quinta-feira, 29 de abril de 2010

O que interessa?

Ontem, tivemos o privilegio de assistir a 2ª mão da 172 final da Liga dos Campeões entre o Barcelona e o Inter de Milão. Depois de ter ganho uma vantagem de 2 golos em Milão, o Inter deslocou-se a Cidade Condal, com a clara intenção de controlar, não o jogo, mas sim o resultado. Os 2 melhores treinadores do mundo (esta é a minha opinião) entraram em campo com as suas estratégias bem definidas. O Barcelona, de Pepe Guardiola, procurando com os seus melhores jogadores encurtar a desvantagem o mais rápido possível e começar a "Remuntada" pedida pelos adeptos culés. O Inter, de José Mourinho tentando adiar o mais possível o golo. Ao fim de 15' as estratégias pareceram ficar quebradas. Tiago Motta é expulso (penso que foi exagerado) e o Barça com mais um elemento em campo tinha agora 1h para ganhar a eliminatória.
Foi então que vimos coisas que são impensáveis no futebol. O avançado Samuel Eto'o jogou quase todo o jogo (a partir da expulsão) como lateral esquerdo e parecia ter ali jogado toda a vida; Sneijder jogou como mais um trinco e Millito era apenas um frasco de gasolina, pois apenas ameaçava chegar perto dos defesas do Barça. Durante este período de tempo vi um Barcelona completamente inoperante e ineficaz, onde com mais um elemento foi incapaz de abrir a defesa do Inter e efectuar cruzamentos. A 10' do fim do jogo e consequentemente da eliminatória o defesa Piqué aparece como ponta de lança. Apesar de ter Messi, Ibrahimovic, Xavi, Dani Alves, Maxwell, Pedro Rodriguez, entre outros, não conseguiu ultrapassar o "autocarro/comboio" do Inter. Só a 3' do fim é que o defesa-central/Ponta de lança, Piqué marca o golo (excelente a movimentação, melhor que muitos avançados de raíz). Mourinho escalonou e trabalhou esta equipa para, neste jogo, defender, defender e defender. A 15' do final, vi o Maicon colocar a bola na frente de ataque para isolar o ...defesa do Barça. O único remate (se é que se pode chamar assim) foi feito a 5' do fim do jogo, por Eto'o.
Agora o que interessa?

Ganhar ou jogar bem e perder?

Penso que isto ficou respondido ontem. O que realmente interessa são os pontos. Perder o Inter perdeu, mas GANHOU a passagem a final de Madrid. O grande José Mourinho, que sempre critica as equipas pequenas de jogar com o autocarro à frente da baliza, ontem colocou o seu "autocarro/comboio" para conseguir chegar a sua 2ª final da Liga dos Campeões. Era esta a principal exigência da societá do Inter.
O Inter não jogou e não deixou jogar, perdeu, mas conseguiu atingir os seus objectivos.
Agora com autocarro ou sem autocarro, o que é certo é que Mourinho mostrou mais uma vez ser um excelente treinador e que tem uma das principais qualidades de um treinador de futebol, motivar os seus atletas a fazerem e a sacrificarem-se em prol do treinador e consequentemente da equipa.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

1ª Jornada - Taça Acácio Lello

Começou e não foi da melhor maneira a Prova Extra de juniores A da AFP. Recebemos em nossa casa a equipa do Progresso e concedemos um empate a 1 golo. Entramos em campo com vontade de chegar a baliza adversária com perigo e depois de 10m de estudo mutuo a equipa do SCSH tomou conta das rédeas do jogo. Ainda que sem a profundidade necessária para chegar a baliza adversária com perigo. Assim e um pouco contra a corrente do jogo, a equipe do Progresso faz o seu golo aos 29m.
Parecia premonição mas já estavam a ser preparadas 2 alterações que pretendiam dar a agressividade e profundidade necessária a nossa equipa. Saíram Dani e Fabinho, para a entrada do Rodrigo e Tiago Nogueira. Substituições aos 30'.

Minuto 31 - golo SCSH

Jogada iniciada pela bola de saída depois do golo, Tiago Valente efectua o cruzamento e aparece Carvalho na pequena área, domina a bola e remata, cruzado, sem possibilidade de defesa para o GR do Progresso.

Depois disso, continuamos a pressionar e sobressaiu o GR do Progresso.

Veio o intervalo e na segunda parte mantivemos as operações controladas, continuamos a pressionar a equipa adversária, mas sem conseguir suplantar o GR adversário. Defendemos bem (parabéns Pinto pelo jogo, depois de recuar no terreno), conseguimos dominar o meio-campo (muito bom o jogo do Jorge e do Rodrigo - seja bem regressado), a nossa pecha maior foi no ataque, onde falhamos em demasia.

Muitos são os aspectos a melhorar, principalmente no capitulo da finalização e da concentração durante o jogo. Este é um aspecto que melhora com a concentração e disponibilidade no treino. "Os jogos são o reflexo do que faço nos treinos"

O principal aspecto a lamentar deste jogo foi a lesão do nosso GR Ricardo, que numa jogada fortuita, ainda no 1º tempo, ficou lesionado na cara. Deslocou-se ao hospital e neste momento esta proibido de treinar. A ver vamos até quando...esperemos que por pouco tempo

Próxima jornada

Rio Ave - SCSH

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Colecção de Cromos

Este é o link para a colecção de cromos interactiva da PANINI. quem quiser e estiver interessado, pode activar e coleccionar os cromos DE GRAÇA.
Para concluir mais depressa há que ter mais alguns amigos para poder trocar os cromos repetidos. Já existe um grupo criado se alguém quiser juntar-se, é só avisar...

