segunda-feira, 31 de maio de 2010

Prova Extra - Jornada 6


in site mister-milton.webnode.com.pt
Hoje (29-05-2009) pelas 17 horas, realizou-se no Campo do Outeiro, pertença do S. C. Cruz, o jogo referente à 6ª jornada da Taça Acacio Lello. Este jogo colocou frente a frente, a equipa da casa e a sua congenere do Sra. Hora.
As equipas partiam para esta jornada com vontade de vencer, até porque, ambas tinha perdido na passada jornada, mas as aspirações para esta competição eram completamente diferentes. O Cruz era o lider da série, enquanto o Sra. Hora era o 6º classificado.
O Cruz sabia que este jogo era importantissimo para os seus objetivos nesta competição e apenas a vitória interessava. O Sra. Hora em caso de vitória, no minimo, manteria a sua posição e dependendo do que faria o Salgueiros, podia ultrapassar essa equipa. No entanto com a derrota, não só não ultrapassaram o Salgueiros como ainda fora ultrapassados pelo Pedras Rubras.


O Jogo (analise técnico-tactica)

A equipa do Cruz apresentou-se com um sistema táctico (posicional) assente no 1-4-1-2-1-2, com dois centrais movéis e evoluidos ténicamente, o laterais preocupavam-se mais a defender bem e a ajudar (com segurança) o ataque. No meio-campo esteve o motor da equipa, jogando com um pivot defensivo preocupado em assegurar a organização defensiva da equipa e dando cobertura aos dois interiores que jogavam como médios de transição, sendo que um desses médios tinha também a incumbência de defender. Na frente deste triangulo jogou um pivot ofensivo que tem tanto de criativo como de lutador e na frente dois avançados muito móveis. A equipa facilmente se desdobrava num 1-4-3-3 com a abertura de um dos avançados e do pivot ofensivo para as alas, mas também porque um dos médios de transição, facilmente aparecia na ala a criar o desiquilibrio sem nunca comprometer a organização defensiva da equipa. A transição ataque-defesa era efectuada de forma agressiva e sem nunca permitirem que o portador da bola se afastasse muito do local onde a tinha recuperado, assim conseguiam efectuar rapidamente a transição defesa-ataque e estar mais proximos da zona de decisão. A aposta no seu modelo de jogo habitual, futebol rapido, preciso e objectivo e com variações rapidas de flanco de forma a iludir a organização defensiva adversária. A tentativa de manter a bola o mais longe possivel da sua área, assim como a passagem, obrigatória, da bola pelos seus médios de transição.
O Sra. Hora dispos-se tacticamente num 1-4-3-3, muito arriscado para jogar contra uma equipa habituada a jogar num campo tão pequeno e que pratica um futebol muito rápido e directo (esta situação demonstra falta de trabalho de casa pela equipa técnica matosinhense). Tendo uma dupla de centrais altos e possantes, um deles evoluido tacticamente e que poderia tentar desiquilibrar um pouco mais à frente, mas nunca teve a cobertura defensiva necessária para isso. Os laterais eram pedras inofensivas no ataque e muito permeáveis a defender, sendo que o lateral esquerdo era muito mais incisivo do que o seu homologo do lado contrario. No meio campo apresentaram um triangulo com um pivot defensivo e dois interiores que tinham (pelo menos pareceu) as funções de se transformarem em pivots ofensivos assim que a transição defesa-ataque fosse conseguida, depois jogando com dois extremos e um ponta de lança que, muitas vezes, baixava para poder ter a bola. O futebol do Sra. Hora era inconsequente, sem qualquer nexo e a bola não chegava jogavel ao seu homem mais adiantado, o que dificultava imenso o seu trabalho.

O Jogo (analise progressiva)

O jogo começou com a equipa da casa a assumir as rédeas do desafio e a mostrar que apenas a vitória interessava. Praticando um futebol directo e rápido a equipa cruzista ia aproximando-se da baliza defendida por Nuno. O Sra. Hora não conseguia contrariar a tendencia do jogo e continuaram a mostrar a desorganização táctica patente em jogos anteriores. O golo do Cruz surgiu aos 6 minutos depois de um lançamento lateral de Jorge que colocou em Renato, este tentando efectuar um toque subtil na bola acabou por deixa-la para Carlos Diogo que, cabeceando para o poste mais distante, efectuou um chapéu ao guarda-redes e fez golo (mais uma para este excelente jogador). Estava feito o primeiro, sinceramente penso que justo, embora ainda estivessemos no inicio da partida, mas pelo que a equipa da casa tinha mostrado o golo vinha no momento certo. O Sra. Hora reagiu ao golo e começou a tentar contrariar o dominio do Cruz, mas raramente conseguia fazer a bola passar por 4 jogadores seus sem que antes fosse interceptada pelos homens da casa. Os centrais senhorenses iam tentanto da maneira que conseguiam manter a bola longe da sua baliza mas certo é que a equipa da casa ainda falhou duas oportunidades flagrantes e uma que foi anulada por pretenso fora de fogo, antes dos forasteiros criarem o seu primeiro lance de perigo. Lance esse que aconteceu à passagem da meia hora quando após um remate a bola tabelou na perna do central cruzista e por pouco não enganava o guardião André que defendeu a três tempos (!!!!!!!), uma defesa pouco ortodoxa, mas que teve tanto de feia como de eficaz...
O segundo golo do Cruz surgiu por intermédio de Renato, a jogada começou, mais uma vez, num dos seus médios de transição (Jorge Oliveira) que, aproveitando a movimentação de Martins, colocou a bola entre o central e o lateral senhorense, depois de segurar a bola, Martins finta o lateral direito e coloca a bola para Renato que se encontrava no centro da área, este, ao contrário do que tinha feito minutos antes, colocou a bola dentro da baliza do Sra. Hora. Estava feito o 2-0, resultado justo, mas que pecava por escasso, ainda mais quando a equipa forasteira podia ter empatado.
Continuava a dar apenas Cruz, a equipa do Sra. Hora estava irreconhecivel, no entanto bem melhor do que contra o Leixões. Via-se mais empenho e agressividade sobre a bola, mas depois de a ganhar parecia que não sabiam o que fazer com ela, é obvio que a forma de jogar do Cruz também inviabilizava as pretensões dos forasteiros, no entanto os erros individuais de muitos jogadores senhorenses eram devido à sua fraca autoconfiança, a bola parecia que picava, os seus extremos não conseguiram ganhar uma unica vez no 1x1 e por isso nunca conseguiram criar desiquilibrio na defesa do Cruz.
O Cruz chegou ao terceiro golo por intermédio de Tiago Pinto, depois de uma jogada de insistência de Jorge Oliveira, quando todos pensavam que a bola sairia, este ainda conseguiu ganhar e cruzar para Totti fazer o terceiro golo da equipa. Aproveito para agradecer o dedo apontado para mim em jeito de dedicatória. Muito obrigado Tiago...
A primeira parte terminava pouco depois.
Na segunda parte a equipa do Sra. Hora entrou melhor do que entrou e terminou a primeira, tentaram chegar mais proximo da área de André, mas nunca conseguiram importunar o guardião cruzista porque Salsicha (desculpem chamar assim, mas se escrevesse apenas Diogo se calhar ia passar despercebido), Simão, Fábio Alves, Miguel Costa e Dourado nunca deixaram que a sua coesão defensiva fosse abalada.
Aos poucos a equipa da casa equilibrou um jogo que, efectivamente, nunca esteve desiquilibrado, mas foi o Sra. Hora que reduziu, aproveitando uma saida extemporanea de André (sinceramente não vejo qual a razão para sair daquela forma, até porque o lance estava a ser controlado de perto pelos seus defensores), mérito para o jogador que efectuou um chapéu com as medidas perfeitas, mas o guardião cruzista nao fica isento de culpas e terá de rever esta situação.
Depois disto a equipa da casa imprimiu mais velocidade no jogo e voltou a estar perto de marcar por mais 3 vezes, mas sem nunca o conseguir.
O quarto golo para o Cruz surgiu mais uma vez depois de uma insistencia de Jorge Oliveira, para mim o melhor em campo, que cruzou com conta, peso e medida para a cabeça de Jorge Edgar que efectuou um movimento de fora para dentro e cabeçou de forma certeira. Outro golo com dedicatória, muito obrigado Jorge Ed :)
O jogo terminaria pouco depois com a vitória dos homens da casa por 4-1-

