domingo, 31 de janeiro de 2010

Jornada 21

Mais um jogo realizado no nosso complexo desportivo.

O Foz vinha tentar conquistar em nossa casa os pontos que na primeira volta fomos ganhar no Campo da Ervilha. Era uma espécie de pequena vingança.

Mais uma vez, começamos bem a partida e aos 9', Marco finaliza do lado esquerdo uma bela jogada do lado direito do nosso ataque. 1-0.

Depois consentimos que o nosso adversário tomasse as rédeas do jogo, e passamos por alguns calafrios. Não conseguimos ganhar as segundas bolas no nosso meio-campo. Daqui endereço os parabéns ao jogador 11 do Foz, que conseguiu ganhar todas as bolas aéreas, através de uma magnifica leitura de jogo e posicionamento no terreno de jogo.

Canto da direita, bola rechaçada pela defesa e Jorge aplica um potente remate, ao qual o Guarda Redes do Foz responde com uma portentosa defesa.

Chegamos ao intervalo, mas antes um falhanço incrível do nosso avançado Vasil. Cruzamento da direita, com força e muito bem executado, a bola passa o guarda redes e em cima da linha de baliza Vasil faz a emenda, mas consegue (difícil mas não impossível) colocar a bola por cima da baliza. seria o 2-0.

Recomeça o jogo e na segunda parte, dominamos o Foz, mas era um domínio territorial, não conseguíamos situações de perigo.

Minuto 77'. Canto do lado direito do nosso ataque, a defesa do Foz alivia. Pinto domina a bola e do lado esquerdo do nosso ataque cruza para a área, Granja faz um belo movimento e cabeceia a bola para o fundo da baliza. 2-0. O golo da tranquilidade. Ainda conseguimos mais algumas jogadas de perigo, complementando o domínio da partida.

Bom jogo de futebol, com belos momentos de futebol efectuado pelas 3 equipas em campo.

O melhor em campo nesta jornada foi Vitor.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Antigo mas sempre actual

Esta notícia já é antiga, mas não deixa de ser actual. Como podem ler e compreender depois de ler atentamente o texto, um jogador pode ter muita habilidade, mas se não a colocar ao serviço da equipa, tudo se perde. Um jogador, ao qual todos reconhecem qualidades acima da média, é imensamente curto. Por isso, se queremos ganhar jogos, devemos ter o maior tempo possivel de posse de bola.

Lucho tocou na bola 72 segundos
Por: The Blue One on 17th Novembro 2008
Jesualdo Ferreira deu o mote na conferência de antevisão do encontro com o V. Guimarães: “Uma equipa tem a bola, por jogo, entre 20 e poucos a 30 minutos. Cada jogador tem-na cerca de minuto e meio. O que faz no resto do tempo?” O Record levou o cronómetro para o Dragão e definiu um alvo: Lucho González.
A experiência permitiria confirmar os números avançados pelo professor, mas também analisar a performance de El Comandante. O argentino esteve em campo durante os 93 minutos, mas não esteve na posse da bola mais do que 72 segundos!
O número que registámos ajuda a sustentar a tese do apagão de Lucho, ainda que seja certo que o médio prefere decisões objectivas e é pouco dado a rendilhados. Mesmo assim, seria de esperar que a sua participação fosse maior.
Não nos fiquemos pela análise quantitativa. Afinal, o que fez o capitão quando teve a bola? Progrediu pouco, mas fê-lo bem. Por exemplo, a melhor oportunidade da equipa na 1.ª parte resulta de uma cavalgada sua: aos 31’, galgou cerca de 40 metros para isolar Rodríguez, que perdeu o golo na cara de Nilson.
Exemplo raro da sua qualidade nos passes de ruptura. Ainda tentou repetir a façanha por um par de vezes, mas houve sempre algo que falhou. No total, Lucho endossou a bola a companheiros por 33 vezes.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Novidade

