quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Antigo mas sempre actual

Esta notícia já é antiga, mas não deixa de ser actual. Como podem ler e compreender depois de ler atentamente o texto, um jogador pode ter muita habilidade, mas se não a colocar ao serviço da equipa, tudo se perde. Um jogador, ao qual todos reconhecem qualidades acima da média, é imensamente curto. Por isso, se queremos ganhar jogos, devemos ter o maior tempo possivel de posse de bola.

Lucho tocou na bola 72 segundos
Por: The Blue One on 17th Novembro 2008
Jesualdo Ferreira deu o mote na conferência de antevisão do encontro com o V. Guimarães: “Uma equipa tem a bola, por jogo, entre 20 e poucos a 30 minutos. Cada jogador tem-na cerca de minuto e meio. O que faz no resto do tempo?” O Record levou o cronómetro para o Dragão e definiu um alvo: Lucho González.
A experiência permitiria confirmar os números avançados pelo professor, mas também analisar a performance de El Comandante. O argentino esteve em campo durante os 93 minutos, mas não esteve na posse da bola mais do que 72 segundos!
O número que registámos ajuda a sustentar a tese do apagão de Lucho, ainda que seja certo que o médio prefere decisões objectivas e é pouco dado a rendilhados. Mesmo assim, seria de esperar que a sua participação fosse maior.
Não nos fiquemos pela análise quantitativa. Afinal, o que fez o capitão quando teve a bola? Progrediu pouco, mas fê-lo bem. Por exemplo, a melhor oportunidade da equipa na 1.ª parte resulta de uma cavalgada sua: aos 31’, galgou cerca de 40 metros para isolar Rodríguez, que perdeu o golo na cara de Nilson.
Exemplo raro da sua qualidade nos passes de ruptura. Ainda tentou repetir a façanha por um par de vezes, mas houve sempre algo que falhou. No total, Lucho endossou a bola a companheiros por 33 vezes.

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