O Jogo (analise/considerações finais)

A equipa do Cruz venceu mais um jogo, demonstrando que o que aconteceu na passada jornada não passou de um "acidente de percurso", no entanto numa competição tão curta todos os pontos contam e terão de vencer em Vila do Conde para poderem manter o primeiro lugar e a consequente passagem às meias finais da prova. A equipa está motivada, com jogadores num nivel de forma fenomenal para a altura da época em que estamos, não será um jogo facil, mas cabe ao Cruz transforma-lo, muitos dos jogadores que constituem esta equipa, na ultima vez que foram defrontar o Rio Ave golearam por 2-5 os vilacondenses. Há que pensar que é possivel, mas mentalizados que terão de trabalhar muito e saber sofrer. O jogo dura noventa minutos e terão de ser noventa minutos de muita concentração, empenho e dedicação, sinceramente eu acho que conseguem.
A equipa do Sra. Hora começou muito bem o campeonato 2009/2010 e chegou a andar em primeiro lugar durante grande parte do primeiro terço do campeonato, no entanto por diversos factores a equipa começou a "cair", tanto na tabela classificativa como nas exibições que efectuavam. Neste momento nota-se um grande afastamento entre a equipa e a equipa técnica (o meu colega Renato Castelo que me desculpe, mas é o que transparece e apenas estou a dar a opinião por aquilo que tenho analisado). Não existem um cumprimento do que é pedido aos jogadores, até porque não me acredito que o treinador peça aos jogadores para não disputarem os lances. A falta de autoconfiança, aliada à falta de confiança entre os jogadores do Sra. Hora faz com que os erros sejam muito mais frequentes, assim como a falta de entrega e de entreajuda desta equipa. Sente-se que chegou ao fim um ciclo, ou que pelo menos deveria ter chegado, venha rapidamente o final da época para que tudo possa ser analisado, repensado e reestruturado, apenas dessa forma teremos uma Sra. Hora forte como nos habituou.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Captações

O Sport Clube Senhora da Hora, vai iniciar as captações para reforçar os seus planteis.
Aos interessados pede-se a comparencia no Complexo Desportivo da Senhora da Hora, nos dias e horas indicados no cartaz.

Festejos de S. João


O Sport Clube Senhora da Hora vai organizar uma noitada de S. João.
Esta é uma excelente maneira de mostrar a vitalidade do nosso Clube.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

A frase

A equipa tem de ter espírito e trabalhar em conjunto, sendo que é por isso mesmo que sinto orgulho do Inter.
José Mourinho

Análise Mister Milton


Esta é a analise feita por um treinador de futebol, que se deslocou ao nosso complexo desportivo para assistir, aquilo que poderiamos chamar de uma partida de futebol.


S. C. Sra. Hora 0 - 8 Leixões S. C.
2010-05-24 16:00
No passado sabado desloquei-me ao terreno do Sra. Hora para assistir ao jogo de Juniores A, referente à Taça Acacio Lello. Este jogo opunha a equipa local ao Leixões. Um derby matosinhense que ninguem contava que iria ter o desfecho que teve.
A equipa forasteira venceu o jogo por oito bolas a zero, num jogo facil, muito devido à passividade da maior parte dos jogadores da equipa da casa.
O jogo começou muito morno, mas desde logo se percebeu que o Leixões se superiorizava ao Sra. Hora. A equipa bianco-rubra apenas criava perigo em lances de bola parada, em contrapartida a equipa da casa nem isso.
Assistia-se a um jogo pouco cativante até que, a equipa da casa, tem a oportunidade de abrir o activo, mas a bola passou a milimetros da baliza leixonense. Depois desse lance veio ao de cima o genio de Moedas, um excelente médio de transição como já não se vê há muito tempo. A equipa do Leixões chega ao golo, e que grande golo, num remate de fora da area.
O segundo golo do Leixões deixou a "nu" a maior lacuna dos Juniores do Sra. Hora, a falta de empenho, entrega e dedicação da maior parte dos elementos.
A partir dai só deu Leixões. Não poderia ser apenas o Batista, o outro central que eu não sei o nome mas que usa o numero 25, o Jorge(13) ou o Carvalho, este que acabou por ser substituido. Em meu entender a equipa ainda ficou mais fragilizado com a saida deste elemento, mas o seu treinador terá a sua razão para o ter feito.
Resumindo, foi um jogo muito fraca que valeu pelos golos, uma goleada à antiga que demonstra que as coisas na proxima época terão de ser completamente diferentes. Até porque não é normal vermos o Sra. Hora ser vergado da forma que foi.
Mister Milton

Prova Extra - Jornada 5


Como sabem o Prof. Baía, está a tirar o Curso de I Nível e como trabalho tem de apresentar 2 analises de jogos da equipa em que está inserido. Esta é uma analise longa e detalhada sobre a jornada do passado final de semana.

Aqui está a 1º relatório de observação, que estará apenso ao seu trabalho final:


Relatório de observação de jogo

DATA: 22/05/2010 LOCAL S.C. Senhora da Hora
CLUBES: S.C.Senhora da Hora x Leixões Sport Clube
ESCALÃO: Juniores PROVA: 1ª Fase da prova extra