Para além deste blog, agora este será replicado nos blogs do SAPO.
O endereço é o seguinte:
pontapenaborracha.blogs.sapo.pt

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Prémio Jogador do Mês - Dezembro

Com algum atraso, aqui estão os jogadores do mês de Dezembro.
Mais uma vez lembro, que este prémio vale o que vale, mas traz muita responsabilidade a quem o recebe.


domingo, 24 de janeiro de 2010

Jornada 20


Mais um jogo fora de portas e uma deslocação difícil para jogar com o Candal. Para além de ser uma equipa complicada, pois tem uma equipa no Nacional e isso, quer queiramos ou não, deveria ser sinal de melhor trabalho; o campo não era o melhor que se poderia ter arranjado. Fomos jogar ao pelado de Pedroso (mesmo, mesmo ao lado do Estádio Jorge Sampaio).

Nos primeiros 30m conseguimos controlar o jogo e o Candal não efectuou sequer um remate a nossa baliza, mas... aos 36m um cruzamento inofensivo do lado esquerdo do ataque do Candal, resulta em golo, pois o nosso Guarda Redes, ao invés de colocar a bola para fora e cedes canto, quis agarrar. A bola fugiu-lhe da mão e foi parar ao fundo da baliza. 1-0.
Assim e sem nada ter feito o Candal sai para a frente do marcador. 4m depois, um cruzamento de direita o nosso defesa cabeceou e colocou a bola nos pés do avançado adversário, fazendo o segundo golo do Candal. Fomos para o intervalo a perder por 2-0 e sem que o Candal tivesse feito algo para o merecer.

Depois do intervalo, as minhas esperanças por um bom resultado (confesso que é verdade), caíram por terra. Recomeça a partida e os nossos jogadores ainda estavam "a pensar na morte da bezerra", permitiram que o Candal rematasse a baliza, o Nuno defendeu, mas ninguém foi em seu auxilio e o jogador do Candal na recarga fez o 3º golo.

Pensei que estava tudo acabado, mas...

Passados 6m, numa boa jogada de envolvimento Tiago Nogueira marca o nosso primeiro golo. Passados 7m nova boa jogada (a semelhança de algumas que fizemos na 1ª parte) Vítor marca o nosso 2º golo. Depois foi ver a equipa do Candal, perder tempo nas reposições de bola em jogo e vê-los a defender o resultado. Cada posse de bola nossa era uma jogada de perigo para a nossa equipa. Vimos algumas entradas dos jogadores do Candal, muito a margem das leis e sem serem punidas. Ao minuto 86 a melhor jogada do encontro e culminada por um belo golo do Carvalho. foi o golo do empate e o golo que me mostrou mais uma vez o orgulho que tenho por ser treinador desta equipa que mais uma vez, depois de estar em desvantagem, não perdeu a concentração, nem tão pouco a colocação em campo. Ao minuto 93 a jogada que seria a completa reviravolta no marcador. Canto a nosso favor, a bola atravessa toda a área do Candal e ninguém consegue emendar para a baliza. Se conseguíssemos a emenda seria a consagração total de uma equipa com espírito de sacrifício muito acima do que tenho visto neste campeonato Distrital.

Foi uma história com um final feliz (podia ter sido melhor), mas não podemos pensar que todos os jogos vamos ser felizes. 3 distracções nossas foram suficientes para dar 3 brindes. Para marcarmos 3 golos tivemos que trabalhar muito e sofrer ainda mais. Por isso devemos entrar concentrados nos jogos, ganhar a dianteira no marcador e ganhar os jogos.

A partir de hoje a eleição do melhor jogador vai ser uma votação fechada, feita pelos responsáveis da equipa. O prémio desta jornada foi atribuído ao Carvalho.