Continue colecionando!
(FIFA.com) Quarta-feira 14 de abril de 2010
A FIFA lançou na última semana o álbum oficial de figurinhas on-line da Copa do Mundo da FIFA África do Sul 2010. Muitos torcedores de todo o mundo já estão colecionando e trocando cromos virtuais dos jogadores que participarão do maior evento do futebol mundial.
Cada uma das 32 seleções classificadas tem 11 craques e algumas surpresas. Se você ainda não participou, não perca tempo. É a sua vez de encontrar todos eles e completar o seu álbum da Panini.
IntroduçãoPara começar, clique no link "Álbum de Figurinhas Virtual da Copa do Mundo da FIFA" à direita. Não se esqueça de ler as regras e as perguntas mais frequentes para aproveitar a oportunidade ao máximo.
É necessário ser um membro do Clube FIFA.com para participar. Se você ainda não for, cadastre-se no FIFA.com — é rápido e grátis.
Edição limitadaSe você completar o seu álbum antes de 16 de julho, poderá participar do nosso sorteio. Os 100 sorteados receberão uma linda edição especial do álbum encadernada em capa dura, com todos os cromos dos jogadores e estádios.
Área de trocasAnsioso para completar o álbum virtual antes de 16 de julho? Ofereça as suas figurinhas repetidas na área de trocas para encontrar outros colecionadores interessados. Você poderá achar justamente os cromos que estão faltando na sua coleção.
Grupos de colecionadoresReúna os amigos e crie um grupo de colecionadores para que todos possam trocar figurinhas à vontade e terminar o álbum mais rápido. Você pode entrar e sair de grupos como quiser até completar 20% do álbum. Depois disso, não poderá mais mudar de grupo.
Os pacotinhosPara começar você receberá dois pacotes virtuais, com cinco figurinhas em cada pacote. Depois, receberá mais dois pacotinhos por dia. Divida os cromos entre novos e repetidos. Cole as figurinhas novas (você vai ver, elas vão grudar de verdade!) e negocie as repetidas dentro do seu grupo ou na área de trocas. Perdeu um dia? Não se preocupe, você receberá a quantidade acumulada de figurinhas quando entrar na sua conta.
Pacotes de bônus e códigos promocionaisDiversos parceiros do álbum de figurinhas virtual da Copa do Mundo da FIFA oferecerão códigos promocionais para que você ganhe pacotes de bônus. Fique de olho em informativos da Panini, questionários sobre futebol no FIFA.com e garrafas de Coca-Cola com códigos da Panini. Você também receberá um pacote de bônus quando completar a sua primeira seleção.
*As garrafas de Coca-Cola com códigos promocionais só serão encontradas em países específicos.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Exercicio de Velocidade

Este é "O" exercicio que fizemos ontem. Aqui fica exemplificado, por um "jogardozito" de trazer por casa.

Vejam e comparem...

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Futebol de Rua

Hoje em dia, deparamo-nos com o problema de falta de espaços para a pratica de desportos individuais e colectivos. Hoje é impensável jogar futebol na rua de nossa casa, com os nossos vizinhos e com 2 paralelos empilhados, marcando o espaço das balizas.
Quando eramos mais novos, a preocupação das nossas mães era que não estragassemos os sapatos jogando à bola na rua. Os jogos eram interrompidos, quando vinha ao longe um carro e retomado no mesmo local, quando o mesmo já tivesse passado. Haviam autenticas competições entre equipas vizinhas ou de bairros próximos. jogavamos na rua, nos baldios (existiam baldios com balizas feitas pelos "atletas"), nos exteriores de garagens, todo e qualquer espaço era aproveitado para jogar. A velocidade de reacção era testada quando alguém partia um vidro. Ainda antes do dono do vidro aparecer, já o campo estava completamente vazio... Todos os jogadores numa velocidade incrível desapareciam do raio de visão do atingido.
Cá em Portugal, e por outras paragens, este tipo de futebol já não existe, ou se existe é numa quantidade muito reduzida. Temos as Escolas de Futebol que disponibilizam espaço para as nossas crianças poderem aprender a "jogar a bola". Hoje ainda existem paises onde o futebol de rua ainda há e onde "nascem" algumas "estrelas" do desporto-rei. São principalmente os chamados países sub-desenvolvidos que nos dão estes fenómenos. Brasil, Argentina, Angola, Gana, Camarões, Costa do Marfim e muitos outros. Estes jogadores jovens aparecem e depois são lapidados pelas grandes potencias europeias para as suas equipes principais. Alguns exemplos de jovens jogadores que foram "lapidados" na Europa são Messi, Etoo, Di Maria, Philppe Coutinho (este jogador completa 18 anos agora e já tem contrato de 6 anos com o Inter de Milão), Drogba, Maradona, Diego e muitos outros. no vídeo que se segue aparecem alguns jogadores mundialmente conhecidos a explicarem o porque da importância do "Futebol de Rua"