ANÁLISE DO JOGO/EQUIPAS:
1ª parte
1ºs 10 minutos:
Poucos segundos de jogo decorriam e já era possível verificar que a equipa do Senhora da Hora jogava com um sistema táctico de 1-4-4-2 losango e o Leixões num 1-4-3-3.
As duas equipas entraram bem organizadas, obrigando sempre o adversário a errar passes e o último passe na sua zona ofensiva, podendo dizer que foi uma fase do jogo muito intensa, com bastantes transições defesa-ataque rápidas, reorganizando rapidamente a equipa de forma a ganhar facilmente a bola em terrenos defensivos e intermédios. No entanto o Leixões conseguiu realizar os 4 momentos de jogo de forma mais intensa, demonstrando sobretudo uma enorme segurança defensiva. Relativamente ao Senhora da Hora aquilo que se pode vincar é que muitas das suas jogadas de ataque surgiram pelo seu avançado esquerdo (nº9) que surgia muitas vezes em zonas de transição, que após recuperação de bola dos seus colegas, era o ponto de referência para projectar o jogo da equipa para o sector ofensivo.
Não houve nenhuma oportunidade clara de golo mas sim muitos cortes a últimos passes.
2ºs 10 minutos:
Nesta fase do jogo, o Leixões conseguiu manter a mesma intensidade imposta na fase anterior, criando alguns desequilíbrios na organização defensiva do Senhora da Hora, sobretudo no lado direito da defesa. Por volta do minuto 15, a intensidade de jogo baixou muito e onde a qualidade de passe e de construção ofensiva começou a baixar. Ainda assim houve tempo para um contra-ataque de cada equipa que só não deram golo porque ambos os guarda-redes fizeram intervenções brilhantes, salvando assim as suas balizas.
3ºs 10 minutos:
Surge o 1º golo do jogo aos 25 minutos de jogo, onde um homem do Leixões, após ressalto de um livre directo assinalado à entrada da área, fez um grande golo.
Este golo surge numa altura em que o jogo estava fraco ao nível das oportunidades para golo, muito também pela redução do ritmo de jogo, principalmente nas transições defesa-ataque e no momento ofensivo, havendo muitas bolas perdidas pelas linhas laterais e onde o sector defensivo tinha muitas facilidades em ganhar a bola.
Nesta fase houve ainda uma substituição por parte do Senhora da Hora, que tirou o seu lateral direito, passando o seu médio interior direito para essa posição e colocando o jogador que entrou na posição de interior direito (minuto 28).

Últimos 15 minutos:
Golo do Leixões aos 32 minutos. Golo do Leixões aos 35 minutos. Em três minutos o Leixões amplia a vantagem para 3-0 que viria a ser o resultado que encerrava a 1ª parte.
Nesta fase o Senhora da Hora esteve muito intranquilo, protagonizando erro atrás de erro, incapacidade atrás de incapacidade, onde este Leixões alcança os 2 golos com muita facilidade, circulando a bola sempre com calma procurando descompensações adversárias até conseguir fazer o 2º golo, e conseguindo aproveitar a pouca inspiração ofensiva da equipa adversária, aproveitando uma recuperação no seu terço defensivo, lançando um contra-ataque mortífero, alcançando assim o 3º golo.
Houve ainda uma substituição na equipa do Senhora da Hora aos 38 minutos, trocando avançado por avançado, antes de terminar o jogo.
Termina a 1ª parte…
Análise geral/final da 1ª parte:
Claramente o Leixões foi superior neste tempo de jogo, conseguiu ser sempre uma equipa muito mais objectiva, criando mais oportunidades para golo, principalmente através de desequilíbrios em ataque organizado, mas onde demonstraram ter um grande conhecimento sobre como criar transições muito rápidas, cobrindo rapidamente os espaços quando sem bola, onde a recuperavam rapidamente e fazendo circular a bola muito rapidamente após recuperar, criando assim condições para procurarem sair também em ataques rápidos de onde surgiu o 3º golo.
Demonstraram também ter um colectivo forte e organizado, onde cada elemento sabia bem ocupar os seus espaços e cumprir a sua missão.
Pode-se também referir que o Leixões procurava preferencialmente sair em ataque organizado, procurando como principal construtor o nº 10.

O Senhora da Hora até entrou bem no jogo mas mostrou claramente não ter uma cultura táctica muito desenvolvida, onde se apresentava de forma muito desorganizada em todos os momentos do jogo e onde os seus jogadores não demonstravam ter um conhecimento claro acerca das suas funções.
Podemos definir que esta equipa joga principalmente em contra-ataque, procurando retirar a bola do seu sector defensivo sempre com o objectivo de tirar a bola para o sector ofensivo sem que esta circule pela sua zona intermédia e onde o o jogador nº9 era a principal referência ofensiva desta equipa.
Ainda a destacar que, sem dúvida alguma, os principais defeitos desta equipa serão as fracas transições defesa-ataque e ataque-defesa, onde cada jogador joga por si, sem saber como interligar o jogo de equipa como um todo.

2ª parte

1ºs 10 minutos:

O jogo recomeçou com nenhuma alteração no sistema táctico, permanecendo quer os mesmos homens que acabaram a 1ª parte, quer os perceptíveis desenhos tácticos.
Golo do Leixões ao minuto 51, que recupera uma bola em zona defensiva, lançando mais um contra-ataque, isolando o ponta de lança que assim não desperdiçou a oportunidade.
Para além disto aquilo que se pode referir à cerca deste 10 minutos diz respeito à intensidade do jogo, que novamente, tal como na primeira parte, iniciou-se com um ritmo de jogo bastante elevado, onde o número de recuperações de bola de um lado e do outro aumentou na zona defensiva, e onde as transições foram feitas de forma muito mais agressiva e rápida. No entanto o Leixões mostrou novamente ser muito superior, aproveitando muito bem a intranquilidade e falta de organização defensiva do seu adversário.
Houve ainda uma substituição por parte da equipa da casa aos 55 minutos, trocando avançado esquerdo por avançado esquerdo, não havendo qualquer alteração no desenho táctico.

2ºs 10 minutos:

Golo do Leixões aos 57 minutos. Mais uma vez com toda a calma do mundo, através de um ataque organizado, desequilibram os defensores adversários e fazem o 5º golo.
Golo do Leixões aos 60 minutos, onde um alivio na zona defensiva lança o ala esquerdo num contra-ataque que finaliza com um chapéu ao guarda-redes.
Substituição ao minuto 62 do Senhora da Hora, que trocou de guarda-redes.
Nesta fase o Leixões controlava completamente o jogo, tendo a maior parte do tempo a posse de bola, circulando-a com calma, de pé para pé, à procura de novos desequilíbrios defensivos.
O Senhora da Hora era uma equipa completamente dominada, sem conteúdo de jogo e sem armas para vencer o seu adversário, que se tornara demasiado forte.

3ºs 10 minutos:

Substituição na equipa do Leixões ao minuto 67, que troca de extremo esquerdo.
Neste período começou a fazer a circulação de bola preferencialmente entre as suas linhas defensiva e intermédia, esperando que os jogadores do Senhora da Hora pressionassem o portador da bola em zonas mais ofensivas, invés de procurar recuperar a bola entre as suas linhas intermédia e defensiva, desmembrando a sua zona defensiva, que era assim atacada através de ataques rápidos, criados principalmente com bolas colocadas entre os defesas centrais do Senhora da Hora ou nas costas dos respectivos laterais.
O Senhora da Hora demonstrava-se ser uma equipa lutadora mas sem argumentos, onde a intranquilidade e a fraca organização eram os principais aspectos que afectavam o seu rendimento, sobretudo a nível da qualidade das suas transições.

Últimos 15 minutos:

Leixões volta a marcar ao minuto 76, com mais uma bola colocada nas costas da defesa, isolando o avançado que finalizou.
Leixões marca ao minuto 77, com o nº10 a ter tempo para tudo no último terço do campo, fazendo um grande golo com um remate fora da área.
Expulsão do nº10 do Senhora da Hora com vermelho directo por alegadas palavras dirigidas ao árbitro (minuto 87).