No próximo jogo contra o Foz, temos de voltar as vitórias no nosso campo.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Porque é o melhor do Mundo

Cristiano Ronaldo é exemplo nos treinamentos
Jogador é sempre o primeiro a chegar e o último a sair
"in goal.com"
O atacante português Cristiano Ronaldo vem chamando a atenção nos oito dias de pré-temporada do Real Madrid realizados até agora não pelo facto de ser o jogador mais caro da história do futebol, mas pela disposição.
Sempre ao lado do argentino Heinze e do brasileiro naturalizado português Pepe, ele ganha o respeito até dos ídolos do elenco durante os treinos na Irlanda.
Nos treinos, ele "compete" diariamente com o atacante Raúl, capitão e ídolo da equipe, para ser o primeiro a chegar e o último a sair. Perfeccionista ao máximo, ele aproveita cada segundo para dar tudo de si nos exercícios ou realizar séries extras de flexões e abdominais.
Raúl respondeu com elogios. "Ele é muito mais normal do que as pessoas imaginam. É um menino bastante agradável e trabalhador. Está muito integrado ao grupo", disse.
O elenco completou neste sábado o quarto e último dia com três sessões de treinos, com direito a despertar às 6h45. E Cristiano Ronaldo segue bem, ao contrário de outros no grupo: "Ele é como um avião", disse o veterano lateral Míchel Salgado.
Para o técnico chileno Manuel Pellegrini, a atitude de Cristiano Ronaldo é um exemplo para os demais, pois aumenta o nível de exigência.
- Ele se comporta como sabia que deveria, como um jogador absolutamente normal. É o primeiro a chegar aos treinos. Ele se integrou rapidamente e não tem nenhuma pose de estrela - apontou Pellegrini.

De onde vem o novo reforço do FC Porto

Como podem comprovar, não é preciso jogar nos escalões de formação dos grandes clubes Nacionais, para ser reconhecido. Quando se tem talento, quando se quer muito uma coisa, temos que ouvir aqueles que nos querem ensinar alguma coisa. Nunca devemos achar ou ter a pretensão de saber tudo, não ter nada para aprender.
Um exemplo de humildade e de querer aprender. Junto connosco temos muita matéria humana a quem poderá acontecer o mesmo...basta querer aprender, e querer vingar no futebol.


"in MaisFutebol"