Mais um Blog

É com muito agrado que vos informo do aparecimento de mais um blog, feito por um dos elementos da nossa equipa técnica.
O nosso preparador fisíco, Prof. João Baía, criou o seu espaço na net, virado para as discussões opiniões do futebol que se pratica e se treina.
Aqui fica o link que também vai estar disponibilizado na barra lateral do nosso blog:
www.futebolcomotudoeumtodo.blogspot.com

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Os fabricantes de espaços - OS POLIVALENTES

O que aconteceu ao jogo para se ter esbatido tanto as referências de cada posição?
in Planeta do Futebol
“O futebol mudou muito. Os jogadores também. Hoje, estar em campo, implica um nível de conhecimento do jogo muito superior ao de tempos atrás. O conceito de polivalência é muito utilizado no sentido de um jogador pode fazer mais do que uma posição, mas onde essa ideia faz hoje realmente sentido é na capacidade dele alternadamente interpretar cada posição de diferentes formas. Ao defesa não basta cortar e afastar a bola de perto da baliza. Ao avançado não basta criar perigo e tentar o golo perto da área adversária. Ambos têm de saber mais sobre o jogo. O defesa sair a jogar e entregar a bola ao médio. O avançado, perdida a bola, marcar o adversário que quer sair para o ataque. É estranho sempre que se fala em equipas trabalhadoras, pensar-se logo em equipas sobretudo defensivas, imaginando-a a correr para recuperar a bola. Nunca se aplica o mesmo termo a uma equipa que procura essencialmente jogar de pé para pé, com criatividade. Não faz sentido. Em qualquer momento, o jogo só pode ser totalmente entendido se a equipa unir as duas palavras. Trabalhar com criatividade. Aos jogadores aplica-se o mesmo. Nesta síntese, está a capacidade de perceber e dominar as diferentes faces do jogo a partir da sua posição. Pensem, por exemplo, nos laterais. Vejo Lino a destacar-se no FC Porto e tal resulta de acções em que, anos atrás, os defesas-laterais nem pensavam. Antes bastava-lhes saber defender. Secar o extremo e já está. Hoje, é lhes exigido que saibam ligar defesa e meio-campo, invadindo outros sectores, já não como defesas, mas como personagens do momento ofensivo. Os tempos são tão confusos que, no caso de Lino, destaca-se por uma acção antes quase contra-natura e precisa claramente de melhorar aquela que seria, na raiz do jogo, mais natural naquela posição: defender. Também os médios ofensivos têm que saber jogar para recuperar a bola e não só com ela no pé. Outras posições seguiram a mesma lógica. Para fazer carreira ao mais alto nível, o jogador tem hoje de jogar muito mais no chamado jogo total do que no passado. Faz lembrar uma ideia de Jordan que dizia haver na NBA jogadores muito hábeis mas que não entendiam o jogo e, por isso, não rendiam o suficiente. Com o futebolista é igual. Mas o que terá acontecido ao futebol para que se tenha esbatido tanto as referências mais fortes de cada posição? A resposta estará em palavras como velocidade e espaço. É estranho ouvir treinadores dizer que o jogo correu mal porque a equipa não teve espaços. Mas por que haveria de os ter? É exactamente nisso em que se baseia este jogo. Em criar espaços. Quem o conseguir melhor, metendo-lhes rapidez de execução, fica mais próximo de o controlar e ganhar. Por isso, as posições ganharam outras vidas. Cada uma é responsável por, primeiro, controlar o seu espaço natural (o chamado sentido posicional) e, depois, partir para a conquista do espaço adjacente. É nesse momento que o jogador, em qualquer posição, se torna um trabalhador criativo. Um fabricante de espaços.”

Este sinal de polivalência e adaptabilidade no futebol português é muito frequente. Há treinadores que gostam de ter muitos jogadores “multifuncionais”, mas outros afirmam que esta situação não é bom nem para a equipe nem para o próprio jogador que não se especializa a determinada posição/função em campo. Longe vai o tempo onde encontrávamos jogadores que executavam determinada posição no campo desde os infantis. Hoje é normal vermos extremos convertidos em defesas laterais, ou avançados convertidos em médios defensivos. Destas situações temos os exemplos do Fábio Coentrão, César Peixoto e Rubén Amorim (Benfica), do João Pereira (Sporting) ou do Tomás Costa (Porto). Jogadores que por natureza são extremos (médios, nos casos do jogador do Porto e Rubén Amorim) e são utilizados como defesas laterais. Isto deve-se à inteligência táctica dos jogadores e a uma vontade enorme de jogar e ajudar a sua equipa. Jogam onde lhes pedem e onde lhes dão oportunidade (oportunidade que nunca deve ser desperdiçada).
Agora, há situações onde se encontram plantéis desequilibrados e onde é preciso “inventar”. Foi isso que nos aconteceu durante o nosso campeonato. Uma equipa com muitos médios e extremos, mas onde foi preciso descobrir laterais e avançados. “Invenções” foram muitas e algumas delas bem sucedidas. A principal “invenção” foi a descoberta de um jogador para jogar na função de avançado, que de natureza era defesa central – Pinto. Um jogador inteligente que é capaz de ser o primeiro a atacar e o primeiro a defender. Como deveriam ser todos os avançados. A MELHOR ALTURA PARA SE RECUPERAR A POSSE DE BOLA É… QUANDO SE PERDE.
Vem aí a Prova Extra. Competição onde vamos defrontar equipas vindas do Nacional de Juniores e onde teremos que trabalhar o dobro ou o triplo do que seria normal e ser ainda mais inteligentes. Mas, no futebol os casos de DAVID CONTRA GOLIAS, são inúmeros e o mais recente chama-se GD CHAVES – FINALISTA DA TAÇA DE PORTUGAL 2010. Para sermos um DAVID temos de trabalhar muito durante a semana e ainda mais nos jogos.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Torneio da Páscoa 2010