Termina a 2ª parte…

Análise Geral/Final da 2ª parte:

A equipa da casa, não só durante a 2ª parte, mas também durante todo o jogo, demonstrou ser uma equipa muito intranquila, com medo de errar e assumir o jogo, sem grande fluidez no seu jogo, onde a única coisa que se percebe bem no seu jogar é a sua tremenda desorganização colectiva.
Apesar disso foi uma equipa que lutou mas sem grandes armas.
Colocando isto numa forma mais expressiva o Senhora da Hora foi uma equipa com fraca qualidade de passe, principalmente no seu sector intermediário onde a circulação de bola e colocação de ritmo de jogo é fundamental, é uma equipa incapaz de criar superioridades ofensivas, uma equipa incapaz de saber realizar transições defesa-ataque rápidas, deixando muitas vezes que os adversários pensassem o jogo com todo o tempo, sem levar qualquer tipo de pressão, e sobretudo vê-se que é uma equipa que se divide nas suas partes e que não joga como um todo. Parece mesmo que os jogadores da mesma equipa correm por barcos diferentes.

No que diz respeito à equipa do Leixões pode-se dizer que foi uma equipa muito bem equilibrada e organizada, com uma qualidade de passe bastante boa, com poucas falhas, uma equipa capaz de criar superioridades numéricas em todos os sectores do campo e de nunca entrar em inferioridade, uma equipa objectiva, capaz, sem medo de errar, com cariz para assumir o jogo, isto é, o controle directo da bola, no fundo, uma equipa muito bem organizada quer a nível dos momentos ofensivo e defensivo, quer a nível dos momentos de transição.
Depois foi uma equipa que soube bem aproveitar as oportunidades e já por isso fez 8 golos.

sábado, 22 de maio de 2010

Mourinho Campeão !!!


Hoje escrevo depois de ter perdido por uma goleada das antigas. Mas isto fica para uma próxima crónica, muito breve.
Quando cheguei a casa tinha acabado de iniciar a final mais aguardada da temporada. A final da Champions League, ou como diz o campeão português deste ano "a champiões liga". Defrontaram-se em Madrid (talvez a próxima morada de José Mourinho) o Inter de Milão e o Bayern de Munique. Comecei a ver. Depois de tudo o que tinha lido e ouvido, van Gaal a dizer que o Inter de José Mourinho era uma equipa super defensiva, e de ter ouvido Mourinho responder que o treinador do Bayern só tinha visto 1 jogo do Inter, queria ver qual seria a resposta dada em campo.
Os primeiros 20m foi um jogo muito táctico e sem grandes jogadas de perigo. Até aí nada de novo, já que tudo se decidia a 1 jogo. Via a equipa do Inter muito concentrada e organizada defensivamente. A equipa do Bayern não conseguia encontrar espaços para penetrar na defesa do Inter. Altintop e Robben eram os homens que tentavam alimentar Olic na frente de ataque. Reparava em jogadores como Sneijder, Etoo, e Pandev estavam mais preocupados com as funções defensivas que ofensivas da equipa. Na frente sozinho estava Milito. Aos 30m uma jogada de pontapé na borracha (explico, pontapé para a frente) do guarda redes Julio César, a bola é colocada na cabeça de Milito que coloca em Sneijder, que de primeira devolve para Milito e este isolado faz o 1º golo da partida, e o 1º golo do Título. Vem o intervalo e até aí só conseguia ver a equipa do Inter, completamente concentrada em níveis defensivos, fechando todas as linhas de passe e fazendo uma pressão muito forte, quando o Bayern entrava no seu 1/2 campo.
2 guarda redes a fazer grandes defesas e a impedir o empate e a vantagem das equipas. O 2º tempo continuou com o Inter concentrado em termos defensivos e concentrado no seu objectivo, a conquista do caneco. A 15m do fim da partida, mais uma jogada onde fica provado que para marcar golos não é preciso ter muita gente próximo da baliza para os marcar. Saída rápida em contra-ataque, Milito no flanco esquerdo liberta-se do seu opositor com uma bela finta de corpo e faz o segundo da partida para a sua equipa e na sua conta pessoal.
Mourinho conseguiu o seu 2º título de Campeão Europeu 6 anos depois do primeiro. Mais uma vez mostrou que para se ganhar as equipas deve ser rigorosas em termos defensivos para tirarem proveitos ofensivos e em termos contabilisticos (contabilisticos porque o futebol vive de números. As vitórias, os troféus, os campeonatos contam-se).
Depois de ter colocado o avião à frente da sua baliza contra o Barcelona, contra o Bayern nada esteve estacionado a frente da sua baliza, para conquistar o seu principal objectivo - a Final de Madrid. Mourinho neste jogo coloca em campo o rigor defensivo, rigor nas marcações e um desejo muito grande de conquista de todos os seus atletas. E este é o principal factor que pode diferenciar o grande jogador do jogador mediano. Lembro que são muitos os jogadores do Inter que têm idade superior aos 30 anos (Samuel, Lucio, Zanetti, Cambiasso, entre outros)
Parabéns Mourinho e parabéns pelas conquista aqui e além fronteiras.
Que o próximo clube (Inter ou Real Madrid) tire o máximo proveito da tua inteligencia.
Muitas conquista te aguardam. Parece-me que este é o treinador adorado pelos seus jogadores e adeptos e odiado pelos seus parceiros de profissão (a inveja é uma coisa que existe e nada podemos fazer), irá ser o recordista de conquista de Ligas dos Campeões em clubes diferentes. 2 já estão, e já figura no topo da tabela, agora é só olhar para baixo e deixar pó para os outros comerem.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

A psicologia como base da essência

Esta noticia foi retirada da edição de hoje do Jornal O JOGO. Dado considerar que deveria ser divulgada, aqui está.
GIL NUNES in Jornal O JOGO - 20/05/2010
Não se faz futebol sem se marcar golos. Aliás, os golos são a essência do futebol. Por muito que os modelos e os sistemas de jogo evoluam, não se constroem vitórias sem golos. É inevitável. Mas também requer muito trabalho. "No final dos treinos, nós, os avançados, ficamos sempre a fazer horas extra a rematar à baliza e a treinar as diversas situações. Não é por acaso que depois aparecem os golos nos jogos. Acima de tudo, o segredo do golo é estar sempre activo, saber fugir às marcações e ter um pouco de faro. Sentir os lances, e saber que podemos marcar", esclareceu Ângelo Oliveira, jogador do Gondomar que foi o melhor marcador do campeonato de juniores 2008/09 com 26 tentos, e que nesta época marcou 21 golos.
O pior é quando os golos não aparecem. E um avançado vive deles. Todavia, os clubes já preparam os seus jovens jogadores para quando a bola não entra. "Fazemos um trabalho ao nível de confiança, porque não é muito cómodo ficar muitos jogos sem marcar golos. É natural que haja ansiedade. A psicologia é muito importante", referiu Ângelo Oliveira.
O treinador Carlos Chaby, que na época passada orientou os sub-19 do Setúbal, tem um programa específico para lidar com a pressão e a ansiedade. "Fazemos exercícios de controlo emocional com toda a equipa, e também costumamos ter uma conversa individualizada com alguns atletas da linha avançada. Exercícios como 'o jogo na barra', o 'rei do penálti' ou o 'concurso de livres', recorrendo a pontuações, são formas de eles se habituarem à pressão nos jogos."
Chaby referiu também o factor tempo como essencial. E alarga a questão da finalização para toda a equipa. "Temos outro exercício em que a equipa que está a perder tem 5 a 10 minutos para recuperar a desvantagem. E, quando é necessário, definimos um sistema de pontuação que motiva os jogadores e lhes dá novas armas para lidar com a ansiedade", explicou.
O trabalho em espaço reduzido, como acontece noutros tipos de treino, adequa-se perfeitamente à finalização. E é moldável consoante o sistema táctico que a equipa está a utilizar. "O treino em espaço reduzido e a insistência em situações de 1x0, 2x1 ou 3x2, é idealizado consoante o número de avançados que vamos utilizar. O tamanho das balizas, e os diferentes ângulos dos remates, são factores que variam. Tudo é pensado no plano de treinos." Se o avançado vive dos golos, uma das formas mais fáceis de os obter é através da marcação de grandes penalidades. O treino desta situação é frequente, e Ângelo Oliveira, que converte grandes penalidades com frequência, atribui muito do mérito ao treino. "Em todos os treinos deixo um pouco de tempo livre para a marcação de grandes penalidades. Deste modo vou ganhando habituação e, nos jogos, tudo se torna mais fácil", esclareceu o jovem avançado.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Video Motivacional de Pepe Guardiola