Nascido em Câmara de Lobos, berço de gente humilde, geralmente ligada às actividades do mar, Ruben Micael cresceu por entre dificuldades. Ele é o primeiro, aliás, a admitir que viu a fome mesmo ao lado. Na mãe, por exemplo. Por isso desde cedo moldou um carácter forte, aliado a uma personalidade rebelde.
Foi essa personalidade que Ilídio Freitas dobrou com paciência. Conheceu o médio quando este tinha onze anos e o contratou para o União da Madeira (II Divisão B). «Era o rei do baralho», sorri. «Os condutores do autocarro chegavam a deixá-lo no caminho. Íamos buscar os miúdos, quando ele entrava instalava-se a confusão.»
Edgar Costa confirma. O extremo do Nacional conhece Ruben Micael como ninguém: tornaram-se vizinhos aos cinco anos, jogaram juntos no Estreito, foram juntos para o União e partilharam o balneário do Nacional. «É uma amizade de longa data», confessa. «Normalmente eu vou atrás dele para os clubes.»
Ora por isso está encontrado o próximo reforço do F.C. Porto. «Era óptimo», sorri, antes de lembrar a infância em Câmara de Lobos. «Fazíamos muitas asneiras, muitas coisas menos boas, mas era da idade», confessa. «Às vezes combinávamos chegar a meio dos jogos. Mas jogávamos na mesma e fomos campeões.»
Apesar de ser um miúdo difícil, Ilídio Freitas nunca desistiu dele. «Tinha a coisa mais importante: ouvia-me. Falava com ele, tentava equilibrá-lo e dar-lhe estabilidade. Com o tempo foi crescendo. Sempre teve uma qualidade humana acima da média, fez-se um homem responsável e isso deixa-me orgulhoso.»
Ruben Micael já disse que nunca conseguirá agradecer o que Ilídio Freitas fez por ele. Por isso até o convidou para padrinho de crisma. É verdade, o reforço portista fez o crisma. «Mas não é particularmente religioso. É como toda a gente. Aqui na Madeira todos fazemos o crisma», diz Ilídio Freitas, o padrinho.
Ruben Micael não é o único atleta da família. Vem aliás de uma grande família, são oito irmãos, um deles também joga futebol (no Caniçal, da III Divisão), a irmã joga voleibol no Câmara de Lobos. Ora foi precisamente esse irmão, Cláudio, quatro anos mais velho, que mais aturou o carácter rebelde de Ruben Micael.
«Ele jogava connosco e já se evidenciava pela qualidade de passe. Mas nós éramos mais velhos e quando o jogo ficava rijo obrigava-o a sair. Ele ficava furioso comigo. Ficava todo chateado. Queria sempre jogar. Desde os três ou quatro anos, andava atrás de mim. Jogávamos em qualquer canto, com pedras nas balizas.»
Foi aliás Cláudio que o introduziu no futebol. «Eu jogava no Câmara de Lobos e ele dava-me cabo da cabeça que também queria jogar num clube. Falei com um amigo do Estreito e ele foi para lá. As pessoas do Câmara de Lobos chatearam-se comigo. Mas o Estreito tinha menos miúdos e era mais fácil para ele.»
No Estreito ficou até aos onze anos, quando um protocolo com o União lhe permitiu dar o salto. Embora não quisesse jogar no Funchal. «Fui falar com os pais dele e consegui convencê-lo a vir», conta Ilídio Freitas. Prestou provas no Benfica, com idade iniciado, e foi seguido pelo Sporting, mas nenhum deu certo.
Foi promovido a sénior com 16 anos, aos 21, aí sim, deu o salto para o Nacional. De onde saltou para o Mundo. «Ele merece. É muito humilde, excelente jogador e adora futebol. Pensa em bola de manhã à noite e adora o Zidane. Aqui até lhe chamávamos o Zidane da Madeira», finaliza o amigo Edgar Costa.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Mais um pouco de história

Aqui têm mais um pouco de futebol do Século passado...
Alguns dos melhores jogadores do Mundo e para muitos, a maior selecção de todos os tempos e que em termos de conquistas, nada conseguiu

Jornada 19


Mais uma jornada e o regresso as vitórias.

Atitude, entrega, vontade e querer, de toda a equipa, dos que jogaram e dos que não jogaram. Esta foi a receita para uma vitória incontestável e o regresso aos pontos e aos golos.

A semelhança do que se passou na 1ª volta, o jogo com o Canidelo, foi para a nossa equipa um jogo quase perfeito. Na 1ª volta, ganhamos por 4-0 e agora 5-0. Logo aos 7' conseguimos criar uma jogada de linha de fundo, com cruzamento para a área. Resultado, quase golo. Durante quase toda a 1ª parte muitas jogadas de linha e algum desacerto na finalização. Golo de Bruno na sequência de um pontapé de canto aos 17', culminando um bom principio de jogo. O Canidelo ainda mandou uma bola a barra. Resultado ao intervalo 1-0.

Começou a 2ª parte e mais um golo. Desta vez pelo Vítor, finalizando uma jogada de insistência do flanco esquerdo da equipa. Bruno volta a marcar na sequência de mais um canto (resultado do trabalho à semana??). 4º golo pelo Granja na sequência de mais um pontapé de canto! (será que treinar vale a pena?!?!). No minuto 85 o último golo, marcado pelo Tiago Nogueira, numa jogada individual do lado esquerdo, flecte para dentro e ainda antes da área maior, desfere um remate forte e colocado. Colocando um ponto final ao marcador e ao encontro.