in A Bola no Coração
SPORT CLUBE SENHORA HORA 0/2 PADROENSE
Torneio de Páscoa do nosso clube, com o torneio a decorrer no domingo de Páscoa a equipa de Juniores não tinha disponíveis jogadores para realização deste encontro, pois muitos dos nossos atletas foram com as suas famílias passar a Santa Páscoa as suas Terras de origem, não é de admirar portanto que só estivessem disponíveis 14 jogadores isto já a contar com 3 Juvenis cedidos para ajudar os JUNIORES (MOREIRA, TARIK, MAURO) com muita imaginação lá se conseguiu apresentar uma equipa que até esteve bastante bem se tivermos em conta que muitos jogadores jogaram deslocados das suas posições habituais e outros nunca tinham jogado juntos, isso atesta a qualidade dos nossos atletas, o jogo contra uma equipa bastante motivada depois de apurada para segunda fase do campeonato da Associação de Futebol do Porto, a nossa equipa iniciou este jogo a dominar mas com bastantes deficiências defensivas ia permitindo contra-ataques perigosos ao Padroense, que praticando o seu futebol característico ou seja jogam muito devagarinho adormecendo o adversário e depois numa jogada de contra-ataque vão marcando e ganhando os jogos, mais uma vez e até nos nossos torneios os árbitros não estão com meias medidas no que diz respeito a prejudicar o SC Senhora da Hora, já na segunda parte é marcado um penalti que não existe, embora o resultado final seja exagerado a vitoria acaba por assentar bem ao Padroense por ter sido uma equipa mais esclarecida, aos ATLETAS do SC Senhora da Hora os meus PARABÉNS.

domingo, 11 de abril de 2010

Cristiano Ronaldo ou Messi??

Uns dizem que é o nosso Cristiano Ronaldo, outros Messi. Os mais antigos que é Puskas ou o Eusébio. Mas a discussão maior é Maradona ou Péle.
Aqui vou tentar passar alguns detalhes das carreiras deles e depois vamos tentar chegar a nossa própria conclusão. Os tempos eram e são diferentes, as condicionantes e maneiras de jogar também, mas o FUTEBOL é o mesmo.
Hoje o eleito é El Pibe - Diego Armando Maradona.
MARADONA, A única prova que Deus existe.
in Planeta do Futebol, por Luís Freitas Lobo

Em qualquer momento ou local que repouse a sua existência, Diego seguirá driblando para a eternidade na minha memória como um desafio ao impossível, rompendo fronteiras no tempo, porque vê-lo jogar, como pibe com a camisola do Argentinos Juniors ou como capitão da selecção de Gardel, foi, para mim, um agnóstico que gosta e respira futebol, a única prova de que Deus existe.