Este é o video que Pepe Guardiola, o treinador que em 2 anos de carreira conseguiu ganhar , praticamente todos os troféus que disputou (a excepção é a final da Liga dos Campeões deste ano, onde foi eliminado nas 1/2 finais pelo Inter de José Mourinho), utilizou para motivar os seus atletas. Como podem ver, o futebol é uma "máquina" que movimenta muita e muita gente. Quase todos os clubes profissionais e que têm ambições de conquistar títulos, têm pessoas especializadas na análise video dos jogadores (individual e colectivamente) e das equipas adversárias. Não são os treinadores que fazem este trabalho. O trabalho de analise pode ter, mas isso nem sempre acontece, acompanhamento por parte de um treinador. O exemplo mais flagrante destas pessoas, chama-se André Vilas-Boas. Para quem não sabe começou a trabalhar no FCP com 16 anos, depois de ter enviado alguns PowerPoint's para o Sir Bobby Robson, na altura treinador do clube e com José Mourinho como tradutor/adjunto. Com isto não quero dizer que Vilas-Boas não é capaz ou não percebe de futebol, antes pelo contrário. A sua prestação desta temporada na AAC, é a prova mais que evidente da sua capacidade como treinador. Pretendo apenas demonstrar que as equipas, ditas grandes, para além daqueles que vemos a trabalhar no campo, têm muita gente a trabalhar na estrutura e interessado nas vitórias da equipa.
Por isso diz-se que "as vitórias começam nos roupeiros e tratadores do campo". Não é exclusivo dos Treinadores e elementos mais próximos da Equipa. TODOS estão envolvidos no interesse de ganhar e prestigiar o clube.
Existem programas de analise virtual a todos os aspectos de jogo. Desde ao nº de passes errados, aos cantos marcados e sofridos e a posse de bola. O preço destes programas de computador, provavelmente, sustentariam o orçamento de equipas mais pequenas.
Voltando ao video. Nele aparecem todos os jogadores do Barça, dando claro, importância especial a alguns jogadores mais mediáticos, mas mostrando que todos são necessários para atingir o objectivo colectivo da equipa. E foi com este video que Guardiola motivou os seus jogadores para a ultima jornada da Liga de Espanha, e brindou o Valladolid com 4 golos sem resposta.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Qual é o papel de um treinador que se ocupa de uma equipa de formação?

Este texto foi retirado do blog do Prf. João Baía (espero não ter de pagar royalties por o estar a utilizar!), porque acho que é um excelente texto e que deveria merecer a atenção de todos aqueles que estão envolvidos de algum modo nas categorias de formação dos mais diversos clubes espalhados pelo país.
"Este é um papel que na sociedade de hoje continua a ser alvo de grande crítica por parte de muitas pessoas que estão a acompanhar uma equipa de formação (exemplo: pais).Para pessoas que estão fora do contexto, treinar jovens continua a ser alvo de:- ganhar a força toda onde a derrota é alvo de vergonha;- e por outro lado, o que interessa é participar, relegando o do jogo, que é a vitória, para um patamar de quase insignificância.Na minha opinião as coisas não podem ser vista destas maneiras, as crianças não devem ser reprimidas por perder mas também não devem ser encorajadas a não procurar vencer.Cabe a um treinador então envolver a criança num meio onde, haja sempre rigor e coerência no treino, procurando que o jovem atleta queira vencer e faça tudo o que está ao seu alcance, sempre de forma limpa, para vencer, isto é que jogue sempre para ganhar e onde se perder, a criança deverá sentir-se mal por não ter ganho porque queria muito ganhar e não porque o treinador queria muito ganhar. Esta pressão não pode ser de modo algum colocada sobre os nossos atletas e o treinador deve estar sempre disposto a elogiar o empenho da equipa, independentemente do resultado final, e assim se proporciona a criança o gosto pelo jogo.Por outro lado, um treinador não pode falhar à regra dos objectivos do jogo, isto é, um treinador não deve fazer apenas papel de figura presente, organizando treinos e projectos sem saber porque os faz. Deve sim levar o seu papel de forma profissional desde o primeiro segundo de trabalho até ao último, pois só assim conseguirá que o seu trabalho não seja criticado, não pelos órgãos que acompanham a equipa e que a única coisa que sabem fazer é atrapalhar a equipa, mas sim por um conjunto de critérios que validam o que é ser um bom formador.Então o que é isto de formador? Formador será aquele que no final do campeonato é campeão pois colocou o seu grupo a jogar como uma equipa? Ou será aquele que termina o campeonato a meio da tabela mas onde todos os seus jogadores evoluíram de um ponto de vista individual de forma muito significativa?Há quem defenda que a primeira teoria é a mais correcta pois os jogadores mais tarde tem que jogar como uma equipa, e há também quem defenda que um jogador deve evoluir consoante as suas características e que o mais importante não é ser campeão mas sim ser melhor jogador.Se tivesse que concordar a 100 por cento com alguma das teorias concordaria com a segunda. Mas para mim o Futebol é um jogo de grande complexidade e que deve sempre ser encarado como um todo, isto é, é muito importante que um jovem a cada treino faça, a cada momento que toque na bola ou jogue sem ela, evolua sob o ponto de vista individual, mas não podemos nunca eliminar o factor equipa, onde o facto de sermos muito talentosos com a bola sem sabermos interpretar o jogo, que é um jogo de equipa, na sua magnitude. Por outras palavras, o jovem tem que chegar ao final de uma época desportiva muito melhor a nível individual e com um nível de percepção e interacção colectiva muito superior aquela que tinha quando chegou ao clube. Se um formador conseguir tornar esta realidade possivel ai sim se pode dizer que fez um bom trabalho.Podiamos também falar do modelo de jogo a ser adoptado por um formador, dos microciclos a serem aplicados, entre outros importantes aspectos, mas isso será tema de conversa para outro post.Para já fica a minha opinião sobre o que é um bom resultado a nível da evolução de um jovem.Nunca esquecer que "de pequenino se torce o destino"Para colmatar, devo dizer que um formador não parar a criatividade de um jovem atleta, antes pelo contrário, mas deve sim ser capaz de a potencializar."