Uma nota, os nossos 2 últimos golos o GR do Canidelo já não se encontrava em campo por ter sido expulso. Relativamente a expulsões, mais uma vez o Pimentel foi "anjinho". "Anjinho" porque o jogador nº23 do Canidelo, depois de o ter agredido, com um pontapé por trás e sem bola (viu o 1º amarelo por pedir cartão vermelho para o adversário), conseguiu que ele respondesse e visse um 2º cartão amarelo. Amarelo transformado em vermelho directo por não se saber controlar e responder ao árbitro. Depois de um árbitro mostrar um cartão, NUNCA mas NUNCA, ele o retira ou volta atrás. Como já vos disse muitas e muitas vezes (vou repetir até se mentalizarem que é assim ) O FUTEBOL É O DESPORTO ESPECIFICO PARA COVARDES. Quando somos corajosos e desafiamos o adversário vemos cartões e somos prejudicados. Quando não respondemos e damos um "cacete" com bola e o homem do apito não vê, continuamos em campo, como se nada tivesse acontecido.

Na próxima jornada mais um jogo complicado e fora, vamos ao pelado de Pedroso, para jogar contra o Candal. Difícil, pelo terreno e contra uma equipa muito complicada que pratica um futebol muito agradável. Espero que tenhamos aprendido o caminho das vitórias.

Este resultado mostra que uma boa semana de treinos finaliza com boas exibições ao sábado.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Um pouco de futebol do século passado.

http://www.planetadofutebol.com//media/brasil-rfa-1982
Nestas imagens conseguimos ver alguns dos melhores futebolistas do mundo.
Era no século passado e no tempo que não se ganhavam as fortunas de hoje. A bola pesava toneladas e as chuteiras eram igualmente pesadas.
Divirtam-se...

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Mais uma pequena aula...

No link abaixo, mais uma pequena aula de futebol.

http://www.planetadofutebol.com//media/barca-centrais

São os centrais da melhor equipa do mundo, na actualidade a "bater bola p'rá frente"

Como prometido...

Como eu havia dito e prometido, eu vou tentar mostrar a minha maneira de ver e entender o que é o FUTEBOL, para procurar transmitir as minhas equipas o FUTEBOL que pretendo em campo.
Assim, tomei a liberdade de transcrever para este blog, a opinião daquele que eu considero um dos melhores analistas e especialista de Futebol (lembro que é um simples jornalista, sem curso de treinador e que não almeja tal distinção).
Segredos da posse de bola
por Luis Freitas Lobo in O Planeta do Futebol
A maior posse de bola não representa, por si só, deter o controlo do jogo. Depende como ela é feita, onde e se coordena o ritmo de jogo. O segredo está noutros sub-principios que estão ligados à sua posse.


Há quem defenda que a maior posse de bola representa, por si só, deter o controlo do jogo. Não é bem assim. Depende como é feita essa posse, onde e se ela controla o ritmo de jogo. Por vezes, é exactamente a equipa que se encontra na expectativa, gerindo os tempos de recuperação que controla o jogo e os seus distintos timings de velocidade, embora não o domine, pois dominar implica correr riscos. Basta lembrar a malfadada Grécia campeã europeia em 2004 que, sendo a segunda equipa com menor posse de bola em todo o torneio, (atrás da Letonía) e controlou os jogos todos. Agora, na fase de apuramento do Mundial-2006, teve maior percentagem de posse e nunca controlou os jogos, acabando eliminada sem apelo. A base está noutros sub-principios que estão ligados à posse de bola. A progressão em passe-recepção-passe (o jogo de triângulos que se estende a todo o terreno), criando desequilíbrios, com impressibilidade de velocidade (gerindo as mudanças de velocidade) ou de rasgos individuais (o maravilhoso mundo dos Ronaldinhos). Um exemplo que pode explicar estes conceitos conjuntos tem a ver com a dificuldade de aculturação táctico-dinâmica de muitos craques sul-americanos na Europa. Repare-se: Em tese, na dinâmica do jogo, o maior responsável pela eficácia subsequente do passe não é de quem o executa, mas antes de quem, o recebe. Ou seja, é este jogador receptor que, móvel, deve ocupar e gerir o ritmo para receber a bola, não no pé, mas no espaço. Ao mesmo tempo, quem faz o passe, deve-o fazer não para o pé do receptor, mas para o espaço vazio por este criado, mesmo que seja apenas mais um-dois passes à sua frente. É neste contexto táctico-dinâmico que se insere o princípio de que os médios devem tocar na bola muitas vezes, mas detê-la o menos tempo possível. A progressão em posse impede, por definição, esta evolução fluida do jogo. Ora na, enquanto na América do Sul, o passe é feito, quase sempre, para o pé, na Europa, ele é feito, por principio, para o espaço. Só sabendo gerir todos estes conceitos, a maior posse de bola pode ditar por inerência o simultâneo controlo do jogo.