Quero falar-vos de um poeta. Um poeta do futebol maravilha que transformou em terreno aquilo que nem os Deuses, na relva do Olimpo, tinham logrado sonhar. Há quem defenda que a bola é um ser vivo, dotada de vontade própria, que só se aproxima daqueles que a sabem tratar bem, com amor e carinho. Também penso assim. Por isso, durante muito tempo, pensou-se que o tesouro do futebol estava guardado num lugar seguro, fechado a sete chaves: O corpo de Diego Maradona. Por isso, durante aqueles dias em que ele disputou o «outro jogo», o da própria vida, longe do único local no qual se sentiu feliz, um campo de futebol, nunca consegui imaginar como seria possível dizer adeus a um Deus do futebol, pois, para além dessas mágicas quatro linhas mágicas, a vida nunca respeitou o seu talento divino.
Guardo religiosamente todos os resumos dos seus jogos e golos, do Boca ao Nápoles, entre eles um livre indirecto marcado, numa tarde de chuva, frente á Juventus, com um chapéu á entrada da pequena área fazendo a bola sobrevoar, como um pássaro, toda a equipa bianconera, até ao angulo superior da baliza de Tacconi. Um poema em forma de futebol. Em qualquer momento ou local que repouse a sua existência, Diego seguirá driblando para a eternidade na minha memória como um desafio ao impossível, rompendo fronteiras no tempo, porque vê-lo jogar, como pibe com a camisola do Argentinos Juniors ou como capitão da selecção de Gardel, foi, para mim, um agnóstico que gosta e respira futebol, a única prova de que Deus existe. A última reserva de um fútbol poético que se nos escapou das mãos como areia fina por entre os dedos.
Apesar de ter começado no Argentinos Juniors, seria na Bombonera que o mais famoso jogador argentino de todos os tempos iria pela primeira vez assombrar o mundo com a sua magia. Maradona ingressou no Boca, no inicio de 1981, numa altura em que, ainda no defeso – não esquecer que a época oficial sul americana corresponde ao nosso ano civil- era pretendido pelo River Plate e Barcelona. O presidente do Boca, Martin Noel seria, porém, mais astuto e por cerca 900 mil contos, contrataria «El Pibe de ouro», nesse tempo com apenas 20 anos. Com ele, o Boca venceu o campeonato de 1981, com 17 golos de Maradona em 28 jogos. Foram tempos inesquecíveis.
Quando em 1978, El Flaco Menotti se aproximou dele e disse-lhe, num misto de autoridade paternal e razão indecifrável, que tinha decido não o convocar, o pibe Diego Armando Maradona teve vontade de o matar. Como podia estar-lhe a destruir aquele sonho? Durante meses só se conseguia imaginar na cancha do Monumental, com 100 mil hinchas fanáticos gritando pela Argentina e ele, com 17 anos mal feitos, a fazer bailar as redes.
O sonho começara pouco antes quando ouvira Menotti falar dele com grande admiração e enormes elogios num programa de rádio. Estava a pensar nele para o Mundial 78, dissera então. Nessa tarde, conta Maradona, realizou um dos melhores treinos da sua vida, porque como ele confessa no seu livro Eu sou El Diego: “para mim, Menotti era... Deus!”. Dias depois era chamado para jogar um jogo particular com a Hungria. Foi a sua estreia na selecção principal argentina.
Começou sentado no banco e temia não jogar. Logo no inicio a Argentina marcou um golo e logo o pelusa pensou: “Isto vai ser uma goleada. Assim que vou jogar!” Vinte minutos depois, Menotti virava-se diria as palavras mágicas: “Maradona! Maradona!”. Mal entrou no relvado, Diego recebeu um passe do líbero Gallego. Era uma prova de confiança. De pronto, faz um passe magistral, isola Housseman e sentiu um arrepio percorrer-lhe o corpo todo. Na bancada o seu pai e sua mãe Totta, mais os pequenos irmãos, assistiam de coração apertado. Depois dessa noite inesquecivel, nunca pensaria que Menotti não o chamasse para jogar o Mundial. Na hora da sentença, que também tocou o mago Bichini, explicou-lhe que era melhor esperar um pouco, no futuro ia ter muitos Mundiais, pelo que decidira deixá-lo de fora dos escolhidos para o grande torneio. No passado, porém, existia o exemplo divino de Pelé campeão do mundo com 17 anos, em 1958. Maradona não conseguia deixar de pensar nisso.
Neste contexto, quando Menotti, um ano depois de se sagrar campeão do mundo sénior com o onze de Kempes e Passarela, surgiu no Japão, em 1979, para disputar o Mundial de juniores com uma selecção júnior liderada por Maradona e Ramon Diaz, ambos com 19 anos, muitos entenderam que, mais do que uma prova juvenil, este torneio era antes uma sublime montra de estrelas em potência. Dessa fantástica selecção gaúcha sairiam cinco jogadores que no futuro jogariam um Mundial com o onze principal: Barbas, Calderon, Simon, Ramon Diaz e, claro, Maradona.
Na hora da chegada ao México, um facto na altura pouco significativo acabou, no futuro, por tornar-se no segredo do muito que se iria suceder no mês seguinte. Desembarcavam figuras como Platini e Rumenigge e ambos diziam que não se consideravam favoritos. Ora porque não estava em bom momento de forma, ora porque vinham arrastando uma lesão, etc. Q uando chegou Maradona, tudo foi diferente: “Estou aqui para ganhar e para provar que sou o melhor jogador do mundo”.