domingo, 16 de maio de 2010

Pelé - o Rei do Futebol

Depois de ter falado sobre Maradona, o outro jogador que todo o mundo do Futebol considera como sendo o Rei do Futebol. Pelé.
O Rei do futebol nasceu a 23 de Outubro de 1940, numa cidadezinha Chamada Três Corações, a 250 quilómetros de S. Paulo. O seu primeiro rasgo futebolístico terá sido mesmo na barriga da mãe: "Como o bebé, Chuta", terá dito Dona Celeste acariciando o ventre onde se começava uma gerar o Maior Jogador de futebol de TODOS OS TEMPOS. Com um tempo foram primeiras peladas de rua, uma equipa de moleques chamado Sete de Setembro, mas a primeira equipa onde calçaria chuteiras, seria o Ameriquinha, e a primeira onde vestiria um equipamento completo chamava-se Cruzeirinho. A grande caminhada de Pelé rumo à Coroa real, começaria porém, quando o seu pai Sr. João Ramos do Nascimento, conhecido como Dondinho, saiu de Três Corações para ir jogar no Lusitânia, e mais tarde o Bauru Atlético Clube, em 1945, Pelé Tinha 5 anos. Seria nessa pequena cidade que Pelé se faria jogador de futebol, não jogando Baquinho, onde começou a destacar-se. Pelé em Bauru viveria durante onze anos, saindo para o Santos, em 1956, Apenas com 16 anos. Dois Meses depois já era um elemento titular da primeira equipa de Vila Belmiro. Nove Meses depois já era titular da Selecção brasileira e um ano e nove meses depois já era Campeão Mundial com todo o Mundo do futebol a seus pés. A maravilhosa história de Pelé na Selecção brasileira começou um ser escrita a 7 de Julho de 1957, dado a sua estreia no escrete canarinho. Jogava-se Brasil e Argentina, em Pleno Maracanã e essa histórica opção pertenceu ao técnico Sylvio Perillo, que ao intervalo, e a perder 1-0, trocaria Del Vecchio pelo futuro Rei do Futebol. Aos 77 minutos, Pelé assinaria uma obra Prima na sua canarinha marcando o golo do empate. Tinha então 16 anos. Quando conquistou o Mundo em 1958, Tinha 17 anos e Oito Meses. A Origem do Nome Pelé, pelo qual ficou famoso e mundialmente conhecido o cidadão Edson Arantes do Nascimento, tem uma versão originada com um Guarda Redes que praticamente ninguém conheceu. Tudo comecou quando Dondinho foi jogar no Vasco da Gama de São Lourenço. Como o menino Edson Tinha Apenas 4 ou 5 anos e não podia ficar em casa Sozinho, o "papai" futebolista levava-o para os treinos. Nesse tempo jogava então nenhum clube, um Guarda Redes chamado Bilé que achando muita piada ao garoto costumava brincar com ele, dando-lhe bolas para ele chutar á baliza. Durante os jogos,depois ouvia a torcida gritar: "Segura Bilé, Bilé Boa!" Quando agarrava a bola chutadas por um elemento, o garoto Edson também passou então a repetir "Defendeu Bilé!" Só que o seu sotaque mineiro tratou de mudar o nome e, trocando o "b" pelo "p", acabava por pronunciar Pelé, quando queria dizer Bilé. As pessoas começaram a achar piada e começaram chamá-lo também por Pelé, ou por Dico, outro dos nomes por que era tratado nas peladas de rua. Esta história foi confirmada por várias pessoas, inclusive o próprio Pelé que confessa ter brigado com quase todos os seus colegas porque não queria, de maneira alguma, que o tratassem assim. A lenda falaria, no entanto, mais alto. Quanto ao Bilé Verdadeiro, sabe-se que depois de passar pelo Volta Redonda, deixou o futebol e tornou-se electricista, mas, conta quem o conheceu, que não passava um dia sem contar esta história de ter sido um elemento dar o nome ao Maior Jogador de futebol de Todos OS tempos. Morreria em 1975, sem nunca mais voltar a abençoar Pelé.
Pelé, 1,80 m. de altura, era tudo jogador. Como Escreveu Luiz Mendes, "Nasceu para o futebol, trouxe o ritmo do samba aplicado ao futebol e jogava com uma elegancia de sambista, como driblava o morro, e a firmeza de um passista nas suas arrancadas faziam escutar uma estranha sonoplastia, como se rufassem tambores ou como cuícas e tamborins se fizessem ouvir na voz roufenha e vibrante das multidões empolgadas. Pelé era uma mescla de tudo o que foi bom nele e nos outros craques".
Dele, guarda uma imagem Tostão "Que um guerreiro crescia no campo, quanto mais dura era a sua marcação. Sua perfeição unia-se com a sua simplicidade. Para Além do brilho e magia, o seu objectivo era futebol. Quase nunca jogava para trás, nem fintava para os lados. Olhava sempre em frente, em direcção ao golo. Depois, era difícil derrubá-lo devido a sua potência muscular e equilíbrio. O seu futebol não continha excessos, nem carências. "Vítor, defesa central do São Paulo que o teve de marcar muitas vezes dizia que "O que assusta é o olhar do Pelé. Já marquei atacantes que olham a bola de um jeito e eu sei lidar com eles. Há outros que têm um olho na bola e outro na gente e isso nunca me incomodou. Há outros que olham para os companheiros de equipa e logo vê-se que é o tipo de gente boa que mexe com a nossa vida. Agora, o Olhar do Pelé, eu não consigo pegar Nem entender. Parece que só os olhos estão sem rosto. Não o olhar. Vocês compreendem o que estou um dizer?"
Descalço, perseguindo uma bola que saltitava na terra como um sonho, o menino Dico sente-se um herói de banda desenhada. Pouco tempo depois, ja calcava umas chuteiras velhas e gastas, e, após engraxar alguns sapatos num vagão de Comboio conseguiria sacar as moedas necessárias á inscrição num Torneio, onde, deslumbrado, faz parte de uma equipa de bairro, organizada com os outros amigos de rua : o Sete de Setembro. Nas margens do campo, acotovelam-se olheiros de vários clubes. Entre eles, Valdemar de Brito, vedeta do futebol dos anos 30 brasileiro, que fixando-se na arte e na fantasia de Dico, que então já eespondia ao nome de Pelé, e convida-o para ir para o Santos.
Ainda hoje Pelé diz recordar-se de ver Valdemar conversando com sua mãe, tentando-a convencer a deixar o garoto ir com um elemento: "Mas é Uma dádiva de Deus", e Dona Celeste respondia: "Mas o Meu Marido partiu uma perna , a gente está toda hora sendo despejada e o clube onde ele joga não paga". O pai de Pelé, Dondinho, também era jogador de futebol. Nunca jogou num grande clube, andava sempre de terra em terra nas Equipas de segundo plano, nunca atingindo a categoria de um verdadeiro craque. O maior problema estava, no entanto, que eles moravam muito longe do campo do Santos, no meio da Cidade de São Paulo. Pelé tinha de ficar no lar do clube, longe do "papai" Dondinho e da "mamãe" Celeste. Valdemar de Brito chegou a chorar ao tentar convencer Dona Celeste, mas nem isso era muito invulgar, pois era um elemento sentimental. Um coração de manteiga que passava a vida a chorar por tudo e por nada.
Seduzido pelo sonho, Pelé acabou por ir, Mas poucos dias depois ficou tonto de saudades, que comeu e decidiu fugir: «Não aguentava mais. Só queria voltar para casa. Uma noite, quando tudo dormia, eram seis da manhã, vi uma porta do lar aberta, sem o guarda, arrumei a trouxa e botei pés ao caminho. Ao sair da porta, porém, surgiu Sabuzinho, Funcionário humilde do Santos, filho da cozinheira do clube que aquela hora se preparava para ir a feira que me perguntou "Onde é que você pensa que vai? Volta já para o seu quarto, Seu moleque! "Vocês imaginam a loucura que eu ia fazer? Eu ia Fugir! ». Se Pelé tem conseguido escapar, o futebol de hoje seria bem diferente, Seria sem a arte que o Rei lhe deu. Um pequeno episódio na vida que as saudades de um garotinho podia ter mudado toda a história do futebol. Mesmo assim, os remorços remoeram-no durante dias e Waldemar Caetano, velho companheiro desse tempo, conta de Edson o que nenhum livro conta de Pelé, ainda hoje conserva religiosamente uma carta que Pelé lhe enviou de Santos desculpando-se: "Como foi possivel eu deixar que o Sete tenha perdido com o Marabá! Que vergonha. Pronto estarei de volta. Se Deus quiser ainda vou por equipa do Sete de Setembro na ordem. "Anos depois, o dedicado Sabuzinho, morreria afogado, quando já era auxiliar de roupeiro e uma espécie de faz-tudo do Santos, mesmo em frente a Pelé, quando tinham ido pescar durante uma folga. Foram para o alto de uma pedra na Praia Grande. Foi quando, distraído, Sabuzinho, escorregou, e caiu no mar apesar dos gritos de Pelé, que não sabia nadar, pedindo socorro, seria impossivel salva-lo e assim, morria, anónimo, o homem que, afinal, pouco tempo depois de entrar no lar do Santos, sem desconfiar sequer, ao agarrar moleque fujão um, mudara, para sempre , a história do futebol Mundial.
CARREIRA:
Atlético de Bauru. Santos de 1956 a 1974.
Cosmos de Nova York de 1975 a 1977.
TITULOS
3 Vezes Campeão do Mundo (1958, 62 e 70)
2 Tacas Intercontinentais Santos com o de 1962 e 63.
2 Copas Libertadores com o Santos de 1962 e 63.
11 Campeonatos paulistas com o Santos, 1956, 58, 60, 61, 62, 64, 65, 67, 68, 69 e 73.
11 vezes Melhor marcador do Campeonato Paulista: 1957 (17 golos), 1958 (58), 1959 (45), 1960 (33), 1961 (47), 1962 (37), 1963 (22), 1964 (34), 1965 (49), 1969 (26) e 1973 (11).
6 Copas do Brasil (Santos, 1961, 62, 63, 64, 65 e 68).
Liga 1 com EUA faz o Cosmos de Nova York, 1977.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

