulso. Relativamente a expulsões, mais uma vez o Pimentel foi "anjinho". "Anjinho" porque o jogador nº23 do Canidelo, depois de o ter agredido, com um pontapé por trás e sem bola (viu o 1º amarelo por pedir cartão vermelho para o adversário), conseguiu que ele respondesse e visse um 2º cartão amarelo. Amarelo transformado em vermelho directo por não se saber controlar e responder ao árbitro. Depois de um árbitro mostrar um cartão, NUNCA mas NUNCA, ele o retira ou volta atrás. Como já vos disse muitas e muitas vezes (vou repetir até se mentalizarem que é assim ) O FUTEBOL É O DESPORTO ESPECIFICO PARA COVARDES. Quando somos corajosos e desafiamos o adversário vemos cartões e somos prejudicados. Quando não respondemos e damos um "cacete" com bola e o homem do apito não vê, continuamos em campo, como se nada tivesse acontecido.

Na próxima jornada mais um jogo complicado e fora, vamos ao pelado de Pedroso, para jogar contra o Candal. Difícil, pelo terreno e contra uma equipa muito complicada que pratica um futebol muito agradável. Espero que tenhamos aprendido o caminho das vitórias.

Este resultado mostra que uma boa semana de treinos finaliza com boas exibições ao sábado.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Um pouco de futebol do século passado.

http://www.planetadofutebol.com//media/brasil-rfa-1982
Nestas imagens conseguimos ver alguns dos melhores futebolistas do mundo.
Era no século passado e no tempo que não se ganhavam as fortunas de hoje. A bola pesava toneladas e as chuteiras eram igualmente pesadas.
Divirtam-se...

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Mais uma pequena aula...

No link abaixo, mais uma pequena aula de futebol.

http://www.planetadofutebol.com//media/barca-centrais

São os centrais da melhor equipa do mundo, na actualidade a "bater bola p'rá frente"

Como prometido...

Como eu havia dito e prometido, eu vou tentar mostrar a minha maneira de ver e entender o que é o FUTEBOL, para procurar transmitir as minhas equipas o FUTEBOL que pretendo em campo.
Assim, tomei a liberdade de transcrever para este blog, a opinião daquele que eu considero um dos melhores analistas e especialista de Futebol (lembro que é um simples jornalista, sem curso de treinador e que não almeja tal distinção).
Segredos da posse de bola
por Luis Freitas Lobo in O Planeta do Futebol
A maior posse de bola não representa, por si só, deter o controlo do jogo. Depende como ela é feita, onde e se coordena o ritmo de jogo. O segredo está noutros sub-principios que estão ligados à sua posse.


Há quem defenda que a maior posse de bola representa, por si só, deter o controlo do jogo. Não é bem assim. Depende como é feita essa posse, onde e se ela controla o ritmo de jogo. Por vezes, é exactamente a equipa que se encontra na expectativa, gerindo os tempos de recuperação que controla o jogo e os seus distintos timings de velocidade, embora não o domine, pois dominar implica correr riscos. Basta lembrar a malfadada Grécia campeã europeia em 2004 que, sendo a segunda equipa com menor posse de bola em todo o torneio, (atrás da Letonía) e controlou os jogos todos. Agora, na fase de apuramento do Mundial-2006, teve maior percentagem de posse e nunca controlou os jogos, acabando eliminada sem apelo. A base está noutros sub-principios que estão ligados à posse de bola. A progressão em passe-recepção-passe (o jogo de triângulos que se estende a todo o terreno), criando desequilíbrios, com impressibilidade de velocidade (gerindo as mudanças de velocidade) ou de rasgos individuais (o maravilhoso mundo dos Ronaldinhos). Um exemplo que pode explicar estes conceitos conjuntos tem a ver com a dificuldade de aculturação táctico-dinâmica de muitos craques sul-americanos na Europa. Repare-se: Em tese, na dinâmica do jogo, o maior responsável pela eficácia subsequente do passe não é de quem o executa, mas antes de quem, o recebe. Ou seja, é este jogador receptor que, móvel, deve ocupar e gerir o ritmo para receber a bola, não no pé, mas no espaço. Ao mesmo tempo, quem faz o passe, deve-o fazer não para o pé do receptor, mas para o espaço vazio por este criado, mesmo que seja apenas mais um-dois passes à sua frente. É neste contexto táctico-dinâmico que se insere o princípio de que os médios devem tocar na bola muitas vezes, mas detê-la o menos tempo possível. A progressão em posse impede, por definição, esta evolução fluida do jogo. Ora na, enquanto na América do Sul, o passe é feito, quase sempre, para o pé, na Europa, ele é feito, por principio, para o espaço. Só sabendo gerir todos estes conceitos, a maior posse de bola pode ditar por inerência o simultâneo controlo do jogo.