Era uma selecção argentina que muitos analistas rotulariam inclusive de vulgar, só que dentro dele estava um homem capaz de sozinho ganhar qualquer jogo: Maradona. Há quem acredite que se nesse Mundial, Maradona tivesse jogado pela Coreia, os coreanos também tinha sido campeões do mundo.
Quando, na relva do Azteca, viram Maradona saltar como um coelho voador frente ao guarda redes inglês Shilton e, com a mão de Deus, passar-lhe a bola por cima da cabaça, pela mente de muitos argentinos cruzaram-se outras memórias. Quando, pouco depois, o mesmo Diego Deus Maradona, driblou meia Inglatera e diante de Shilton, fintou-o com o corpo, tocando a bola para a sua direita, onde depois, com o seu mágico pé esquedo, chutou para as redes vazias, fazendo aquilo que o seu irmão Turco de sete anos lhe dissera para fazer pouco antes na pampa quando o vira falhar um golo na mesma situação, todos imaginaram como se estariam a sentir as tropas britânicas no vento gelado das Malvinas, nas ruas desertas de Por Stanley, ao ver como um pequeno argentino nascido na mais profunda pobreza, lhes estava a roubar, lá longe, na terra dos sombreros, os festejos do quarto aniversário da reconquista das Falklands.
Conta-se que numa humlde habitação argentina Don Salvatore, o célebre pianista de Colón, das memórias de Osvaldo Soriano, um dos milhões de argentinos sofredores, velho discipulo de Zapata, caiu da cadeira quando viu aquela segunda proeza de Maradona e pediu a todos que não o levantassem até ao dia de se jogar a final. “Ás vezes, passado este tempo, sinto que o segundo golo me deu muito mais gozo.”, recorda hoje Maradona. Depois de fazer o mesmo, na meia final, aos pobres belgas, derotados com outros dois maravilhosos goloes do pelusa, a Argentina estava, definitivamente, no caminho da glória ao ritmo de Maraona.
Na hora do regresso, todos foram recebidos numa atmosfera de verdadeira loucura. Quando por fim chegou ao jardim de Totta, a sua mãe que durante o Mundial lhe telefonava a perguntar: “Mas o que é tu comes, pibe? Corres mais do que nunca!”, Maradona sentiu-se outra vez Diego. Durante os dias e as noites seguintes, a sua casa permaneceu rodeada de uma multidão que gritava o seu nome em delirio. Iam e vinham, todos os dias e todas as noites. Dois míudos, porém, destacavam-se dos outros. Estavam lá desde o primeiro dia, recorda Maradona em “Eu sou El Diego!”. Até que uma noite, com pena, chamou-os para entrar e durante algum tempo trocou alguns passes, jogou futebol com eles na sala perante o olhar incrédulo de toda a família.
O italiano Bagni que compartiu com Maradona, os melhores anos da vida do Nápoles, conta que muitas vezes lhe intrigava o facto de, acabado o treino, e enquanto todos recolhiam ao balneário bebendo água esgotados, o argentino de ouro ficava para trás e, uma a uma, recolhia as bolas espalhadas pelos quatro cantos do relvado, levando-as, ora com pequenos toques sem a deixar cair, ora acariciando-a e dando-lhe beijinhos, ora brincando com ela, até ao saco que as iria abrigar até á sessão seguinte.
Um ritual de arte que intrigava Bagni, até que, o fim de alguns dias, perguntou-lhe porque o fazia. É só porque gosto de estar só com elas, tratá-las com carinho, falar-lhes ao ouvido para que no dia do jogo me obedeçam, amo-as tanto que todo o tempo do mundo com elas seria pouco para mim, explicou o pelusa, enquanto a seu lado passava um ragazzo e um cão usando duas perucas de Maradona.
Histórias de Encantar
“Em 85, na Colômbia, atiraram-lhe um laranja quando se preparava para marcar um canto e ele viu-a ainda no ar. Quando caía, amorteçeu-a com o pé, fazendo um movimento com o calcanhar, “tobillo”, que a permitiu de ficar colada á sua bota, sem se desfazer. Então começou a dar-lhe toques curtos e rápidos, sem a deixar caír, tic, tic, tic. De repente, levantou-a meio metro, deu a volta, de costas para o público, e pegou uma bicicleta na laranja que a devolveu mais ou menos ao sitio de onde tinha vindo, mas agora já desfeita. Isso vi eu, não me contaram!”. Jorge Valdano, in Sueños de Futbol
Como definir Maradona? Era Deus jogando futebol. Uma vez quando estava em Barcelona, já aborrecido por estar numa recepção, encafuado dentro de um grande salão cheio de objectos valiosos, entre eles muitos objectos de ouro, descobriu uma bola e resolveu, ali mesmo, começar a dar-lhe toques. Brinca e diz que a vai meter num cesto que está lá do outro lado do salão, em cima de um pequeno móvel. Levanta-a e remata na sua direcção. A bola passeia pela sala, passa ao lado, sempre muito perto, das peças de ouro e prata, estatuetas douradas, vasos da dinastia Ming, e, no meio de um conter de respiração geral, enfia-se, obediente, no cesto colocado no outro extremo.