3ª Jornada - Taça Acácio Lello

Mais uma jornada da Prova Extra, contra uma equipa que na ultima deslocação ao nosso campo venceu e por números expressivos. Nós, que vínhamos de um fim-de-semana positivo (não completo, pois no jogo com o Rio Ave o empate soube a pouco, a muito pouco), começamos a partida, com vontade de fazer deste jogo a primeira vitória na Taça Acácio Lello.
Começa o jogo e com o meio campo mais povoado que o adversário, lá íamos dominando as operações. Não éramos muito acutilantes no ataque o que fazia com que o nosso domínio fosse, digamos, inofensivo. Contra a corrente de jogo e depois de mais uma desatenção na reposição da bola em jogo por parte do nosso adversário, consentimos 3 ou 4 cantos seguidos. Ao 4º (ou 3º) canto, não conseguimos aliviar a bola para longe da nossa zona defensiva e o Pedras Rubras chega ao golo, na recarga.
Voltamos ao jogo, fizemos algumas alterações tácticas e começamos novamente a dominar as movimentações da partida. Aos 35’ da primeira parte, também na sequência de um canto, chegamos ao empate por parte do Fabinho, muito oportuno a recarregar uma defesa incompleta do GR do Pedras (2º Golo em 2 jogos).
Logo após o recomeço e em menos de 10’ fazemos 2 golos (os 2 por Bruninho), em boas situações de circulação de bola com jogadas de linha de fundo. Principalmente o 2º Golo, onde o Pedro Carvalho ganhou a linha, cruzou e o GR não segura a bola e Bruninho, muito rápido marca o golo. Talvez afectado pela jogada do 1º golo, o GR do Pedras Rubras mostrou alguma insegurança, em que nada ajudava as críticas de que era alvo por parte dos seus colegas.
O 3º Golo veio logo a seguir. Depois foi ver falhar, mais uma vez, jogadas de 1x1. Eram jogadas de puro contra-ataque, rápidas que só pecaram pela falta de pontaria. Talvez por pensarmos que o jogo estava ganho, as jogadas começaram a ser adornadas em demasia. Algumas até eram bonitas, mas a utilidade das mesmas era nula, nada de proveitoso daí advinha e como resultado disso, queríamos sair com a bola dominada desde a nossa defesa e o Pedras Rubras começou a pressionar a mesma. Duma dessas jogadas perdemos a bola na nossa intermediária e golo. Ainda faltavam 15’. De um jogo que poderia ser tranquilo, com uma vantagem de 2 golos, terminamos com o credo na boca e esperando pelo apito final do árbitro.
Mais uma vez, andamos aflitos por culpa nossa. Ao invés de tentar jogar prático e sermos objectivos, quisemos adornar e quase ficávamos prejudicados pelos erros próprios. Mais uma vez (pela 3ª vez nesta competição) estivemos em desvantagem no marcador. Pela 3ª vez conseguimos dar a volta e conseguir um resultado positivo, mas…isto nem sempre vai acontecer. Um dia destes começamos a perder e no final perdemos a partida.
Temos de encarar os jogos, sem menosprezar nenhuma equipa e jogar como se de uma final se tratasse. Cada vitória significa mais um degrau deixado para trás.
Próximo sábado…Salgueiros!! No campo de treinos do Padroense.

domingo, 9 de maio de 2010

Analise do Mister Milton Ribeiro


Estas foram as analises aos jogos do SCSH do fim de semana passado.
Jogo de sábado
Taça Acácio Lello:
Rio Ave 2 - 2 S. C. Senhora da Hora: A equipa de Matosinhos foi a Vila do Conde empatar a duas bolas com o Rio Ave. Desta forma ambas as equipas continuam sem perder, mas a bem da verdade, também continuam sem ganhar. Há que vencer já o próximo jogo, porque caso contrário vai ser muito complicado o apuramento.
Jogo de domingo
Juniores - 1ª Divisão Distrital A. F. Porto - Série 1
Sra. Hora 3 - 2 Castêlo da Maia: Este era o jogo em atraso da fase regular da primeira divisão de juniores, um jogo que tinha sido interrompido ao intervalo devido ao mau tempo, um jogo onde a equipa forasteira estava a vencer por cinco bolas a zero. No entanto este jogo começou a partir do zero e a equipa do Sra. Hora venceu por 3-2. Muitos dirão que não é justo o jogo ter começado do inicio, eu também concordo, mas começou e a equipa da Sra. da Hora foi mais forte. Parabéns por isso e força para os homens da Maia.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Fim de semana extenuante, mas muito revigorante