Jornada 18

Mais um jogo, o primeiro de um ciclo muito difícil, contra o Leixões.
Uma primeira parte bem disputada onde conseguimos manter o Leixões atento a sua defensiva. Dispusemos de algumas boas oportunidades, inclusive uma bola a barra, mas ao minuto 43 o golo do Leixões. Neste lance, a nossa equipa não correu, não compensou convenientemente e sofremos o golo com um cruzamento para a nossa área onde os nossos defesas não conseguiram efectuar o corte. Um jogador da equipa adversária, descaído para o nosso lado direito da defesa desferiu um remate cruzado, inaugurando o marcador.
Fomos para o intervalo e na segunda parte, pura e simplesmente não estivemos em campo.
Agora resta-nos trabalhar para melhorar a nossa pontuação e a nossa classificação.
Agora é deitar mãos ao trabalho para regressar as vitórias.

Onde está o erro?!?!

Aqui está uma parte do nosso último jogo, disputado contra o Leixões S.C.

Queiram descobrir onde está o erro... Fico a espera dos vossos comentários...

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Longa ausencia

Depois das festas natalícias, voltamos ao jogos e voltamos a não conseguir um resultado positivo.
Infelizmente, não temos sido bafejados pela sorte que nos acompanhou até ao mês de Dezembro. Perdemos contra uma das equipas que efectuou uma bela primeira volta, com um lance duvidoso. Na jogada seguinte, temos a nosso favor uma jogada, também duvidosa e decidida de maneira diferente por parte de equipa de arbitragem. Arbitragem que, coincidencia ou não, tem sido, de certa forma nefasta para as nossas aspirações. Lembro que em 3 das últimas partidas, fomos sancionados com 3 penaltis que nos custaram 9 pontos (nestes jogos perdemos). Todos estes penaltis deixaram duvidas (muitas) a quem assistiu as partidas. Tudo isto começou no jogo com o Avintes, onde sem que nada o fizesse prever, um adepto acertou com uma bola no árbitro. Nós que nada tivemos com o sucedido temos vindo a ser prejudicados.
Sei que este blog não chega aos senhores árbitros, mas de qualquer maneira deixo aqui um pedido, em modo de desabafo. Não sejam tão vingativos (digo vingativos, pois sei que a classe da arbitragem é a mais corporativa do "mundo" do futebol), prejudicando deliberadamente (desde o jogo com o Avintes foram 4 partidas com muitos erros que deixam esta impressão) uma equipa que trabalha durante toda a semana, para ganhar os seus encontros no final de semana.
Aos adeptos, mais um pedido. Sejam cordiais, qb, para com as equipas de arbitragem, pois eles tentam fazer o melhor que podem e sabem.
No próximo final de semana temos um dérby da cidade de Matosinhos, entre o SCSH e o Leixões. Vamos trabalhar para conseguir os 3 pontos. Esta equipa do Leixões está diferente para melhor, mas nós somos capazes de vencer, como já o demonstramos durante este campeonato.