Carreira
ARGENTINOS JUNIORS (1976-1980)
166 jogos; 115 golos; .
1976 11 jogos, 2 golos .
14/11/76 Argentinos Juniores, 5-San Lorenzo, 2 (os primeiros dois golos marcados, como sénior, no campeonato argentino).
1977 Campeonato Metropolitano: 37 jogos, 13 golos .
Campeonato argentino: 12 jogos, 6 golos .
1978 Campeonato metropolitano: 31 jogos, 21 golos .
Campeonato argentino: 4 jogos, 4 golos .
1979 Campeonato metropolitano: 14 jogos, 14 golos .
Campeonato argentino: 12 jogos, 12 golos .
1980 Campeonato metropolitano: 32 jogos, 25 golos .
Campeonato argentino: 13 jogos, 18 golos.
BOCA JUNIORS (1981)
1981 40 jogos, 28 golos .
Campeonato I Divisão: 28 jogos, 17 golos .
Campeonato argentino: 12 jogos, 11 golos (Campeão Argentino).
BARCELONA (1982-1984)
58 Jogos, 38 golos. 1982/83 .
Liga espanhola: 20 jogos, 11 golos .
5-9-82: Valência, 2-Barcelona, 1 (primeiro golo no futebol espanhol) .
Taça de Espanha: 5 jogos, 3 golos (Vencedor após bater na final o Real Madrid, 2-1) .
Taça da Liga: 6 jogos, 4 golos .
Taça das Taças: 4 jogos, 5 golos .
15-9-82: Barcelona, 6-Apollon, 0 (Chipre) (Marca três golos, os primeiros nas competições europeias) .
1983/84 Liga Espanhola: 16 jogos, 11 golos .
Taça de Espanha: 4 jogos, 1 golo .
Taça das Taças: 3 jogos, 3 golos..
NÁPOLES (1984-1991)
259 Jogos, 115 golos .
1984/85 Liga Italiana: 30 jogos, 14 golos .
23-9-84: Nápoles, 1-Sampdoria, 1 (Primeiro golo no Campeonato italiano).
Taça de Itália: 6 jogos, 3 golos .
1985/86 Liga Italiana: 29 jogos, 11 golos .
Taça de Itália: 2 jogos, 2 golos. .
1986/87 Liga Italiana: 29 jogos, 10 golos (Campeão Italiano) .
Taça de Itália: 10 jogos, 7 golos (Vencedor da Taça) .
Taça UEFA: 2 jogos, 0 golos (Falha o penalty decisivo, atirando ao poste, no desempate frente ao Tolouse) .
1987/88 Liga Italiana: 28 jogos, 15 golos .
Taça de Itália: 9 jogos, 6 golos .
Taça dos Campeões: 2 jogos, 0 golos .
1988/89 Liga Italiana: 26 jogos, 9 golos .
Taça de Itália: 12 jogos, 7 golos .
Taça UEFA: 12 jogos, 3 golos 7-9-88: .
Napoles, 1-PAOK, 0 (primeiro golo, de penalty) marcado pelo Nápoles nas competições europeias) 3-5-89: Vence a Taça UEFA, batendo na final a duas mãos o VFB Stuttgart (2-1 e 3-3, 1 golo, de penalty, o segundo da primeira mão).
1989/90 Liga Italiana: 28 jogos, 16 golos (Campeão italiano pela segunda vez).
Taça de Itália: 3 jogos, 2 golos .
Taça UEFA: 5 jogos, 0 golos) .
1990/91 Liga Italiana: 18 jogos, 6 golos.
17-3-91: Acusa positivo no controle anti-doping (cocaína) findo o jogo com o Bari, em Nápoles. .
24-3-91: Sampdoria, 4-Napoles, 1 (último jogo e último golo, em Itália).
Taça de Itália: 3 jogos, 2 golos .
SuperTaça de Itália: jogo, 0 golos. (Vitória sobre a Juventus, 5-1) .
Taça dos Campeões: 4 jogos, 2 golos. 1991/92 Suspenso.
SEVILHA (1992-1993)
29 jogos, 7 golos .
1992/93 .
Liga Espanhola: 25 jogos, 4 golos .
11-10-92: Sevilha, 1-Saragoça, 0 (primeiro golo marcado no regresso a Espanha).
NEWELL`S OLD BOYS (1993-1994)
5 jogos, 0 golos .
1993/94 .
Torneio Abertura: 3 jogos, 0 golos.
BOCA JUNIORS (1995-1997)
31 jogos, 7 golos.
7-10-95: Boca Juniores, 1-Colón, 0 (Primeiro jogo no regresso ao Boca Juniores) .
25-10-97: Boca Juniores, 2-River Plate, 1 (Último jogo oficial como futebolista profissional).
SELECÇÃO ARGENTINA: (Juniores)
Juniores: 15 jogos, 8 golos Jogos particulares juniores: 8 jogos, 5 golos..
SELECÇÃO ARGENTINA: (Seniores)
Jogos oficiais: 88 jogos, 33 golos Jogos particulares: 25 jogos, 17 golos.
MOMENTOS MITÍCOS
.7-2-1977: Argentina, 5-Hungria, 1: Estreia na primeira selecção argentina, convocado por César Luís Menotti. .
1978: Não é convocado para o Mundial-78 .
1978. Melhor marcador do campeonato metropolitano (Buenos Aires): 22 golos .
1979: Campeão do Mundo Sub-20 no Japão. .
1980: Melhor marcador do campeonato metropolitano (Buenos Aires), pelo Argentino Juniores: 25 golos..
Melhor marcador do campeonato nacional argentino, pelo Argentino Juniores: 18 golos .
1981: Campeão argentino pelo Boca Juniores. .
1983: Vencedor da Taça de Espanha .
1986: Campeão do Mundo com a Argentina, no México. .
1987: Campeão italiano, com o Nápoles 1988: Vencedor da Taça UEFA. .
1990: Campeão italiano pela segunda vez, com o Nápoles. .
25-6-94: Argentina, 2-Nigéria, 1: Mundial 94, último jogo na selecção argentina, findo o qual acusa positivo (Efedrina) no controle anti-doping. .
1995: Recebe “Bola de Ouro” honorário como prémio pela sua carreira (nesse momento cumpria suspensão de 15 meses por controle anti-doping positivo no Mundia-94)