Começou no passado sábado com a 2ª Jornada da Taça Acácio Lello, onde nos deslocamos a Vila do Conde para defrontarmos a equipa do Rio Ave. Uma equipa que terminou na 10ª posição do Campeonato Nacional de Juniores - zona Norte. O jogo começou e a nossa equipa encostou o Rio Ave a sua defensiva. Bem colocados em campo não concedíamos espaços ao adversário. Na primeira vez que cometemos um erro de marcação a equipa do Rio Ave marca. Este erro é mais grave que qualquer outro uma vez que este golo resulta do lançamento de linha lateral junto ao nosso banco de suplentes. Isto aconteceu ao minuto 10. Quem pensava que o Rio Ave iria dominar a partida e golear a pequena equipa do SCSH, enganou-se. A partir daí se já estávamos a dominar, maior foi a pressão efectuado pelos jovens do SCSH. Ao min 20' o árbitro começou a fazer um trabalho que deixaria muito a desejar, o nosso jogador sofre uma falta dura por trás e no chão é pontapeado. Ele responde a agressão e gera-se um burburinho entre as 2 equipas. Resultado: Vermelho para o jogador SCSH; Amarelo para o jogador do Rio Ave. No banco não queríamos acreditar no que estava a acontecer. Com 10, continuávamos a dominar a partida e aos 27' falta perigosa, junto a quina da grande area do Rio Ave. Carvalho faz a cobrança do mesmo e a bola entra na baliza. Grande festa, com 10 tínhamos chegado ao empate, em casa do adversário.
Aos 32', mais um livre frontal a baliza do Rio Ave. O central saí disparado e num belo golpe de Karate, atinge o nosso jogador Jorge na zona abdominal. Mais uma confusão, esta maior e mais complicada onde houve socos, pontapés e muitos empurrões à mistura (até o árbitro levou). Resultado: expulsão para o jogador do Rio Ave e o nosso atleta a ser substituído.
Aos 44' aconteceu o que para muitos seria impensável, o SCSH faz o seu 2º golo, numa bela jogada de transposição defesa/ataque, com Vitor a fazer o cruzamento do lado direito do ataque e Fabinho ao 2º poste a enviar a bola para o fundo da baliza, de cabeça.
Logo a seguir vem o intervalo.
Na 2ª parte e logo depois do recomeço, tivemos 4/5 oportunidades de poder ampliar a vantagem, mas as faltas (não assinaladas pelo árbitro) e a falta de pontaria (principalmente esta), não conseguimos marcar. A partir daí, começamos a dar a iniciativa do jogo ao adversário e a sair rápido em jogadas de contra-ataque. Foi assim durante mais de metade do 2º tempo. Aos 43', o árbitro, não nos deixou sair de Vila do Conde com os 3 pontos e assinala uma falta inexistente dentro da nossa área. Penalti, convertido. Empate conseguido.
Ironia das ironias, logo a seguir, jogada idêntica e o árbitro não assinala. Desta vez, a falta era na área do Rio Ave. Se calhar foi por isso que não marcou. Para terminar o trabalho, o árbitro vê uma falta violenta sobre o Zé Tiago e assinala a mesma, mas não mostra a cartolina ao jogador do Rio Ave. Mas não é por isso que falo deste lance. Falo, porque o nosso jogador ia receber o passe (efectuado mesmo depois de sofrer a falta) do lado contrário e não estava em fora de jogo. Daí a marcação da falta, sem dar a lei da vantagem.
Foi bom ouvir no final do jogo o treinador do Rio Ave dizer que temos uma "belíssima equipa".
Desde já o nosso obrigado. Este foi um jogo onde fica provado que apesar de estarmos numa divisão inferior, as outras equipas não são superiores a nós em nada, desde que encaremos os jogos com mais vontade e querer do que eles. As capacidades físicas e técnicas nós temos, temos de ter também muita vontade e ganas de ganhar. Para isso precisamos de trabalhar sempre no limite. Só assim vamos conseguir entrar nos jogos e joga-los no limite.
Foi um empate com sabor a pouco, e com sabor a injustiça. Resta-nos agora trabalhar para o próximo final de semana, ganhar os 3 pontos.

Domingo, foi realizada a já muito famosa jornada em atraso, devido ao mau tempo, contra o Castêlo da Maia. Este foi o famoso jogo que estavamos a perder ao intervalo por 5-0.

Com uma equipa cansada pela jornada do dia anterior, lá fomos a jogo e como a sorte protege os audazes, aos 2' estavamos a ganhar por 1-0, golo do Pinto.

Aos 12', uma falta infantil dentro da área, penalti e empate. Aos 16' canto do lado direito da nossa defesa e golo do Castêlo. Já não tínhamos a vantagem cedo alcançada e para complicar mais a situação, Dani junto a linha lateral faz uma falta e é expulso. Não foi expulso pela falta, mas sim pela sua arrogância para com um árbitro, já de si arrogante. Era vê-lo a ameaçar os jogadores de ambas as equipas, por situações ou comentários feito por eles. Voltando ao jogo. Minuto 38 canto da direita do nosso ataque e cobrado para a entrada da área onde Bruninho remata a baliza, a bola ainda tabela num jogador adversário e acaba no fundo da baliza.
Vamos para intervalo empatados a 2 golos. Resta-nos dizer que este resultado já causava engulhos aos nossos adversários do dia.
Com 10 contra 11, não se notava a falta de um atleta na nossa equipa. Íamos sustendo os ataques da equipa adversária e saímos em rápidos ataques.
A 10' do fim do jogo, numa dessas saídas rápidas, Enoque desmarca-se entra na área do Castêlo e marca o nosso 3º golo.
Depois disso um jogador do Castêlo é também expulso e somos nós que terminamos o jogo em superioridade numérica, uma vez que um jogador do Castêlo tinha sido lesionado e eles não tinham jogadores para efectuar as substituições.
Um bom jogo, principalmente depois de termos realizado outro em menos de 24 horas.
um destaque especial para o Duarte (Tarik) pelo bom jogo que fez, principalmente na posição de lateral esquerdo. Situação de recurso onde cumpriu tudo aquilo que se pediu e ele é avançado.
Foi o seu primeiro jogo neste escalão já que ainda tem idade de juvenil. E que belo começo.
No fim do jogo, foi ver a equipa do Castêlo abandonar o campo da Anabela, argumentando o que não tem argumentos. Estavam convencidos que o resultado do 1º jogo se iria repetir e sem grandes dificuldades iriam ganhar. A sobranceria e o menosprezo ao adversário dá sempre mau resultado.
Ganhou quem mais quis e quem melhor se adaptou ao campo pelado, duro e cheio de regos.