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Taça Acácio Lello - Série 2

Para os interessados, aqui estão as jornadas da Série 2 de Taça Acácio Lello, vulgarmente conhecida como Prova Extra da AF Porto.

Para além dos nossos jogos estão as jornadas completas.

Agora resta-nos trabalhar muito para ombrear com equipas que disputam os campeonatos Nacionais na nossa categoria.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

SORTEIO

Foi realizado ontem na A.F.Porto, o sorteio para a Prova Extra - "Taça Acácio Lello".
A prova começa no próximo dia 24 de Abril e o nosso primeiro jogo será contra o Progresso, no nosso Complexo Desportivo.

As jornadas são as seguintes:


1ª Jornada - SCSH x PROGRESSO

2ª Jornada - RIO AVE x SCSH

3ª Jornada - SCSH x PEDRAS RUBRAS

4ª Jornada - SALGUEIROS x SCSH

5ª Jornada - SCSH x LEIXÕES

6ª Jornada - CRUZ x SCSH

7ª Jornada - SCSH x PEDROUÇOS


terça-feira, 6 de abril de 2010

Fair Play, mas contrariado

Mais uma vez, é contrariado que publico as imagens que vêm a seguir, mas como são hilariantes e de uma qualidade excelente, não posso deixar de ter o "Fair Play" necessário e passa-las para vocês.
Como fica provado, não são só os pequenos que dão "frangos" e "brindes".

sábado, 3 de abril de 2010

Nova Jornada Curta


Mais uma vez, o jogo com o Castêlo da Maia, foi adiado.
Após a marcação do jogo, por parte da AF Porto, para o Parque de Jogos Queirós Sobrinho, pertença do Progresso, o mesmo não foi realizado pois estava a realizar-se o Torneio da Páscoa do Progresso.
No local designado e a horas, para a relização da partida estiveram as 2 equipas, o trio de arbitragem e o policiamento. Agora vamos esperar e ver para quando será marcada a repetição do jogo e o que vai acontecer ao Progresso, por não ter disponibilizado o campo.
Vamos esperar e ver.
Até lá, resta-nos trabalhar...
Sem trabalho nada se consegue...trabalho, concentração e disponibilidade.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Crónica Jornada 30 - VILANOVENSEBLOG

Esta crónica foi retirada do VilanovenseBlog, juntamente com a montagem de Foto/Vídeo (também disponível no Youtube).
É uma crónica parcial, pois quando empatamos vemos sempre que a nossa equipa foi melhor e poderia ter ganho.
No vídeo podemos ver o "falhanço" do Marco, logo após a marcação do nosso 1º golo.
Mas ontem tivemos azar, como em outros dias tivemos sorte. E como vamos ganhar jogos sem o merecer, e perder outros que deviamos ganhar. Devemos é SEMPRE, sair de cabeça erguida e com a certeza de que tudo fizemos para ganhar. Não sendo possível, temos que pensar no que fizemos errado, onde devemos melhorar, e dar os parabéns ao adversário.
Aqui vai a crónica.
«sábado, 27 de Março de 2010

Vilanovense 1-1 Senhora da Hora (Juniores)

Um empate para finalizar o campeonato, num jogo em que houve oportunidades suficientes para vencer.
O Vilanovense alinhou com, Pedro na baliza, Daniel Diogo na direita da defesa, Pato e Ricardo Silva a centrais e Celso na esquerda. Meio campo ficou a cargo de Hugo (Tiago Silva entrou para o seu lugar na segunda parte) como trinco, Fábio descaído para a esquerda, Elson na ala esquerda, Rubén na ala direita, com Joel a apoiar o ponta de lança Potter.

Golos: 1-0 02min Joel
1-1 30min Marco
O Vilanovense entrou bem na partida e logo aos dois minutos Joel fez o 1-0. O começou numa toada em que o Vilanovense disponha de mais domínio mas o Senhora da Hora imprimia contra-ataques venenosos mas sempre bem resolvidos ou pela nossa defesa ou então pelo seguro Pedro. O Jogo ao passar dos 15 minutos começou a ser muito de pontapé para a frente, com o domínio repartido mas sendo os nossos atletas mais organizados, mas... num contra-ataque forasteiro, á passagem do minuto 30, cruzamento da direita e na esquerda, sozinho, o avançado na cara de Pedro fez o 1-1 com que acabaria o jogo. O Vilanovense tentou sempre marcar o segundo golo mas o intervalo chegava...No segundo a toada manteve-se, futebol algo aos repelões mas com o Vilanovense sempre mais perigoso e dominante, foram inumeras as oportunidades para alcançar a vitória. A mais flagrante foi a de Joel, finta o Guarda Redes visitante e chuta para a baliza "deserta" mas surge um atleta do Senhora da Hora na frente da bola e perdeu-se mais uma oportunidade, Elson também teve chances mas o guarda redes opôs-se sempre bem. O Jogo chegaria ao fim, e o campeonato também. Descida consumada mas uma certeza ficou...tivessem sido bem planeadas as coisas, e esta equipa não desceria.Que para o ano estes jovens continuem a envergar as nossas cores, e que a prova extra sirva para preparar a nova época.»

Futebol Freestyle

Este rapaz é francês e chama-se Remy Gallard. Consegue fazer diabruras incríveis com uma bola.

Onde joga?? Sinceramente não sei. Mas o que faz com a bola é verdadeiramente de se admirar...